Planejar e executar uma estratégia corporativa, de forma robusta, exige alguns procedimentos que servem como base. Dentre eles, entender como definir metas para uma empresa é uma das tarefas fundamentais, mas que também pode ser desafiadora.
Na falta das metas, a gestão do negócio atua de modo reativo – algo acontece, se busca a resposta – sem controle para guiar as operações na direção desejada.
Esse processo pode ser simplificado com algumas dicas de como definir metas, mas só vai produzir os resultados esperados se respeitarmos cada uma de suas etapas. Siga a leitura para saber mais.
O que são metas corporativas?
Cada empresa possui objetivos em diversas frentes. Ser referência em um nicho, aumentar o seu faturamento, impactar a sociedade, dentre outros diversos exemplos que podemos destacar aqui.
Os objetivos são sempre inspiradores, amplos e engajadores. Por isso, precisam de metas que tragam especificidade para a definição das ações estratégicas que guiarão a execução da estratégia.
As metas são os elementos mensuráveis, que quantificam, direcionam e medem os esforços para atingir os objetivos organizacionais, definindo de forma clara os resultados que a empresa irá buscar em um certo período.
Também podemos pensar nas metas como passos que levam ao nosso destino. Elas permitem avançar de modo seguro, entendendo os obstáculos e ajudando a evitar quedas ou atrasos durante o caminho.
Para entender mais detalhadamente sobre a diferença entre metas e objetivos, confira o vídeo abaixo:
Leia mais:
Gestão Estratégica: o que é, os 4 tipos e características
Então, como definir metas para a empresa?
Para compreender como definir metas com eficiência, é preciso ir muito além da escolha de números e seguir as boas práticas auxiliam na execução deste trabalho.
Essa tarefa envolve análise e planejamento, para que as metas sejam, de fato, uma ferramenta útil, contribuindo para o desenvolvimento da organização e atingimento dos objetivos corporativos.
Listamos os principais passos para definir metas com assertividade abaixo, são eles:
- Diagnóstico interno da empresa e definição de objetivos;
- Planejamento estratégico;
- Definição da metodologia;
- Criar suas OKR (objetivos e resultados-chave);
- Validar as metas com o modelo SMART;
- Aplicar o método GROW;
- Utilizar uma plataforma de gestão de metas.
1 – Diagnóstico interno e definição de objetivos
Em primeiro lugar, é essencial diagnosticar como está a empresa. Em termos financeiros, a sua posição de mercado ou competitividade por novos talentos.
É interessante basear esse diagnóstico em diversas escalas, desde uma análise envolvendo toda a organização, até o desempenho de uma equipe específica.
Tenha em mente que não há como definir metas realistas sem ter essa visão das dificuldades e oportunidades em torno do negócio.
A etapa inicial também vai definir objetivos, quase sempre pensando em termos de médio e longo prazo.
É uma definição de como a empresa deseja mudar ou evoluir nos próximos anos, criando um espaço entre o presente e o futuro.
Esse espaço será, então, preenchido com as metas, e, posteriormente, com os resultados concretos.
2 – Planejamento estratégico
O planejamento estratégico vai colher as informações que acabamos de levantar e transformá-las em um documento, que descreve o melhor caminho até os objetivos traçados.
É claro que esse documento não surge por mágica, e será preciso reservar algum tempo para explorar as opções disponíveis, considerando os riscos e oportunidades em cada uma delas.
Com um planejamento estratégico em mãos, podemos criar planejamentos táticos, voltados ao papel de um departamento, equipe ou processo; e operacionais, definindo uma sequência de ações concretas – os passos até o destino.
Cada ação será uma meta, com começo, meio e fim, que permita o avanço consistente da empresa.
3 – Definição da metodologia
Pela importância dessa tarefa, organizações no mundo inteiro se dedicam a entender como definir metas de modo mais eficiente.
Essa busca gerou uma série de metodologias, que podem ser implementadas de modo integral ou adaptadas para se encaixar no seu negócio.
