Gestão de equipes: o que é, importância e como melhorar

A gestão de equipes é um conjunto de práticas adotadas para garantir o bom desempenho de um grupo. Elas têm foco na melhoria da produtividade e na manutenção do bem-estar, fazendo com que os resultados sejam favoráveis a longo prazo.

A gestão de equipes é responsável pelo desempenho de um grupo de pessoas, as lideranças de uma empresa devem buscar a motivação de seus integrantes, para desenvolver bons profissionais e atingir alta performance.

Transformar o potencial dos colaboradores em resultados concretos para a empresa é o papel de uma boa liderança. O papel do líder, nesse contexto, é profundamente analisado, na tentativa de encontrar os diferenciais que levam ao sucesso.

Entenda o conceito de gestão de equipes, o que um gestor de equipes faz, como superar desafios e implementar boas práticas neste conteúdo. Siga a leitura.

O que é gestão de equipes?

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A gestão de equipes é um conjunto de práticas adotadas para garantir o bom desempenho de um grupo. Elas têm foco na melhoria da produtividade e na manutenção do bem-estar, fazendo com que os resultados sejam favoráveis a longo prazo.

O gestor eficiente é alguém capaz de equilibrar forças opostas: controle e autonomia, desafio e conforto, ou criatividade e processos, por exemplo. Ele precisa encontrar o ponto certo em cada uma dessas escalas, de acordo com os profissionais, recursos e metas sob sua responsabilidade.

Não existe fórmula pronta para uma boa gestão de equipes, já que esses três elementos variam de um time para outro, assim como a personalidade e o estilo do próprio gestor.

Podemos, no entanto, olhar alguns pontos-chave usados com sucesso nas mais diversas organizações para alcançar um desempenho coletivo acima da média.

Eles serão discutidos em detalhes, com foco nas habilidades necessárias ao próprio gestor, e no ambiente que ele precisa construir para fazer a equipe desenvolver toda sua aptidão.

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Por que a gestão de equipes é importante para a produtividade?

Toda organização que busca a excelência mantém um esforço constante para atrair profissionais bem capacitados, e a mesma regra vale para empresas, governos ou equipes esportivas.

Agrupar esses talentos, no entanto, não é uma garantia de que eles vão performar bem quando estiverem juntos.

Já vimos diversos exemplos de times que contrataram os melhores jogadores à disposição, ou empresas que investiram milhões para atrair um executivo renomado, mas não obtiveram o retorno esperado com suas ações.

A gestão de equipes é a variável decisiva nessa equação. Ela funciona como um motor, que transforma o combustível presente nas habilidades dos colaboradores em avanços concretos na direção dos objetivos traçados.

Sem uma dedicação permanente ao desenvolvimento dessa área, qualquer empresa estará “acumulando combustível” ao reunir profissionais de excelência, mas será incapaz de usá-lo para se mover no ritmo adequado.

Na verdade, uma grande equipe sem uma boa gestão pode até criar prejuízos – tanto pelos conflitos que irão surgir na falta de uma liderança bem aceita quanto pelo desperdício em contratações e salários que não trazem retorno.

Quais os desafios e vantagens de gerenciar equipes?

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A gestão de equipes não é uma tarefa simples, e veremos que ela precisa integrar diversas habilidades para superar seus principais desafios. O gestor atua para garantir que:

  • Os conflitos internos sejam minimizados e não se tornem questões pessoais;
  • As pressões externas cheguem ao time de uma forma motivadora e estimulante;
  • Os recursos (humanos e financeiros) sejam aproveitados sem desperdício.

É como se cada equipe formasse uma pequena empresa, com seu próprio papel no funcionamento da organização . Equilibrar as relações entre os colaboradores dentro e fora do grupo, apesar de exigente, é uma missão que trará diversos benefícios para todos os envolvidos.

Engajamento

Quando os profissionais estão alinhados na busca de uma meta coletiva, tendem a se engajar mais do que trabalhando às cegas. O engajamento produz resultados melhores, contribui para o bem-estar da equipe e cria um ambiente favorável à inovação, pois a equipe sempre estará pensando em formas melhores de cumprir suas funções.

