Ecossistema de inovação

Conheça o Ecossistema de Inovação: um ambiente com uma troca rica de experiências, recursos e tecnologia, em busca de inovação.

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO

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CONFIRA:

  • O que é Ecossistema de Inovação
  • Quem pode participar de um Ecossistema de Inovação?
  • Por que investir em um Ecossistema de Inovação?
  • Vantagens de um Ecossistema de Inovação
  • 5 Pilares de um Ecossistema de Inovação
  • Como começar um Ecossistema de Inovação na sua empresa
  • Como tirar valor dessa parceria?
  • Centros de Inovação: Gerando valor para o ecossistema
  • Principais centros de inovação no Brasil
  • Conclusão

Você sabe o que é ecossistema de inovação? No mundo corporativo, de maneira geral, os resultados obtidos em trabalhos de equipe são sempre superiores aos produzidos individualmente.

Na inovação também é assim. Por essa razão, é muito mais produtivo criar um ecossistema, do qual várias empresas possam participar juntas a fim de gerar ideias – e também, tira-las do papel.

O que é ecossistema de inovação?

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Para entender o que é ecossistema de inovação, vamos voltar ao conceito original.Na biologia, o termo ecossistema refere-se ao conjunto de componentes bióticos (animais, plantas, fungos e outros) e abióticos (água, solo e outros) que povoam uma determinada região e às interações que eles estabelecem entre si. No mundo corporativo, esse termo também pode ser aplicado em várias situações; entre elas, nos diálogos sobre inovação.

Um ecossistema de inovação é um conjunto de empresas – e, eventualmente, outros parceiros, como universidades – que se aliam para promover um ambiente que favoreça a inovação, bem como as relações estabelecidas entre elas no âmbito dessa parceria. Um bom exemplo são os parques tecnológicos.

Esse conceito está bastante vinculado com outro, que já abordamos aqui: a inovação aberta, que consiste em uma abordagem mais participativa e descentralizada do processo de inovação, com envolvimento de partes externas à organização, como clientes, fornecedores, entre outros.

Quem pode participar de um ecossistema de inovação?

Quando apresentamos o conceito de ecossistema de inovação, utilizamos o termo “agentes” propositalmente, porque não são apenas as empresas que podem tomar parte.

Outros possíveis participantes são o Estado, as startups, os próprios empreendedores, as universidades, as corporate ventures, as aceleradoras e incubadoras.

Um mesmo ecossistema pode ter uma boa variedade de agentes, e isso é algo positivo, já que cada um deles está apto a colaborar de maneiras diferentes.

O Estado tem a seu favor o fato de ser o produtor e aplicador de normas. Ele pode criar leis e regulações que facilitam o avanço de propostas inovadoras. Por isso, é muito positivo que ele esteja envolvido nos ecossistemas; do contrário, as normas produzidas, em vez de facilitadoras, podem acabar sendo limitantes para a inovação.

As universidades tem a seu favor o fato de ser o berço da produção de conhecimento científico, contando com recursos humanos e materiais alinhados com o que existe de mais atual em diversos campos, de engenharia genética a tecnologia da informação.

Já as startups são negócios estruturados em torno de uma cultura de inovação, na qual agilidade e escalabilidade são elementos fundamentais.

As empresas tradicionais por sua vez, contam com recursos que viabilizam a implementação de grandes projetos, mesmo aqueles com retorno em longo prazo.

Por que investir em um ecossistema de inovação?

Agora, que você já sabe o que é ecossistema de inovação, provavelmente está considerando se vale a pena fazer o esforço que é necessário para construí-lo. Afinal, ao contrário dos ecossistemas da biologia, este não se forma sozinho.

A resposta é: sim, esse esforço vale a pena, e o motivo central é que o ecossistema de inovação torna a inovação heterogênea.

Ele abre espaço para a participação de mais pessoas, que têm histórias e visões diferentes. Assim, é possível atingir resultados que nunca seriam vistos em um esforço individual.

Imagine, por exemplo, um ecossistema de inovação reunindo empresas de desenvolvimento de software, indústria química, varejo e mercado financeiro. Os perfis dos colaboradores de cada uma delas são completamente distintos.

Você já deve ter ouvido a frase ‘’pense fora da caixa’’, e é exatamente o que o ecossistema de inovação propõe. Reunindo essas pessoas para trabalhar em conjunto surgirão ideias únicas – muito mais revolucionárias do que aquelas que surgem quando eles permanecem apenas dentro de suas “caixas”.

É claro que não basta colocar as pessoas dentro de uma sala e torcer para que a inovação apareça. É preciso haver organização para todo o processo: a geração de ideias, a consolidação em planos, a execução.

