A gestão de talentos é uma ótima ferramenta de otimização, que permite desenvolver as aptidões dos colaboradores e prepará-los para atender às necessidades da organização. Ela oferece meios sistemáticos e coerentes de organizar os recursos humanos para criar uma empresa colaborativa e capaz de obter os melhores resultados.
Como você já deve saber, estamos em um contexto que demanda das empresas cada vez mais multifuncionalidade, adaptando-se para entregar produtos e serviços de excelência no que elas buscam oferecer aos seus clientes.
Nesse sentido, a gestão de talentos aparece como uma estratégia para acompanhar o ritmo das mudanças e manter sua posição no mercado, que se encontra cada vez mais competitivo e inovador.
O que é gestão de talentos?
Podemos sintetizar a gestão de talentos como o trabalho de identificar, atrair, reter e desenvolver os melhores profissionais. A ideia que a gestão de talentos traz para o mercado de trabalho é focar na construção do resultado a partir das pessoas que irão buscá-lo.
Essa visão vai muito além da contratação dos melhores profissionais no momento, pois também existe uma preocupação com o preparo para o longo prazo. É verdade que a contratação tem um papel essencial na gestão de talentos, porém o processo tem início muito antes de abordar os candidatos.
Quando vamos em busca de um novo profissional, já precisamos saber quais talentos necessitamos para obter o melhor resultado, considerando suas habilidades técnicas, sociais e o seu potencial de evolução.
Além disso, existe a ideia de aproveitar e impulsionar os talentos de quem já está na casa, investindo na sua capacitação. Isso é feito por compreender-se que uma equipe capacitada constantemente pode e vai oferecer o melhor desempenho.
Dentro dessa mentalidade, os profissionais do RH ganham uma importância significativa no resultado da empresa, pois estarão envolvidos tanto nos processos de seleção quanto nos de treinamento.
Qual a importância da gestão de talentos?
O desenvolvimento constante é necessário à saúde do seu negócio, independente de qual serviço ou produto você ofereça. Ele passa inteiramente pelo aperfeiçoamento dos profissionais, que precisam se manter atualizados para lidar com as novas exigências tecnológicas ou as expectativas crescentes do consumidor.
Até mesmo pequenas empresas, como lanchonetes, farmácias e mercados, vivenciam essa necessidade conforme o seu modelo de operação se torna cada vez mais digital. Seja por identificar as mudanças como oportunidades, ou ameaças, cada organização terá de enfrentar essa realidade.
Além de desenvolver, a gestão de talentos também é uma forma de engajar, pois dá aos colaboradores um futuro no qual eles podem alcançar novos cargos, se envolver em desafios e, de uma forma geral, colher os benefícios do tempo investido em seu treinamento.
Por fim, a gestão de talentos é capaz de criar um negócio forte, que mantém a força ao longo dos anos, conforme novas lideranças são formadas em todos os níveis hierárquicos e não deixam a organização perder o ritmo quando algum membro importante se afasta.
Quais as funções da gestão de talentos?
Podemos dividir a gestão de talentos em cinco áreas, cada uma com sua devida importância para os profissionais e a empresa.
Seleção
É o momento de ganhar talentos para a organização, considerando as necessidades atuais do negócio, o conjunto de habilidades oferecido pelos candidatos e o potencial que eles demonstram para evoluir na empresa.
A gestão de talentos não olha para os candidatos apenas em seu papel individual, pois também avalia como cada pessoa vai se encaixar e contribuir para a equipe.
O processo de seleção pode incluir uma etapa de onboarding, ou integração ao time. Ele consiste na adoção de ferramentas e práticas para familiarizar os recém-chegados com os valores da empresa, além de permitir que o profissional tenha clareza sobre o que é esperado dele.
Desenvolvimento
Essa é a área responsável por treinar os colaboradores, de acordo com suas potencialidades e os objetivos da empresa no longo prazo. O ideal é que exista um programa de desenvolvimento, com iniciativas constantes, evitando fazer apenas alguns cursos isolados e que não conversam entre si.
Profissionais envolvidos com o desenvolvimento precisam ter uma visão aprofundada sobre o funcionamento da empresa e os seus próximos passos, já que estarão treinando os colaboradores para ter um bom desempenho tanto no presente quanto no futuro.
Além das habilidades técnicas, é possível investir no desenvolvimento de capacidades para liderança, comunicação e afins, bem como em iniciativas para aprofundar o engajamento, a motivação e o espírito inovador dos talentos.
Avaliação
Não adianta traçar planos sem avaliar o seu cumprimento, e a gestão de talentos também precisa lidar com esse papel dentro de uma organização. Avaliar o desenvolvimento dos colaboradores permite entender quais atitudes estão gerando os melhores resultados, e quais obstáculos precisam ser eliminados para construir uma equipe ainda mais forte.
Reconhecimento
A gestão de talentos não pode esquecer que está lidando com pessoas, as quais desejam apreciação e retribuição pelo esforço dedicado à empresa. Existem várias formas de atingir esse objetivo, e elas variam conforme o perfil de cada profissional.
Para algumas pessoas, apresentar suas ideias num evento da organização já pode ser o bastante. Outras vão adorar o reconhecimento na forma de um item, como uma placa ou um certificado que possam mostrar à família, e também há quem se sinta reconhecido ao receber um telefonema de quem dirige a empresa, por exemplo.
Planejamento de carreira
É muito mais fácil manter as pessoas engajadas com o trabalho quando elas têm um objetivo claro, tanto para o negócio quanto para sua própria carreira. Nesse sentido, a equipe de RH pode construir planejamentos para as diversas áreas da empresa, indicando pontos claros acerca do que o profissional deve fazer para conquistar mais espaço.
O planejamento de carreira também é positivo para o negócio, pois permite ter uma visão clara de como ele pode ser em alguns meses ou anos, conforme os colaboradores avançam para novas funções. Dessa forma é fácil identificar as lacunas, que podem ser preenchidas com seleções ou treinamentos, fechando o ciclo da gestão de talentos.
Cultura organizacional e gestão de talentos
A gestão de talentos tem como premissa básica criar um ambiente de trabalho que permita impulsionar ao máximo as pessoas da empresa, e isso passa diretamente pela construção de uma cultura organizacional capaz de motivá-las.
Encontrar a cultura ideal é diferente para cada organização – há quem tenha sucesso com uma estrutura mais hierárquica e quem se desenvolva mais rápido num modelo participativo, por exemplo.
O importante, nesse sentido, é que prevaleça um clima organizacional saudável. As atitudes para criá-lo vão desde uma boa infraestrutura, onde os profissionais não sofram para executar suas funções, até uma estratégia para a resolução de conflitos, passando pelo estímulo à comunicação e o reconhecimento dos colaboradores mais comprometidos com a construção desse ambiente.
Conforme os talentos percebem que novas opções estão se abrindo, por meio do home office e do coworking, por exemplo, o clima organizacional se torna cada vez mais importante no esforço de atrair – e reter – profissionais de alto nível para o seu negócio.
Conclusão
Adotar um sistema para o controle de informações e projetos é essencial na gestão de talentos, garantindo uma abordagem baseada em métricas e resultados concretos para avaliar o rendimento, tanto dos colaboradores quanto da própria gestão.
Uma plataforma como o AEVO é o lugar certo para centralizar essa iniciativa, oferecendo ferramentas que facilitam a comunicação e impulsionam a criatividade dos seus talentos, além de gerenciar processos como a seleção ou o programa de treinamentos.
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