Redução de custos

Com uma gestão adequada, os colaboradores são posicionados onde produzem melhor, evitando erros que levam ao desperdício de recursos. A rotatividade na empresa também costuma ser reduzida, permitindo que o RH economize em processos seletivos e demissões.

Alinhamento estratégico

Por mais que os vários times de uma organização tenham perfis e metas diferentes, todos eles buscam um objetivo em comum. A gestão de equipes permite aperfeiçoar esse direcionamento, garantindo que todos os esforços apontem com eficiência para a mesma direção.

Isso ocorre ao evitar que dois grupos estejam fazendo a mesma coisa ou, o que é ainda pior, realizando esforços em direções contrárias, por exemplo.

Desenvolvimento constante

A gestão de equipes não trabalha apenas para alcançar resultados imediatos, e parte do seu sucesso está no desenvolvimento dos profissionais que fazem parte do time. Quando bem feita, ela proporciona um ambiente desafiador e capaz de gerar crescimento, conquistando objetivos cada vez maiores conforme acumula a experiência das jornadas anteriores.

Quais habilidades são necessárias para liderar equipes?

Gerenciar equipes exige uma série de capacidades técnicas e pessoais. É preciso criar um ambiente que impulsione cada colaborador, individualmente, ao mesmo tempo em que favorece o trabalho coletivo entre todos eles.

Para conquistar sua missão, o gestor precisa ter uma estrutura interna sólida: autoconhecimento e controle emocional são indispensáveis para saber onde está pisando e evitar que ele próprio seja a causa de conflitos na equipe.

Conhecendo o seu próprio funcionamento interno, quais estímulos trazem motivação e quais roubam seu foco, o líder terá uma base para compreender e navegar ao redor de seu time. Isso também gera humor adequado ao ambiente, confiança em si próprio e confiabilidade por parte do grupo, fundamentais à gestão de equipes.

A abertura ao diálogo também é um traço crucial. Se tudo parte do líder para o grupo, sem uma relação de troca, a gestão de equipes se torna um mero tabuleiro de xadrez. Embora essa imagem pareça atraente para muitos gestores, a metáfora só pode ser levada até certo ponto, já que as peças não tem aspirações, motivos e relacionamentos próprios.

O diálogo é a base para compreender estes fatores e como eles influenciam cada colaborador. Tal conhecimento cria um gestor capaz de motivar sua equipe e tirar o melhor dela tanto nas pressões cotidianas quanto no cenário de longo prazo.

A motivação ainda está ligada ao compromisso . O líder que não demonstra essa característica terá sérios problemas para encontrá-la em sua equipe.

A maioria das pessoas percebe facilmente que alguém está fazendo corpo mole, e quando essa postura é adotada pelo gestor ela rapidamente vai se espalhar para o grupo.

Uma forma de mostrar compromisso, além do dia a dia, é investir na sua capacitação profissional, adquirindo novas habilidades de inovação e liderança numa plataforma como o AEVO Boost. Criar um programa de capacitação – e ser o primeiro a integrá-lo – mostrará ao time o que você valoriza enquanto líder, movendo a equipe nessa direção.

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Como fazer uma gestão de equipes eficiente e melhorar os resultados?

A liderança precisa investir em mudanças que impulsionam o diálogo, a cooperação e o desenvolvimento do grupo. Isso pode ser feito através de novas mentalidades, inovação e até mesmo de ferramentas para automatizar os processos.

O primeiro passo é adotar, você mesmo, uma abertura à transformação. Todo profissional conhece alguma história sobre líder que devora livros sobre gestão de equipes e tenta aplicar seus aprendizados no grupo sem fazer um compromisso pessoal com as novas técnicas.

Para fugir desse padrão é importante construir soluções coletivas, com base nas metas que o time precisa bater e nos recursos à disposição. As dicas abaixo mostram como facilitar o processo!

Conheça as potencialidades dos colaboradores

Qualquer gestão de equipes bem feita começa pela identificação dos recursos disponíveis. Neste caso, podemos apontar como recursos a soma das habilidades acrescentadas ao time por cada colaborador.