A colaboração entre vários agentes, e entre os profissionais que os representam, permite reunir histórias e visões diferentes para propor soluções aos problemas enfrentados. Essas soluções são um resultado de uma combinação única, e não poderiam ser produzidas individualmente.

Um caso interessante é o Centro de Inovação e Tecnologia criado pela Nestlé, em parceria com o AEVO Innovate. Como parte das atividades desse CIT, são apresentados desafios de inovação para que startups trabalhem em conjunto na elaboração de soluções.

O software AEVO Innovate atua como a ponte que conecta todos os stakeholders para que eles possam trabalhar juntos de forma mais efetiva.

Assim, por meio do processo de inovação aberta, essas startups conseguem chegar a soluções que não seriam sequer imaginadas, ou não teriam viabilidade, se trabalhassem individualmente.

Vantagens de um ecossistema de inovação

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Contar com um ecossistema de inovação, em vez de fazer esforços para inovar sozinho, traz importantes vantagens para as empresas.

O contato com parceiros permite uma troca de percepções e experiências muito rica dentro do ecossistema. Essa troca, por sua vez, abre portas para que os profissionais envolvidos alcancem um nível de capacitação cada vez mais alto.

Além disso, a colaboração e co-criação para o desenvolvimento de inovações permite ampliar o networking de forma rápida e desenvolver relacionamentos de valor.

Mas não pense que se trata apenas de ideias; as várias empresas que compõem o ecossistema contam com diferentes recursos e, unindo essas possibilidades, conseguem viabilizar a execução de projetos mais ousados e ambiciosos.

5 Pilares de um ecossistema de inovação

1 - Educação

Soumitra Dutta, professor em universidades renomadas dos Estados Unidos, aponta a educação como o principal pilar de um ecossistema de inovação.

Porém, não a educação como ela existe hoje; segundo o professor, é necessário realizar uma reforma, para que a educação tenha maior foco em assuntos STEM – sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharias e Matemática, as quatro áreas do saber que são centrais para a inovação.

Quando falamos em educação, o grande foco é o Ensino Superior. Porém, para que esse pilar seja sólido, é claro que deve haver uma melhoria do ensino de base. Afinal, se os estudantes chegam despreparados à universidade, não terão a autonomia do pensamento que é necessária para inovar.

Dutta também reforça a importância de que o país conte com universidades de alta qualidade, com boa infraestrutura, recursos e corpo docente. Outro aspecto que ele destaca é a necessidade de desenvolver programas de intercâmbio; nesses programas, o contato dos alunos com outras realidades e com pessoas de diferentes backgrounds alimenta o processo criativo dos jovens.

Essas experiências vão ajudá-los a enxergar problemas e oportunidades e pensar em soluções “fora da caixa”.

2 - Instituições e políticas públicas

O segundo pilar apontado por Dutta é a criação e manutenção de instituições e políticas públicas que facilitem e organizem a inovação em nível nacional.

Para isso, é preciso que a liderança política do país priorize a inovação dentro do seu plano de governo. No Brasil, uma ponta desse pilar já foi vista, no campo da regulamentação, com a promulgação do Marco Regulatório da Inovação.

Esperamos ver mais iniciativas como essa, que estabelecem parâmetros para boas práticas de inovação. Podemos dizer que, além de regulamentar, elas também oferecem uma forma de orientação os empreendedores iniciantes.

Em termos de políticas públicas, também merece destaque a facilitação do crédito ou, até mesmo, a criação de programas de aporte para P&D em setores de grande interesse social. 

O motivo é claro: a disponibilidade de recursos financeiros ainda é um grande obstáculo para a inovação fora das empresas de grande porte. Para criar um verdadeiro ecossistema de inovação, esse obstáculo deve ser derrubado.

3 - PMES e empreendedores

O terceiro pilar para o ecossistema de inovação são os empreendedores e as PMEs no país. Portanto, é necessário criar condições favoráveis para a multiplicação de ambos.

Essa observação é válida do ponto de vista do governo, que deve tomar medidas para assegurar que os brasileiros não desistam de empreender nem levem suas ideias para outro lugar. Sob outra perspectiva, também é válida do ponto de vista das próprias empresas, que devem tomar medidas para que os profissionais com perfil empreendedor (ou intraempreendedores, no caso) não abandonem o negócio.

Em grande parte, a missão de atrair e reter empreendedores no ecossistema de inovação nacional depende de não criar grandes entraves. Não se trata de manter a atividade desregulamentada, mas evitar que as PMEs inovadoras encontrem grandes entraves para entrar no mercado.

