Squads

Conheça os Squads - equipes multidisciplinares e autônomas, e veja o que podemos aprender com esse modelo de organização.

Squads

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CONFIRA:

  • O que são squads?
  • As características de um squad
  • Benefícios do squad
  • A importância do squad para sua empresa
  • Empresas que usam squads
  • Como são estruturados os times na Spotify
  • Utilização de um sfotware para gestão de squads
  • Conclusão

Uma das maiores necessidades do século XXI é valorizar o potencial intraempreendedor dos profissionais.

O diferencial competitivo do negócio surge, também, quando a equipe é incentivada a empreender e se sentir parte importante do desenvolvimento do negócio.

Muitos gestores podem não se atentar a esses fatores e acabar descobrindo um gargalo: baixa produtividade e baixo comprometimento.

Se uma empresa quer obter excelentes resultados, é fundamental contar com uma equipe de alta performance. Para isso, dois elementos devem estar presentes.

O primeiro são as próprias pessoas: você precisa de profissionais com o perfil certo, em termos de competências.

O segundo elemento é a metodologia de organização da equipe. Entre as alternativas disponíveis, destaca-se a metodologia squad.

O que são squads?

O conceito fundamental por trás da metodologia squad é, como o nome sugere, o próprio conceito de squad. Esse termo em inglês pode ser traduzido como “esquadrão”, em referência às unidades de militares que são enviados a um combate.

Assim como um esquadrão militar, os squads são unidades – isto é, equipes – formadas para cumprir uma missão, atingir um objetivo específico. 

Modelos como os squads surgem com a necessidade de reinventar modelos antigos, atribuindo comunicação fluida, independência e descentralização na tomada de decisões (velocidade).

Neste time, as funções não são completamente imutáveis, permitindo aos colaboradores a absorção muito mais completa dos conhecimentos do negócio em diferentes áreas.

É comum que o squad seja adotado em startups, já que são organizações com times enxutos orientados a crescimento rápido. E essas são essas características que contribuem para a formação de pequenas equipes ágeis.

Dentro desse time não há supervisores ou gerentes, todos os profissionais se relacionam de forma horizontal, o que permite que eles se sintam mais valorizados, uma vez que não há uma hierarquia definida. 

Entretanto, dentro do squad há a existência do P.O ou P.M (Product Owner ou Product Manager) , que é o profissional responsável por gerir o grupo como um todo, mas isso não o coloca acima dos outros. 

Cada time é formado de acordo com a demanda, então não há regras. Dentro de um squad podemos ter profissionais de tecnologia, design, marketing, financeiro, recursos humanos e todos os demais departamentos presentes em uma organização. 

Mas isso não quer dizer que os projetos dos squads são isolados do resto da empresa, ao contrário. Cada sub-projeto em que trabalham tem como objetivo contribuir para o crescimento do objetivo geral da empresa. 

Leia também: a importância da Sprint na execução de Projetos

As características de um squad

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Cada time tem a autonomia para decidir qual problema deve ser solucionado. Contudo, os objetivos precisam estar bem alinhados às metas que a organização tem para aquele projeto.

Confira as características de um squad:

  • Multidisciplinaridade e colaboração;
  • Autogerenciamento (tomada de decisões mais veloz);
  • Rotação de funções (máximo aprendizado);
  • Pequenas equipes.

Como não há uma figura de liderança, já que os times são autogeridos, a divisão funcional causa uma ruptura nos modelos tradicionais de hierarquia das grandes empresas.

Porque squads são times pequenos?

Lei de Brooks é um conceito criado por Fred Brooks em 1975 em seu livro ” O mítico homem-mês”. Basicamente o autor diz que adicionar mais indivíduos a um projeto que já está atrasado, não irá torna-lo pronto mais rápido, mas pelo contrário, irá atrasar ainda mais.

Lawrence Putnam, figura conhecida no mundo dos softwares, dedicou parte de seu trabalho ao estudo sobre o tempo que as equipes gastavam para finalizar projetos. Nesse estudo, Lawrence concluiu que projetos com mais de vinte pessoas eram mais difíceis de ser finalizados do que projetos com até cinco pessoas.

Em vista disso, ele resolveu analisar 491 projetos de diferentes empresas e teve uma conclusão similar: projetos com 8 a 12 pessoas demoravam 25% a mais de tempo e demandavam mais empenho para serem terminados do que projetos com equipes de até 7 pessoas.

Jeff Sutherland em seu livro ”Scrum – a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo” aborda sobre a metodologia ágil e framework scrum.

O autor defende que as equipes das empresas orientadas a metodologia ágil, devem ter de 3 a 7 pessoas no máximo. Ainda que interfuncionalidade garanta grandes resultados, que devemos ter equipes grandes.