Mesmo que dois profissionais assinem com a mesma profissão e tenham se formado a partir de cursos idênticos, cada um terá acumulado jornadas únicas que influenciarão em suas potencialidades.

Nos momentos de crise, não é raro surgir alguém com a experiência adequada, surpreendendo colegas e gestores. Um mapeamento adequado das habilidades trazidas por cada profissional pode até mesmo impedir que essas crises ocorram, pois o colaborador adequado seria acionado mais cedo para cumprir as tarefas necessárias.

Conhecer os colaboradores não significa apenas fazer uma boa entrevista para a sua contratação. Nesse momento, eles falam apenas o que acreditam ser a resposta correta, e dificilmente compartilham informações sem relação direta com a vaga esperada.

É importante passar tempo com o grupo, ouvir suas histórias e fazer perguntas. Muitas vezes a informação mais importante vai surgir numa conversa durante o almoço ou após o trabalho, e o gestor – de acordo com suas possibilidades – também precisa estar presente nesses momentos.

Ouvir a equipe

Além de compreender as habilidades do grupo, também é importante ouvi-los em questões mais pessoais, como seus interesses, que tipo de ambiente os motiva, e onde mais precisam de ajuda, por exemplo.

Um grande líder precisa conduzir todos os seus colaboradores na mesma direção, mas precisa ter alguma flexibilidade para adequar esse movimento aos indivíduos concretos que estarão lhe acompanhando.

Ouvir a equipe para além de sua qualificação profissional também é uma forma de ganhar confiança, fazendo as pessoas notarem que você realmente se importa com elas.

Controlar os feedbacks

Todo líder está transmitindo feedbacks ao seu grupo, mesmo quando permanece em silêncio. Se você não controlar essa mensagem, cada colaborador estará à mercê de como a própria mente interpreta os seus comportamentos.

Um feedback positivo deve ser claro e específico. Ele precisa ser feito assim que você termina de avaliar uma tarefa, enquanto os ânimos do colaborador ainda estão “quentes” por conta dela. Se passar muito tempo, será difícil conectar o feedback à atividade, e nenhuma mudança será produzida.

Tenha em mente que o feedback não é uma ferramenta para criticar ou punir, sua função é ajustar erros e alcançar um resultado melhor. Nesse contexto, é importante ajustar a mensagem de acordo com o perfil do colaborador, entregando uma comunicação que produza o efeito desejado

Invista no endomarketing

O marketing é uma ferramenta de alto desempenho para favorecer determinados comportamentos, e as empresas estão se dedicando cada vez mais ao potencial de usá-la na sua própria estrutura interna.

Um programa de endomarketing leva a gestão de equipes ao próximo nível, através de processos como a gamificação de um setor, ou a estruturação de uma Learning Campaign, por exemplo. A ideia é criar uma legião de fãs e influenciadores nas posições estratégicas para o crescimento da empresa: dentro dela.

O endomarketing pode estar apoiado numa abordagem multidisciplinar, envolvendo os departamentos de RH e marketing para construir campanhas baseadas na cultura da própria organização.

Esse trabalho em conjunto ainda favorece trocas positivas para os dois lados, e o modelo pode ser adaptado para a colaboração entre outros setores, ou a construção de squads, que oferecem um novo panorama na gestão de equipes.

Brainstorming

Uma gestão de equipes colaborativa deve usar as ferramentas adequadas para estimular a participação e criatividade dos envolvidos, e as reuniões de brainstorming são um modelo excelente para atender essa demanda.

Elas devem ter o foco no compartilhamento de ideias, sem julgamentos iniciais. O objetivo numa reunião de brainstorming é conseguir um grande número de possibilidades, e não é preciso discutir quais são as melhores.

O espaço costuma render mais quando pessoas com visões distintas sobre um mesmo problema estão envolvidas.

Você pode organizar brainstormings onde um colaborador de cada departamento traz sugestões para melhorar a retenção de clientes, ou aumentar a produtividade da empresa, por exemplo.