4 - Conexões facilitadas

Você se lembra que o ecossistema de inovação é formado pelas relações complexas entre universidades, empresas e governo? Pois bem, segundo Dutta, um dos pilares do ecossistema são as conexões facilitadas entre esses personagens.

Por exemplo, é necessário criar programas de cooperação para que o saber desenvolvido na universidade possa receber uma aplicação prática na indústria.

Perceba que não estamos falando de iniciativas esparsas, mas de uma parceria contínua e consistente para a inovação. As conexões também devem extrapolar o ecossistema, facilitando o acesso ao conhecimento global.

Um exemplo de iniciativa nesse sentido é a plataforma Coursera, por meio da qual universidades disponibilizam cursos online, livres para usuários de qualquer parte do mundo.

Assim, um empreendedor brasileiro pode aprender sobre assuntos que vão ajuda-lo a inovar com professores de universidades dos EUA, da Europa, até mesmo da Ásia.

5 - Marca e celebração

Chegamos ao pilar final, que pode ser dividido em duas partes. A primeira parte diz respeito à construção de marca do ecossistema de inovação, para divulgar o ecossistema nos mercados em que pretende atuar. A segunda, diz respeito à celebração dos empreendedores bem-sucedidos – o que, no final das contas, contribui para a construção da marca do ecossistema.

Esse pilar tem tudo a ver com um assunto que já foi bastante discutido aqui no blog: a inovação só pode acontecer a partir dos profissionais. Ao mesmo tempo, os profissionais do século XXI preferem trabalhar em organizações inovadoras.

Por isso, ao construir uma marca e celebrar os empreendedores, todo o ecossistema coloca-se na posição ideal para atrair profissionais que vão impulsionar a inovação.

Um case interessante: nas universidades americanas, é comum que pessoas de renome apresentem palestras de abertura para as turmas de calouros. 

Na universidade de Stanford, conhecida por seus cursos focados em STEM, Steve Jobs, fundador da Apple e da Pixar, fez uma palestra de abertura em 2005.

Para os alunos, esse certamente foi um momento inspirador; para as empresas representadas por Jobs, foi uma oportunidade de se conectar com um grupo de estudantes de alto potencial. Ou seja, a Apple construiu uma ponte para trazer esses estudantes para sua equipe no futuro.

Esse é o tipo de ação que ajuda a criar um ecossistema de inovação não apenas hoje, mas também em longo prazo.

Como conclusão, Soumitra Dutta afirma que é possível ter sucesso na criação de um ecossistema de inovação; e a transformação pode ocorrer rapidamente. 

No entanto, para isso, o país precisa contar com uma liderança forte, visionária, e corajosa para alinhar todas as partes envolvidas. Dessa maneira, o Brasil finalmente poderá assumir uma posição relevante no cenário global da Era da Indústria 4.0.

Como começar um ecossistema de inovação na sua empresa?

Saber o que é ecossistema de inovação é ótimo; colocar em prática na sua empresa é ainda melhor. Para começar, um bom caminho é seguir esses quatro passos.

1. Defina suas necessidades e objetivos

O primeiro passo é entender quais são as motivações da sua empresa para investir em parcerias.

Nós apresentamos aqui um motivo geral pelo qual o ecossistema de inovação é importante, mas você precisa olhar para dentro da sua organização e encontrar suas motivações específicas.

Um ponto fundamental é entender qual é a posição atual da empresa, dentro de uma escala de maturidade em inovação. Isso vai ajudar a estabelecer quais são suas necessidades.

Em alguns casos, a necessidade imediata é obter inspiração para novas ideias; em outros, trata-se de identificar tendências, ou se já é o momento de encontrar apoio para a execução.

Além disso, não se esqueça de também refletir sobre o que a sua empresa pode oferecer aos parceiros. Pois em um ecossistema, as interações devem beneficiar a todos.

2. Analise as opções

O segundo passo consiste em mapear as relações da organização – tanto as que já existem, devido a colaborações passadas, quanto as que podem ser estabelecidas – para identificar potenciais participantes para o ecossistema.

Nesse momento, concentre-se em reconhecer parceiros que estejam alinhados com as necessidades da sua empresa e que possam ter interesse no que ela tem a oferecer. O objetivo é tornar os próximos passos mais assertivos, levando a proposta a empresas que têm maior chance de aceitá-la.

Uma boa opção é encontrar startups que possam auxiliar sua demanda. Com o AEVO Innovate, você tem a possibilidade de se conectar com inúmeras startups, lançar desafios e fazer todo o gerenciamento em uma única plataforma.