A razão disso, segundo Sutherland, se dá pois uma vez que todos os integrantes do time precisam conversar entre si, para saber o que o outro está fazendo e como está indo o andamento do projeto, quanto mais pessoas tiverem no grupo, mais tempo será gasto para haver essa inteiração entre as partes. Ou seja, mais tempo investido na tentativa de ficar a par de tudo = menos produtividade.

Para ele, ”a dinâmica da equipe só funciona bem em grupos pequenos”.

Os benefícios de um squad

Veja a seguir os principais benefícios desse modelo de gestão de equipes que promete trazer resultados rápidos e concretos:

Maior autonomia para os times

Autonomia é velocidade! Com uma equipe descentralizada, o squad não depende da disponibilidade da alta liderança na tomada de decisões.

Além disso, como se trata de uma equipe com alto conhecimento sobre o negócio, esse time possui mais assertividade em suas escolhas, obtendo um rápido desenvolvimento em relação aos demais times da empresa.

Como o squad é independente, esse modelo de equipe estimula o  intraempreendedorismo, iniciativa capaz de desenvolver o sentimento de “dono” dos colaboradores.

Maior integração entre setores

A integração entre os setores também é considerada um benefício e elimina as rixas entre departamentos. Os conflitos são minimizados e há um entendimento maior sobre as obrigações pertinentes a cada um deles.  

Com o squad, a realidade é: todos os colaboradores compartilham um único objetivo e os atritos são reduzidos. Se as metas forem alinhadas corretamente, os times entendem como seus papéis se complementam para alcançar objetivos em comum.

Profundidade nas entregas

Como o time obtém experiência com funções relacionadas ao negócio e que não necessariamente seriam desempenhadas por elas em um modelo tradicional, há proximidade com os pontos fortes, fracos e dores do produto, serviço ou processo.

Esse conhecimento é valioso para o desenvolvimento das entregas, que passam a ser orientadas aos conhecimentos retidos por esses profissionais.

Além disso, como a maior característica é a velocidade, é possível levantar e testar hipóteses com bastante rapidez – algo que nem sempre é possível numa empresa tradicional.

A importância de um squad para empresa

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Um squad tem geralmente até 7 membros e dentro dele deve-se ter todas as competências necessárias para gerir a demanda sem ajuda de ninguém externo. Claro que em alguns casos há exceções, mas o intuito dessa metodologia é concentrar os esforços na equipe selecionada para que o objetivo seja alcançado. 

Uma das empresas mais famosas na implementação da metodologia squad é o Spotify. No entanto, não são apenas as grandes empresas de tecnologia que se beneficiam do uso de squads como forma de organizar equipes.

A utilização de squads permite que os colaboradores envolvidos em uma das unidades tenham foco total na missão que lhes foi atribuída, em vez de dividir sua atenção entre vários projetos desconexos. 

Eles também têm a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento da missão do começo até o fim, o que traz um senso de propósito e engajamento muito mais forte.

Como os squads são multidisciplinares, eles contam com uma visão mais tridimensional dos projetos. Isso possibilita identificar com mais clareza onde estão os problemas, o que não está funcionando e precisa ser melhorado. Assim, é possível produzir entregas de qualidade superior.

Em resumo, a aplicação dos squads em qualquer empresa é um caminho para organizar equipes de alta performance, capazes de gerar entregas com maior qualidade e eficiência.

Se você ainda não está convencido do porquê de utilizar essa metodologia, vamos listar mais benefícios para você:

Comunicação

Com um grupo mais enxuto a comunicação é muito melhor entre os profissionais. Sem influência externa, o foco é maior no objetivo e isso também pode melhorar o relacionamento do time. 

Produtividade

Um time mais focado e concentrado = alta produtividade e entregas mais rápidas.

Capacitação

Com a multidisciplinaridade, você ganha colaboradores mais capacitados. Por haver uma troca intensa de conhecimento e experiência dentro da equipe, todos saem ganhando. Designers desenvolvem habilidades de vendas, programadores aprendem a criar conteúdo, vendedores despertam afinidade com criação e por  vai.

AGILIDADE

Nunca mais deixe de entregar um projeto fora do prazo. Aqui os processos não ficam parados por depender de outro setor, pois tudo e todos que você precisa para dar continuidade as suas demandas estão dentro da sua equipe. 

Motivação

Com um grupo autogerido e totalmente autônomo os profissionais se sentem mais motivados, e sabemos que pessoas motivadas trabalham melhor. 

Engajamento

A metodologia squad reforça uma cultura mais amigável na empresa, tornando os colaboradores mais engajados entre si. 

