Implementar tecnologia quando tratamos de alimentos é o que uma foodtech busca fazer. Receber alimentos e bebidas em casa com praticidade, ter várias opções de pratos saudáveis, reduzir o desperdício de comida são algumas das melhorias que esse modelo de negócios trouxe ao nosso cotidiano.
Com tantas transformações no mercado, o setor de alimentos não fica para trás. As foodtechs vieram para atender as demandas de todos os públicos, aliando as inovações tecnológicas também a esse setor.
O que é uma foodtech?
Foodtech é a junção dos termos ingleses comida e tecnologia. Hoje em dia, a expressão refere-se às startups criadas com o intuito de oferecer ao seu público uma maneira inovadora de se alimentar.
A inovação pode estar tanto na forma como os alimentos são produzidos, distribuídos, vendidos, consumidos e mesmo em alternativas para reduzir o seu desperdício. A startup pode atuar em parte da cadeia produtiva ou em toda ela, através de parcerias.
De qualquer forma, a foodtech consiste em seguir a tendência de aplicar a tecnologia a um segmento de mercado. Agora, é a vez das empresas do setor alimentício, que pode recorrer ao big data, Inteligência Artificial (IA) e da Internet das Coisas (IoT).
Além disso, com a popularização do comércio eletrônico e o acesso cada vez mais facilitado às tecnologias, torna-se muito mais viável investir em ideias inovadoras para esse setor.
Benefícios de uma foodtech
As vantagens das foodtechs são inúmeras e não só para as empresas que investem nessa aposta, como para os clientes e até mesmo para o meio ambiente.
Os consumidores são beneficiados a medida que possuem acesso a soluções mais variadas e que atendam a necessidades específicas, como alimentos veganos, sem lactose ou sem glúten. Isso porque os cardápios podem ser personalizados, as entregas rápidas e as opções mais saudáveis.
As foodtechs beneficiam o meio ambiente, pois buscam a produção com máxima redução de desperdícios e impactos ambientais, reutilizando insumos e utilizando menos recursos.
Já para as startups do setor, é a garantia de clientes satisfeitos, de uma imagem positiva da empresa por conta do seu impacto social positivo e de lucratividade para continuar a operar e investir em melhorias cada vez mais inovadoras.
Como as foodtechs impactam o setor de alimentos?
O setor de alimentos, sejam food service, mercados, ou indústrias de agricultura só tem a ganhar com a tendência do foodtech. Ao invés de enxergar essa nova geração de startups como concorrentes, basta incorporar as suas inovações em seus negócios.
Afinal, o uso de tecnologia nos mais diversos setores da economia oferece muitas vantagens. Entre elas, mais eficiência nos processos, qualidade nos resultados, melhor custo-benefício e uma maior satisfação do público-alvo.
Além disso, com os preceitos do foodtech pode haver uma redução de intermediários na logística e maior margem de negociação nos preços com fornecedores que se tornam parceiros.
Outra vantagem é o desenvolvimento de alimentos que atendam públicos específicos, como é o caso da Beyont Meat, uma foodtech americana que produz substitutos de carnes com proteína vegetal.
Exemplos de foodtech
Há diversos exemplos de foodtech, mas nem todas eles já são vistos no Brasil. Porém, como se trata de uma tendência mundial, em pouco tempo, é bem possível que esteja acessível ao mercado nacional, devido ao surgimento de startups do segmento.
Veja a seguir exemplos de serviços que podem ser oferecidos por uma foodtech:
- Aplicativos que cruzam dados dos usuários para desenvolver rotinas alimentares adequadas a sua necessidade;
- Produção de carnes desenvolvidas em laboratório, a fim de reduzir os impactos da agropecuária ao meio ambiente;
- Softwares que identificam a procedência de alimentos e ingredientes, bem como a sua rastreabilidade até o consumidor final;
- Supermercados e restaurantes com aplicativos para fazer as compras sem sair de casa;
- Aplicativos de restaurantes que oferecem cardápios personalizado a cada cliente;
- Reaproveitamento de alimentos, como a pele que sobra do salmão, que pode se tornar um aperitivo saudável;
- Veículos autônomos e drones que entregam os pedidos para os clientes;
- Produtores agrícolas que oferecem os alimentos diretamente para o consumidor, sem intermediários;
- Startups com soluções tecnológicas eficientes para a gestão de resíduos alimentares.
Foodtech é um modelo sustentável?
A sustentabilidade é um dos pontos fortes das foodtechs, pois com o desenvolvimento das ferramentas e processos adequados, é possível promover o uso inteligente de recursos naturais, a redução do desperdício e o compromisso social.
E o melhor, sem que isso afete a lucratividade para manter o funcionamento da empresa e a recompensa justa aos seus colaboradores.
No entanto, mesmo uma empresa desse segmento pode não ser sustentável, pois depende de como ela irá realizar suas operações. De todo o modo, empresas que seguem essa tendência e querem se destacar no mercado devem ficar atentos a isso.
Conclusão
O setor da alimentação, que trabalha com produtos tão importantes, básicos e rotineiros, também está sendo conquistado pela tecnologia. As possibilidades são inúmeras e o foco deve ser direcionado ao atendimento inovador do seu público.
Ao mesmo tempo, é preciso que haja a responsabilidade social e a redução do impacto ambiental. Assim, os benefícios e os beneficiados são muitos. E mesmo empresas com mais tempo de mercado podem seguir os mesmos preceitos.
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