Fan token: o que é e qual seu impacto na inovação?

E se você pudesse comprar um jantar com o jogador Messi através de criptomoedas? Conheça o Fan Token e como ele está revolucionando o esporte.

Os ativos digitais são o próximo grande passo da digitalização. Você provavelmente já ouviu falar sobre as criptomoedas e os NFTs, duas classes desses ativos, mas talvez ainda não saiba que eles estão invadindo o campo dos esportes, com a popularização do fan token.

Antes de entendermos o que é fan token, é importante analisar o que define um token e como ele se diferencia das criptomoedas.

A palavra token é usada para representar algum ativo financeiro, ou seja, um bem que tenha valor no mercado, podendo estar na forma de contratos, moedas e propriedades. Os NFTs (Non-Fungible Token) são o exemplo mais conhecido hoje, e transferem a posse de “objetos” digitais únicos, como obras de arte e itens de jogos.

Em resumo, o token pode servir como dinheiro, mas sua maior finalidade não é o investimento financeiro digital com expectativa de retorno ou como meio de transação, e sim o acesso a um serviço ou produto exclusivo.

As criptomoedas, por sua vez, são criadas para atender esses objetivos – potencial de valorização e capacidade de transação. Se elas correspondem ao dinheiro, podemos dizer que os tokens correspondem a ingressos para shows, museus ou restaurantes; você até pode comprá-los para vender por um valor maior, mas normalmente estará mais interessado no acesso.

E o Fan Token, o que é?

Esse ativo tem sido descrito como uma carteira de sócio torcedor virtual. Seu principal objetivo é gerar interação dos torcedores com as equipes, concedendo benefícios exclusivos para seus proprietários. Os times, é claro, não só aumentam o engajamento com seu público, como também ganham uma nova fonte de receita.

As fan tokens foram criadas pela socios.com, empresa que forma parcerias com clubes e ligas para desenvolver novas formas de interação com os torcedores nos mais diversos esportes.

Futebol, lutas, Fórmula 1 e basquete são os grandes destaques hoje, graças à popularidade que eles possuem, mas a expectativa é que o modelo avance para novas áreas, pois tem demonstrado um enorme sucesso onde já foi adotado.

E como funcionam essas interações?

Na prática, funcionam como uma assinatura de sócio torcedor, a qual permite diversos benefícios que podem variar de time para time. Os mais comuns são:

  • Votações em detalhes do uniforme e das propriedades do time (centro de treinamento, ônibus, lojas…);
  • Votações em questões internas do time (eleições para a diretoria, por exemplo);
  • Programas de turismo nas instalações do clube e eventos com os atletas;
  • Acesso a notícias em primeira mão;
  • Descontos e prêmios diversos.

Além disso, os tokens podem ser trocados por mercadorias dos clubes, experiências VIP, como conhecer um jogador pessoalmente ou assistir uma partida no camarote, e a ideia é que novas interações sejam criadas conforme os departamentos de marketing das equipes exploram o potencial da ferramenta.

Vale ressaltar que quanto mais fan tokens você possui, mais influência tem sobre o clube, pois cada token costuma valer como um voto único.

Para comprar fan tokens é preciso acessar uma exchange , empresas especializadas em transações com moedas digitais, e que negocie esse tipo de ativo. Uma busca rápida por “comprar fan token” vai te levar até algumas dessas páginas, e é sempre válido conferir a credibilidade da empresa.

Uma boa medida é analisar as publicações feitas pelos times, que geralmente vão indicar uma exchange onde o seu fan token está sendo vendido. No Brasil, as equipes com iniciativas mais avançadas são Atlético Mineiro, Corinthians e Flamengo, mas vários outros clubes estão trabalhando em seus próprios modelos.

O futebol europeu é o mercado onde os fan tokens estão mais consolidados, com dezenas de equipes oferecendo seus próprios ativos. Seleções como Portugal e Argentina também estão seguindo a tendência, assim como o UFC e as equipes Alfa Romeo e Aston Martin da Fórmula 1.

Onde armazenar os meus fan tokens?

Para que o investidor tenha autoridade sobre as decisões do time é necessário que seus fan tokens estejam na plataforma pioneira do mercado, a sócios.com.

As fan tokens também podem ser armazenadas em outros locais, como uma carteira de ativos digitais, ou ser mantida na plataforma onde foi realizada a compra, a sua exchange . Os benefícios de interação com o time, por enquanto, estão limitados à socios.com, e nos outros locais as fan token servirão apenas como uma moeda digital.

O potencial brasileiro Brasil para fan tokens

Não há dúvidas que o Brasil tem dado os primeiros passos para crescer nesse mercado, e conta com um potencial quase interminável para ser explorado.

As maiores equipes nacionais contam com milhões de torcedores, e suas diretorias estão percebendo o valor da interação digital para o engajamento e o caixa do clube. O primeiro time a apostar nessa inovação foi o Atlético Mineiro, que em menos de 9 horas faturou R$ 9 milhões.

A oferta inicial negociou 850 mil tokens a US$ 2 cada, dando aos compradores a possibilidade de participação ativa nas decisões do Galo, além de acesso a sorteios e ofertas exclusivas.

O Corinthians não ficou para trás e se tornou o time que esgotou mais rápido a oferta de fan tokens. A negociação bateu o recorde para esse tipo de ativo no Brasil, com 850 mil unidades do SCCP esgotadas em apenas duas horas, também pelo valor de US$ 2 cada.

Fan token é um bom investimento?

O investimento em criptoativos é sempre uma decisão de risco, já que eles possuem grandes variações, e os tokens não ficam de fora. Como estamos lidando com esportes, o desempenho dos clubes será um fator determinante para o valor do fan token, e quem souber explorar essas variações pode ter um bom resultado financeiro com a iniciativa.

Qual o seu impacto para a inovação?

Os fan tokens estão mostrando como as barreiras entre real e digital são apenas conceitos, visto que os dois universos já mergulharam um no outro. Esse modelo é apenas um passo para a inovação nos esportes – um setor que tem tudo para oferecer grandes retornos nos próximos anos.

Para entender melhor esse impacto, é importante visualizar o fan token num universo mais amplo de inovações, das mais óbvias como a transmissão de jogos em plataformas de streaming, às mais criativas, como camisas inteligentes que permitem identificar o torcedor nos estádios e lojas do time, liberando recursos exclusivos para seus proprietários.

Conclusão

Os criptoativos estão abrindo um caminho de transformação digital que promete causar transformações profundas na forma como lidamos com os mais diversos recursos.

Apesar de já serem bastante discutidos, eles ainda estão longe de atingir sua maturidade, e quem dominar a sua dinâmica agora estará bem posicionado para multiplicar seus investimentos quando eles atingirem uma popularidade massiva.

É fundamental estar aberto e bem preparado para inovar, combinando a criatividade para explorar novas oportunidades e o raciocínio estratégico para não ser derrubado por suas armadilhas. Nesse contexto, a gestão da inovação é sua maior aliada, e o AEVO, o maior software de gestão da inovação na América Latina, pode oferecer o equilíbrio perfeito entre as duas forças.

Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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