Para uma empresa se manter atualizada às exigências do mercado, é fundamental que seus gestores implementem a inovação em processos internos, serviços e produtos.
É importante saber, no entanto, que não existe apenas uma forma ou modelo para inovar. Podemos avaliar o grau de inovação que um projeto oferece para entender quais impactos ele pode gerar, e as ações devem ser tomadas em cada caso.
Dessa forma teremos mais suporte para realizar a gestão da inovação, oferecendo o que cada projeto precisa para ter sucesso.
O que é grau de inovação?
O grau de inovação é o conceito que mede a escala na qual uma solução é realmente nova. Ela serve para diferenciar os avanços que acrescentam melhorias ou novas características a um produto/processo, daquelas que entregam algo inteiramente novo e chegam a criar novos mercados.
Ele vem ganhando espaço conforme as organizações percebem que a inovação possui um significado muito abrangente, e não é possível descrever os seus vários tipos usando apenas um conceito.
Ao entender os graus de inovação, podemos perceber que uma empresa pode ser inovadora sem depender de produtos revolucionários que transformem o mundo. Ela pode se basear numa ideia de melhoria contínua, aperfeiçoando a maneira como as coisas são feitas, e também estará inovando!
Grau de inovação: tecnológico ou geográfico?
A inovação de grau tecnológico é uma ideia com a qual você provavelmente já tem familiaridade. Ela ocorre quando uma tecnologia é criada ou aperfeiçoada para resolver problemas da empresa ou do mercado.
A criação do smartphone é um exemplo, assim como o aperfeiçoamento de uma máquina para ganhar mais produtividade na indústria.
Já o grau geográfico diz respeito à área na qual a ideia terá um impacto. Ela pode ser interna, afetando somente a empresa, e nesse caso geralmente está ligada a melhorias nos processos e equipamentos do negócio. De forma externa, ela pode ocorrer em diversos níveis, sendo algo novo para uma cidade, um país ou até para o mundo inteiro.
Os aplicativos de transporte e entregas são exemplos de impacto global, enquanto alguém que reside em uma cidade pequena onde estes apps não operam, pode criar uma solução baseada neles e estará inovando a nível local.
Outra forma de mensurar o grau de inovação está ligada ao quanto a novidade, em si, é realmente nova. Nesse caso, podemos pensar na diferença que existe entre a criação dos aplicativos acima e adição de novas funcionalidades a eles, por exemplo.
Essa escala é dividida em três partes: incremental, radical e disruptiva.
Inovação incremental
Na inovação incremental a empresa foca em criar mudanças graduais e específicas em sistemas já disponibilizados no mercado. Ela procura aperfeiçoar processos, produtos e serviços, por meio de novas atualizações em seus mecanismos.
É uma inovação com efeito em curto prazo, que mantém a empresa competitiva, sem causar muito impacto. Muitas empresas preferem esse tipo de inovação por apresentar menos riscos e gastos. É uma forma menos complexa e rápida de implementar mudanças.
Inovação radical
Esse modelo refere-se a implementação de mudanças profundas, geralmente causadas por uma nova tecnologia ou novo conhecimento. A inovação radical traz produtos novos para o mercado ou cria modelos de negócio diferentes, e pode fazer com que uma empresa tenha crescimento acelerado.
Ela apresenta maiores riscos e custos mais elevados para a empresa, já que costuma ser fruto de esforços que podem levar anos em pesquisa e desenvolvimento.
A inovação radical pode atender públicos consumidores que não eram atendidos pelas soluções tradicionais, criando seus próprios mercados.
Inovação disruptiva
Este é o grau de inovação que mais gera impacto, e acontece quando a nova solução modifica inteiramente o mercado e o comportamento do consumidor. Um exemplo cotidiano é a Netflix, que alugava DVDs usando um sistema de delivery, e construiu a plataforma que transformou por completo a nossa maneira de assistir filmes e séries.
A inovação disruptiva é mais barata, mais acessível e mais fácil de escalar, tornando-se praticamente impossível a manutenção do modelo anterior.
É interessante perceber como esse modelo não tem o objetivo de produzir algo mais complexo ou valioso, e podem criar formas mais simples de fazer coisas como assistir filmes, pedir uma refeição ou falar com alguém distante.
Existe um modelo ideal?
Muitos negócios já perderam seu espaço no mercado por não ter equilíbrio entre os vários graus de inovação. Existem dois cenários comuns:
- A empresa traz uma mudança radical ou disruptiva para o jogo, e não realiza inovações incrementais para manter-se atualizada. Suas competidoras, então, criam soluções semelhantes, e vão se tornando cada vez melhores, conquistando o espaço;
- A empresa está focada somente no modelo incremental, e quando seus concorrentes lançam inovações de maior impacto, dominam o mercado num período muito curto.
Isso mostra que nenhum grau de inovação é melhor ou pior que os demais. É comum discutir o impacto de grandes inovações como iPhone, Instagram ou Nubank, mas elas só mantiveram a posição no mercado por trazer um conjunto de incrementos ao longo do tempo.
O mais indicado, portanto, é que um negócio de alta competitividade intercale os três, equilibrando fluxos consistentes de grandes mudanças e pequenos ajustes para manter o seu lugar na mente do público consumidor.
Conclusão
Uma boa gestão da inovação permite entender qual é a situação atual do negócio e acompanhar as tecnologias em desenvolvimento interno ou externo; dessa forma ela pode utilizar os vários graus de inovação para que a empresa esteja sempre atualizada.
Para otimizar esse trabalho, uma ferramenta capaz de transformar ideias em resultados é fundamental. Você pode usar uma plataforma de inovação completa, como o AEVO Innovate, para garantir que o seu negócio esteja sempre criando novas formas de aperfeiçoar processos internos ou conquistar o mercado.
Além dos recursos tradicionais para gerenciar projetos, o Innovate conta com um ecossistema que liga sua empresa a milhares de startups e universidades, ampliando o potencial inovador de qualquer organização a partir do acesso às soluções externas.
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