Conheça três das principais delas, e mais utilizadas por organizações em todo o mundo, na sequência:
OKR
A metodologia OKR (Objectives and Key Results – Objetivos e Resultados-Chave), permite uma transição dinâmica entre objetivos e metas, por meio da fórmula “eu vou (objetivo) medido por (conjunto de resultados-chave)“.
Ela começa pela escolha de uma direção que a empresa ou a equipe deseja tomar, e parte para a seleção de pequenos passos, que contribuem para o resultado final.
Uma vantagem desse modelo é o foco no que realmente importa para cada objetivo: quais ações são indispensáveis se desejamos alcançar esse destino, e como elas podem ser medidas.
Leia mais em:
Exemplos de OKR que você precisa conhecer
Metodologia SMART
O termo SMART é um acrônimo que define cinco características de alto valor para traçar as metas do seu negócio.
A sigla corresponde a: Specific (Específica), Measurable (Mensurável), Achievable (Alcançável), Relevant (Relevante), and (e) Timely (Temporal).
Se a meta não se encaixa em um desses atributos, pode ser que ela não faça sentido para a empresa, ou precise de ajustes para contribuir com os resultados da organização.
Por oferecer esse “checklist”, ela é uma ótima porta de entrada para empresas que estão transformando a definição de metas em um processo, filtrando claramente as que cumprem os requisitos ou não.
Uma vantagem desse método é a autonomia que oferece para colaboradores e times.
A empresa pode apresentar os seus objetivos, definidos no planejamento estratégico, e deixar algum espaço para que os profissionais e gestores entendam como definir metas relevantes à sua realidade.
Leia mais em:
10 exemplos de metas SMART para aprender como aplicar
GROW
O modelo GROW é um sistema que cumpre as demandas vistas anteriormente, de diagnóstico e planejamento, indo além para descobrir as melhores formas de atingir os objetivos da empresa.
Este acrônimo representa Goals (Objetivos), Reality (Realidade), Options (Opções) e Will (Vontade).
Tudo começa pela definição de objetivos, onde a organização quer estar em 1, 2 ou 10 anos, e quais áreas devem receber mais foco ao longo do processo.
A “Realidade” investiga o momento atual da empresa, o que ela tem feito para atingir esses objetivos, quais ações estão atrapalhando o resultado, quais recursos estão disponíveis, e assim por diante.
As “Opções” descrevem os meios possíveis, buscando traçar mais de um caminho para realizar comparações entre os riscos e vantagens de cada um.
A organização também pode se aprofundar em um dos planos, tendo os outros como rascunho para implementar mais rápido se a estratégia inicial falhar ou o cenário mudar.
A etapa final é a resolução de questões práticas: quem vai fazer o quê, quando e com quais recursos.
4 – Tenha uma plataforma de gestão de metas e estratégia
O uso de softwares inovadores podem facilitar e auxiliar tarefas como definir metas para empresas, ou acompanhar a sua implementação, para garantir os resultados que se espera.
Uma plataforma de gestão de estratégias e metas como o AEVO permite conduzir esse processo, da análise de cenários à seleção de objetivos, e daí até a execução de iniciativas, utilizando, principalmente, a metodologia OKR.
Essas ferramentas possuem diversas vantagens como a atualização automática de informações, o acesso remoto, e a facilidade para a equipe participar do processo estratégico com mais transparência.
Além disso, com uma plataforma desse tipo, a empresa consegue aumentar o engajamento dos colaboradores e manter as execuções alinhadas aos objetivos estratégicos do negócio.
Conclusão
Agora que você já sabe como definir metas da maneira correta pode contribuir para o sucesso de uma organização, é hora de escolher a metodologia mais interessante para implementar ao seu negócio.
Se você deseja contar com uma plataforma de gestão de estratégia e inovação, solicite uma demonstração gratuita e descubra como a AEVO pode ajudar sua empresa a definir e mensurar cada meta.