3. Escolha seus parceiros

Depois do esforço de reconhecimento, o terceiro passo consiste em escolher, de fato, aqueles que irão continuar a jornada com você.

Para isso, você deve elaborar um planejamento para atrair, engajar e reter relações com cada um deles. Em outras palavras, é a hora de pensar em qual será o formato desse ecossistema de inovação e, consequentemente, refletir sobre porque seus parceiros escolhidos devem querer participar dele.

Uma boa prática, nesse momento, é determinar objetivos de curto e longo prazo. Assim, os parceiros poderão avaliar se estão alinhados com essas propostas.

4. Estruture seu ecossistema de inovação

O último passo é a estruturação. Estabeleça KPIs que possam ser utilizados para avaliar o progresso das atividades. Acompanhe esses indicadores para aprender sobre a dinâmica do ecossistema de inovação e identificar oportunidades de melhoria ao longo do tempo.

Além disso, não se esqueça de que o ecossistema de inovação é um ambiente de colaboração. Por isso, a visão dos parceiros sobre o progresso da iniciativa e os rumos que devem ser tomados é extremamente importante.

Como tirar valor dessa parceria?

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Agora, vamos ao ponto principal: uma vez que o ecossistema de inovação esteja estabelecido, como ele permite tirar o máximo de valor das relações criadas?

Um dos melhores exemplos está na conexão entre empresa e universidade. Os estudantes envolvidos na parceria são talentos em desenvolvimento, e podem ser integrados futuramente à equipe de profissionais da empresa.

Desta forma, tanto a universidade é beneficiada, pois tem a oportunidade de encaminhar seus alunos para o mercado de trabalho, quanto a empresa, pois tem mais facilidade para atrair jovens profissionais com experiência e potencial.

Outro bom exemplo está na relação entre empresa tradicional e startup. O caso da Nestlé, que já foi mencionado, ilustra essa relação.

A empresa tradicional é beneficiada porque pode aprender e incorporar a cultura de inovação, que é um traço marcante das startups. Enquanto isso, a startup é privilegiada por ter acesso à estrutura e aos recursos da empresa tradicional.

Esses são exemplos específicos. Porém, falando de maneira mais geral, toda iniciativa que envolve a criação de um ecossistema de inovação e o processo de inovação aberta apresenta oportunidades para tirar muito valor das relações estabelecidas.

O motivo é que essas iniciativas são fundadas no networking entre profissionais e equipes de origens diversas. Essa conexão envolve a troca de conhecimentos, experiências e ideias – que, por si mesma, já tem um alto valor.

Para completar, ainda é possível tirar outro tipo de valor das relações estabelecidas no ecossistema de inovação. Estamos falando do valor de mercado, ligado ao branding da empresa.

Ser uma organização inovadora é um traço desejável, na perspectiva do mercado. Ele está associado com muitas questões positivas, desde a sustentabilidade (empresas inovadoras encontram maneiras de conduzir seus negócios causando menos prejuízos ao meio ambiente) até a lucratividade (empresas encontram maneiras de aumentar suas margens de lucro sem prejudicar sua posição frente aos concorrentes).

Por isso, o fato de participar ativamente de um ecossistema de inovação e estabelecer relações sólidas dentro dele ajuda a empresa a construir uma reputação de organização inovadora, que vai beneficiá-la nos negócios.

Essa reputação pode ser um fator decisivo para atrair novos talentos para a equipe, obter apoio de investidores, fechar negócios com clientes ou estabelecer contratos com fornecedores.

Tudo isso, a partir do fato de que a empresa toma parte em um ecossistema de inovação.

Centros de inovação: gerando valor para o ecossistema

Para incentivar a inovação, é comum que diferentes agentes se reúnam em um ambiente comum, onde eles podem trocar ideias e experiências para encontrar soluções únicas, que não seriam possíveis em um trabalho individual. Um desses ambientes são os centros de inovação.

Mas, antes de abordar os casos concretos, vamos esclarecer o conceito por trás de um centro de inovação.

Não se trata apenas de um espaço físico, mas de um ambiente que reúne as condições ideais para motivar, informar e conduzir seus participantes a compartilhar, conduzir e cocriar.

Em outras palavras, não basta colocar empresas e startups juntas em um mesmo local para que elas realmente comecem a trabalhar colaborativamente para a criação de soluções inovadoras.

É preciso oferecer a elas os incentivos e instrumentos para isso, começando por uma cultura de inovação em comum. Esse é o propósito do centro de inovação.