Aqui na AEVO por exemplo, toda vez que um contrato é fechado,  o responsável pela concretização da venda não toma os créditos somente para si, mas dá para toda equipe de vendas, e todos os outros colaboradores parabenizam o time como um todo por mais uma meta atingida. 

Empresas que usam squad

Como já citamos antes, a Metodologia Squad é bastante eficiente e vamos apresentar três empresas que utilizam ela como forma de trabalho. 

AEVO

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Aqui, na AEVO, nós utilizamos a metodologia squad dentro da nossa startup interna. O  AEVO Innovate, nosso software de gestão da inovação está em constante evolução.

Atualmente, estamos trabalhando em um novo módulo para  incrementar as funcionalidades do produto e atender ainda mais as necessidades dos nossos clientes. 

Dentro da nossa startup interna temos profissionais de design e tecnologia em constante movimento: eles estão sempre testando e validando hipóteses frente aqueles que realmente importam: os nossos clientes.

O Squad Iniciativas possui todos os profissionais necessários para a conclusão do nosso objetivo final: entregar ao mercado um software completo, personalizável e robusto para planejar, acompanhar e gerenciar projetos de inovação, podendo ser adaptado a qualquer metodologia existente.

E se uma nova metodologia for lançada? Nós nos adaptamos também.

Nubank

Exemplos de inovação disruptiva Nubank

Assim como o Spotify, o Nubank também é uma empresa que tem em sua estruturação o uso da metodologia squad. Em alguns vídeos institucionais da empresa,  podemos ver a forma em que as equipes trabalham, e é nítido a grande autonomia em que cada uma delas tem. 

Em 2015 o Nubank decidiu reformular seu modelo de negócios e implementaram os squads em sua organização.  

Lá,  cada squad tem pessoas de diferentes chapters (falaremos disso adiante) e como explica Tulio Calsaverini,  Product Manager de Growth da Nubank eles ”são cobrados para serem eficientes, efetivos, saudáveis e sustentáveis. A gente tem a autonomia para decidir como vai chegar lá”. 

A organização deles é similar como a que vimos no Spotify, e como exemplo citado pela própria Nubank em seu blog,  dentro de um squad de mídias sociais, há profissionais de comunicação e atendimento ao cliente. 

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Como são estruturados os times no Spotify

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Separamos um tópico especial para falar exclusivamente do Spotify!

Os squads no Spotify nem sempre foram estruturados dessa maneira. A empresa que antes adotava o framework  Scrum, conforme foi crescendo e aumentando o tamanho de colaboradores, percebeu que o Scrum não era mais o modelo ideal de trabalho, mas as práticas ágeis sim.

Em 2012 eles decidiram mudar a forma de organização da empresa e criaram os Squads. Primeiro, mudando a figura de  Scrum Master  para  Agile Coach  e depois de Time Scrum  para  Squads.

No Spotify, os squads focam em pequenas entregas a fim de evitar desperdício de tempo em longos projetos sem validação constante, que no final podem se tornar inviáveis.

A ferramenta de streaming musical é um dos casos de sucesso mais conhecidos no uso desta metodologia, afinal, foram eles que criaram e popularizam isso através de um  vídeo lançado em abril de 2014 por Henrik Kniberg, Agile Coach no Spotify.

Em 2014 a empresa tinha mais de 50 squads – quantos será que ela tem hoje?

Veja agora alguma das características dos squads no Spotify:

Internal Open-source model

Em tradução livre, ”Modelo de código aberto interno” é como uma biblioteca de conteúdo compartilhada.

Imagine que uma equipe A de tecnologia e software está trabalhando nas recomendações de playlists aos usuários do aplicativo, e para isso precisa desenvolver vários códigos de programação.

Uma outra equipe B, responsável pela indicação de novas músicas, precisa fazer algo similar ao primeiro squad, e então, ao invés de criar códigos do início ou pedir para equipe A, que pode estar ocupada com outras demandas, ela utiliza os já criados pela equipe de playlists.

Dessa forma, o trabalho ocorre de forma mais rápida e fluída, espalhando conhecimento entre equipes. Por mais que os squads sejam autônomos, isso não quer dizer que eles não podem compartilhar informações e trabalhar juntos, muito pelo contrário.

Release train & Feature toggle

Para organizar melhor os lançamentos do aplicativo, o Spotify definiu uma estrutura de trem de lançamento. Cada departamento tem um trem e possui uma periodicidade para lançar novos recursos, uma vez por semana ou uma vez a cada 3 semanas por exemplo.

