No passado, era possível que uma pessoa se educasse, entrasse em uma profissão e continuasse nela por toda a vida, sem grandes alterações nas competências necessárias para desempenhá-la.
Mas já deu para perceber que essa realidade ficou para trás, não é? Tudo no mundo vem evoluindo de maneira acelerada.
Nos últimos anos, temos visto uma explosão de avanços tecnológicos que provocam alterações, inclusive, na forma como se trabalha. Elas são a base para a conversa cada vez mais intensa sobre as competências do futuro.
As profissões que você conhece hoje podem nem existir mais nos próximos 10 anos.
E as hard skills que são tão requisitadas agora? Bom… logo, logo, muitas também se tornarão obsoletas. No lugar delas, novas formas de trabalho irão surgir, assim como diferentes competências serão necessárias.
A grande certeza é que os profissionais devem se garantir através do aprendizado constante das competências do futuro.
O que são as competências do futuro?
As competências do futuro são as habilidades que estarão na mira do mercado nos próximos anos. Elas serão influenciadas especialmente pelas inovações tecnológicas, que irão desafiar os seres humanos de diversas formas.
Em meio a uma revolução digital – a chamada indústria 4.0 – tudo muda tão rápido que o prazo de validade das habilidades também fica mais curto.
Nesse mundo de alta tecnologia haverá também alta demanda de capacidades, por isso, os profissionais precisarão sempre atualizar suas skills, além de inserir outras novas no seu repertório.
Isso significa que a ideia de aprendizado contínuo ao longo da vida, ou LifeLong Learning, vai estar mais presente que nunca daqui em diante, pois é esse modelo que irá sustentar o ganho das competências do futuro, seja agora ou quando esse futuro chegar para nós.
Falar em Lifelong Learning é afirmar que o aprendizado nunca tem fim. Ou seja, por mais que estudemos, concluamos cursos, ganhemos uma certificação atrás da outra, sempre haverá conhecimentos para adquirir e habilidades para ampliar.
O Lifelong Learning também consiste em ir além da educação formal, é uma busca voluntária por conhecimento, que parte da vontade e iniciativa do indivíduo de continuar se desenvolvendo. E é assim que deveremos ser futuramente.
Competências de profissionais do futuro
A implementação de inteligência artificial, robótica, computação em nuvem, etc, já vinha acontecendo há alguns anos dentro das organizações, mas a pandemia deu um susto nas companhias ao redor do mundo, forçando todas a pisar no acelerador da transformação digital.
Em outubro de 2020, o Fórum Mundial da Economia reportou (a partir da análise do impacto que o mercado sofreu no primeiro ano pandêmico) uma série de competências que serão prioridades entre os profissionais no futuro.
De acordo com o relatório, as competências do futuro serão habilidades que permitam aos profissionais trabalharem de forma conjunta com a tecnologia, ou fazendo o que as máquinas não são capazes de fazer – como inovar.
A inteligência artificial e outros sistemas digitais são programados para realizar tarefas de maneira ágil e muito mais precisa do que o ser humano consegue.
No entanto, existem características humanas que elas não conseguem replicar.
Características como inteligência emocional e social, por exemplo, não estão na lista do que a tecnologia vai substituir.
Elas são capacidades unicamente humanas e indispensáveis em qualquer ambiente corporativo, não importa de que época estamos falando.
Entre as competências do futuro listadas pelo relatório do fórum mundial de economia, muitas se encaixam nessas áreas, como:
- Colaboração;
- Julgamento e tomada de decisão;
- Inteligência emocional;
- Gestão de equipes;
- Solução de problemas complexos;
- Pensamento crítico;
- Orientação para servir;
- Flexibilidade cognitiva.
Habilidades técnicas
Entre as competências do futuro também figuram algumas habilidades técnicas, ou hard skills, cuja aquisição vem ao longo da vida através de estudo, capacitação, atualização e prática.
São essas habilidades que determinam o alcance do seu trabalho, então é preciso estar atento aos avanços científicos, tecnológicos e às tendências de mercado para saber como você deve se adequar às demandas.
Em espaços de trabalho automatizados, as pessoas compartilharão sua rotina com sistemas digitais que exigirão capacidades particulares – a área de TI, nesse sentido, é um dos campos mais abertos às competências do futuro.
Habilidades comportamentais
Outras habilidades fundamentais nos profissionais do futuro estão vinculadas ao comportamento e emoções humanas, um fator precioso em ambientes tão automatizados.
Dessa forma, as chamadas soft skills serão cada vez mais valorizadas, pois a presença do aspecto subjetivo dos indivíduos constrói um espaço que ultrapassa o lado operacional.
No ambiente corporativo, características como empatia, comunicação e criatividade favorecem a organização, as relações interpessoais e o trabalho coletivo.
Importância do pensamento inovativo
Não restam dúvidas que o pensamento voltado para a inovação será uma das mais presentes competências do futuro. Na verdade, no mundo corporativo atual esse já é um diferencial muito desejado.
A tendência é que em alguns anos esse seja um aspecto básico no perfil dos profissionais de todas as áreas, como uma garantia de que eles trabalharão lado a lado com a tecnologia, fazendo algo que o ser humano faz da melhor forma: pensar de maneira única.
No contexto organizacional, as transformações que a tecnologia causou à nossa volta demandam que as empresas acelerem o passo e renovem seus processos, produtos e serviços com frequência.
Essas atualizações dependem muito das ideias de indivíduos criativos, que pensam fora da caixa e enxergam oportunidades em todos os lados.
Criatividade e pensamento crítico são duas habilidades cognitivas que caminham juntas para conduzir a capacidade de um profissional em inovar.
Com elas, ele pode observar as situações de uma maneira ampla e contextual, e, a partir disso, elaborar hipóteses e projetar soluções.
O pensamento inovativo, portanto, é imprescindível para atingir objetivos em um mundo que tem sede de novidade, que tem expectativas cada vez mais elevadas e que lança desafios a todo momento é uma competência para explorar, e criar o futuro.
Conclusão
As competências do futuro consistem no aprendizado e atualização contínua de habilidades técnicas, cognitivas e comportamentais. Essas são habilidades que estarão sob alta demanda no futuro, pois o desenvolvimento econômico dependerá delas.
De forma acelerada, as tecnologias tomaram conta dos ambientes corporativos para o bem, e foram responsáveis pelas mudanças que estamos testemunhando.
Com elas, os processos se tornam muito mais ágeis e produtivos, como a gestão da inovação, que com o suporte de softwares como o da AEVO Innovate, passa a gerar resultados mais expressivos para o negócio.
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