É interessante notar que os centros de inovação estão fortemente relacionados com outro conceito que já abordamos em conteúdos anteriores: o ecossistema de inovação.

Podemos dizer que o ecossistema de inovação é o conjunto de agentes que se reúnem para formar um ambiente de fomento à inovação e as relações entre esses agentes. Esse ambiente pode assumir várias formas, dentre as quais, a de um centro de inovação.

Assim, o centro de inovação é um dos tipos de ecossistema de inovação.

Principais centros de inovação do Brasil

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O primeiro exemplo de centro de inovação que queremos destacar é o caso do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) da Nestlé, inaugurado em outubro de 2020 e localizado dentro do Parque Tecnológico São José dos Campos, em São Paulo.

A empresa concretizou esse projeto em parceria com a  AEVO Innovate. Uma das iniciativas do CIT é a chamada de startups para desafios de inovação.

Nestes desafios, as startups parceiras trabalham em um processo de  open innovation, criando soluções conjuntamente.

GS1 Brasil

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A GS1 Brasil também criou seu próprio Centro de Inovação e Tecnologia (CIT), inaugurado em 2014 e localizado em Pinheiros, na capital de São Paulo. A inspiração para esse centro foi o Knowledge Center da GS1 Alemanha.

O foco do CIT da GS1 Brasil é ser um espaço para o desenvolvimento de soluções com base em tendências tecnológicas para a otimização de processos, por meio da automação, na cadeia de abastecimento. Devido ao sucesso da iniciativa, o CIT também é considerado uma vitrine do que existe de mais inovador nessa área.

Google Startups

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O Google Startups é o projeto de Centro de Inovação da gigante da internet, Google. Ele conta com vários Campus ao redor do mundo, estando presente em 125 países.

O grande diferencial desse projeto é permitir que startups se reúnam para solucionar problemas complexos, oferecendo acesso aos recursos do Google. Além das startups, aceleradoras também participam do projeto, colaborando na estratégia para escalar negócios.

InovaBra

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O Bradesco criou o centro de inovação Inovabra, que tem o objetivo de promover inovação dentro e fora da organização, por meio do trabalho colaborativo com outras empresas, startups, investidores e mentores.

Um aspecto interessante desse projeto é a diversidade nos participantes. No Inovabra, estão presentes startups com foco nos segmentos de turismo, agricultura, mobilidade urbana, recursos humanos, soluções para varejo, entre outras.

Ttecnopuc

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O Tecnopuc é o centro de inovação da PUCRS, um bom exemplo de iniciativa que parte das universidades, em vez de partir de uma empresa.

Com atuação em duas localidades no Rio Grande do Sul, Porto Alegre e Viamão, ele conta atualmente com mais de 180 participantes, entre instituições acadêmicas, privadas e do Estado.

Esse centro não tem apenas o objetivo de promover a inovação, mas também de atrair e desenvolver talentos. Essa é uma característica condizente com o propósito da universidade.

Além disso, beneficia todos os envolvidos, pois as outras organizações participantes passam a ter acesso a essa fonte de profissionais altamente qualificados e podem integrá-los às suas equipes.

Na criação de um centro de inovação, a grande vantagem é a confluência de agentes com características heterogêneas. No entanto, para que esses agentes possam trabalhar juntos de maneira eficiente, é preciso haver uma infraestrutura que viabilize a colaboração.

Esse é um dos papeis da  AEVO Innovate, plataforma que otimiza a comunicação e a gestão de todo o processo de inovação, desde a geração de ideias.

Além disso, devido a seu papel ativo no cenário nacional da inovação, mantendo relações com as principais empresas e startups do país, o AEVO Innovate também pode ajudar as organizações que desejam formar um centro de inovação. Ele atua formando a  ponte entre as empresas e as startups, permitindo criar as parcerias certas para cada tipo de demanda.

Conclusão

Uma mensagem central que você deve levar desta leitura é que, para a inovação acontecer, a oportunidade de realizar trocas entre grupos heterogêneos de empresas e profissionais é fundamental.

O ponto principal é que, da mesma forma que a heterogeneidade entre os participantes do ecossistema é benéfica para a inovação, as relações em si também são benéficas para os agentes, tanto direta quanto indiretamente.

Ou seja, fazer parte de um ecossistema de inovação só traz benefícios a quem está presente nele.

Lembre-se: Não podemos gerar inovação apenas entre pessoas que pensam da mesma forma.

Se você tem interesse em começar um ecossistema de inovação e aproveitar todos os benefícios da inovação aberta, fale com um especialista e conheça mais sobre como o AEVO Innovate pode te ajudar nessa jornada.

Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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