É importante definir bons critérios de seleção, para escolher posteriormente as ideias que serão implementadas.

Se alguns membros da equipe notarem que a decisão é tomada com base nas pessoas, e não nas propostas, eles provavelmente ficarão em silêncio nas próximas reuniões.

Utilizar metodologias ágeis

Para a gestão dar resultados consistentes, ela terá de acompanhar a velocidade com que seus consumidores e concorrentes mudam.

A melhor forma de fazer isso é adotando uma metodologia ágil, que combina o panorama da administração tradicional com o aprendizado prático de equipes bem sucedidas em cenários de mudanças rápidas.

Elas surgiram na área dos softwares, que precisam entregar atualizações constantes, mas se espalharam até mesmo para os segmentos mais tradicionais.

As metodologias ágeis trabalham em ciclos rápidos, apresentando resultados em questão de semanas e fazendo ajustes no caminho, ao invés de passar anos desenvolvendo um projeto que já pode estar obsoleto na sua conclusão.

O modelo favorece a inovação e o desenvolvimento da equipe, tornando-a mais capacitada para dar respostas aos desafios e pressões que chegam constantemente até ela.

Seleções estratégicas

Uma gestão de equipes assertiva não pode ficar limitada aos colaboradores que já integram a organização, e precisa olhar com cuidado para as próximas contratações.

As seleções devem traçar adequadamente o perfil de habilidades e comportamentos mais adequados às vagas internas, preenchendo essa lacuna com um profissional que entregue resultados e se adeque à cultura da empresa.

Além disso, os processos seletivos também podem assumir novos formatos, aproveitando-se de modelos como parcerias, freelancers e contratações temporárias para criar equipes mais ágeis e adequadas às transformações do mercado.

Idealmente, um gestor deve ter vínculos diversificados dentro e fora da empresa, com profissionais que ele possa ativar rapidamente caso haja a necessidade.

As seleções, embora não sejam focadas nesse objetivo, podem contribuir para ele; basta lidar de uma maneira adequada com as pessoas que não avançarem até o fim do processo, evitando fechar as portas definitivamente.

Realizar treinamentos periódicos

A equipe de alto desempenho nunca deve se acomodar no conjunto de habilidades atual, buscando uma postura de evolução constante. A gestão pode facilitar esse processo entregando programas de treinamento periódico, tanto para o coletivo quanto para certos indivíduos, de acordo com o que se espera deles.

Oferecer capacitação profissional é um investimento que se paga diversas vezes, já que o colaborador – ao desenvolver uma nova habilidade – poderá usá-la em todos os seus futuros projetos.

Treinamentos em grupo são um movimento estratégico, pois também favorecem a maior interação entre os membros da equipe.

Como o AEVO pode te ajudar

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A AEVO é uma solução completa para a gestão de projetos inovadores, e um de seus módulos já vem preparado para gerenciar projetos utilizando metodologias ágeis, como scrum e kanban.

Elas permitem organizar o grupo de modo eficiente, garantindo que todos estejam alinhados com os objetivos da empresa, e compartilhando seus resultados em tempo real com foco em inovação.

Programas como o AEVO são cruciais para a gestão de equipes moderna. Eles automatizam as funções burocráticas do gestor, liberando mais tempo para se dedicar ao planejamento e a execução de estratégias vencedoras.

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Conclusão

Não podemos encerrar esse artigo sem discutir o papel do exemplo na gestão de equipes. No fim das contas, é uma relação entre pessoas, que precisam confiar umas nas outras para seguir avançando.

Quando os colaboradores acreditam que o líder está apontando o melhor caminho, e o líder acredita que seus colaboradores vão caminhar na direção indicada, equipes imparáveis são construídas.

Os métodos e ferramentas que discutimos até aqui são formas de facilitar esse objetivo, mas o gestor sempre deve ser o primeiro a adotá-los em suas atividades. Com essa mentalidade, torna-se fácil conduzir mudanças, pois você estará completamente envolvido no processo e ganhará a confiança de todos ao seu redor!

Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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