Suponhamos que o trem 1 precise entregar 4 novos recursos, mas apenas 3 estão prontos. Ao invés de ele esperar para que o quarto recurso fique pronto, atrasando toda a entrega, esse trem parte para seu destino, e a funcionalidade 4 que ficou inacabada, é lançada junto com as outras, mas escondida com uma feature toggle (sem tradução exata).

Como Henrik Kniberg mesmo disse, pode parecer ruim lançar para o público ferramentas inacabadas que possam conter bugs, mas dessa forma a equipe pode identificar os erros mais rápido e consertá-los antes de finalizar o recurso.

Tribes

Um aspecto fundamental do modo como são aplicados os squads no Spotify é que, ao mesmo tempo em que eles são autônomos, eles também são fortemente alinhados.

A empresa acredita que o alinhamento não é um inimigo da autonomia; de fato, essas duas características são dimensões diferentes que podem coexistir.

Dentro dessa visão, os squads mais alinhados certamente são aqueles que compartilham objetivos similares e, por isso, precisam trabalhar com maior proximidade. Esses squads formam as  tribes , termo em inglês para tribos.

As tribes costumam realizar reuniões conjuntas e ter uma comunicação mais estreita no dia a dia, para trocar experiências e acompanhar o andamento do trabalho de cada squad.

Chapter

Como já vimos, os squads são equipes interdisciplinares. Porém, isso não significa que o Spotify não incentive o contato entre profissionais que compartilham a mesma especialidade. Para isso, existe o  chapter , termo em inglês que pode ser traduzido livremente como seção.

Todos os profissionais de uma certa especialidade, portanto, participam de um chapter, onde eles encontram uma figura de liderança que atua como seu mentor.

O propósito dos chapters não é desenvolver projetos, já que isso é feito nos squads. Em vez disso, são unidades voltadas ao desenvolvimento dos profissionais dentro de sua área de expertise. São grupos onde eles podem aprender uns com os outros.

No chapter há uma figura de liderança, que tem como responsabilidade treinar e ser uma espécie de mentor para os profissionais dos squads. 

Com o chapter, a comunicação entre colaboradores que atuam na mesma área se torna muito mais saudável e vantajosa, afinal, será um conjunto de profissionais trocando conhecimento, mas que fazem parte de diferentes squads. 

Guild

A metologia de squads no Spotify inclui ainda mais um elemento: a guild, ou guilda.

Uma guild pode reunir colaboradores que não estão nem no mesmo squad, nem na mesma tribe; e que também não participam do mesmo chapter.

Em outras palavras, ela atravessa a organização de maneira transversal e, assim, congrega profissionais que, talvez, não se encontrassem em nenhuma outra situação.

Justamente por esse motivo, as guilds proporcionam uma oportunidade valiosa para promover um ambiente ainda mais amplo e rico de comunicação e troca de conhecimentos entre os colaboradores da empresa.

spotify-squads

Utilização de um software para gestão de squad

Você sabia que as maiores empresas utilizam softwares para a gestão das suas equipes?  

A utilização de uma ferramenta de gerenciamento auxilia em diversos fatores. Melhora a organização de tarefas, otimiza o tempo e permite o acompanhamento de indicadores de sucesso. 

Quantas vezes você não precisou entregar um projeto que passou do prazo? 

O AEVO Innovate é um software de gestão da inovação em que além de gerenciar seu portfólio de projetos inovadores, promover um programa de ideias para engajar seus colaboradores, conectar-se com startups e universidades para proporcionar uma colaboração de inovação aberta, também te permite criar e gerenciar times de alta performance.

Conclusão

Usar a metodologia squad na sua empresa pode trazer muitos benefícios, mas por incrível que pareça há uma desvantagem: a falta de padronização. 

Cada time pode usar um editor de imagens diferentes, editor de código, forma de planejamento, mas isso também permite uma maior flexibilidade, então uma desvantagem pode se tornar vantagem. 

Com tudo que vimos, podemos dizer que a base de um squad saudável e produtivo é a confiança.  

Pode parecer assustador deixar tudo nas mãos de algumas pessoas sem uma liderança experiente para guiar todo o processo, mas você deve confiar nas pessoas que escolheu para trabalhar com você.  

Como disse o Spotify em seu vídeo, em tradução livre,  ”Por que contrataríamos alguém em quem não confiamos?” 

Aplicar essa metodologia exige uma mudança profunda em relação à forma tradicional como a maioria das empresas organiza suas equipes; não se trata apenas de formar squads, pois é preciso transformar a  cultura da organização. No entanto, os benefícios que ela pode trazer certamente justificam esse esforço de transformação.

Saiba como gerenciar seu squad com o AEVO Innovate:  clique aqui

Confira também:

Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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