Inovação empresarial: o que é, importância e etapas

Entenda o conceito de inovação empresarial, a sua importância em um mercado competitivo e os seus benefícios. Saiba também quais as etapas essenciais para iniciar um processo de inovação em seu negócio. Confira!

A inovação empresarial está imersa na ideia de gestão estratégica de negócios. Hoje, inovar não é apenas um diferencial, é um processo essencial para qualquer empresa que quer se manter competitiva, comprovando sua capacidade de adaptação as demandas do mercado e dos consumidores.

Se as empresas não estiverem atentas à importância da inovação, seus concorrentes trarão novas soluções, serviços, produtos, melhorias e, principalmente, irão angariar uma maior fatia do seu nicho.

Por falta de inovação, muitas companhias, ao longo da história, se tornaram obsoletas (sendo substituídas por novas tecnologias que disruptaram o mercado, como a Kodak) ou até mesmo chegaram a falência.

Por isso, é fundamental compreender o conceito de inovação empresarial, sua importância e benefícios. Continue a leitura e saiba mais.

O que é inovação empresarial?

Inovação empresarial é a implementação de um processo de inovação em uma companhia, seja pela criação de algo novo (um novo produto, processo, serviço, uma tecnologia etc) ou aprimoramento de algo já existente (a partir da inovação incremental).

Uma organização que estimula a inovação e a torna parte da cultura tende a ter retornos extraordinários no curto e longo prazo, desde a maior eficiência operacional e engajamento dos colaboradores até o retorno financeiro e crescimento do negócio, na prática.

A principal finalidade da inovação empresarial é a promoção de mudanças positivas para o negócio, alinhando os objetivos estratégicos da organização a um processo de inovação constante – seja pelo desenvolvimento interno, com a geração de ideias vindas dos colaboradores da empresa; ou externo, em um modelo de colaboração com o ecossistema de inovação.

Importância da inovação empresarial

A importância da inovação é facilmente percebida, tanto em dados que apresentam uma análise completa sobre o mercado quanto em histórias pontuais sobre a sua utilização.

As empresas que não olharem para essas informações terão muita dificuldade para manter as suas posições em mercados competitivos – e é cada vez mais difícil encontrar um segmento que não seja.

Segundo os dados do Mapa da Inovação Corporativa, 48% das empresas do Brasil se consideram inovadoras, mas apenas 19% são reconhecidas como inovadoras pelo mercado.

Isso ocorre, em grande parte, porque inovar é sinônimo de estruturação e processos bem definidos que precisam gerar valor para o negócio, os clientes e o mercado.

E, sabemos que, nem todas as organizações estão adaptadas para transformar ideias em oportunidades; e tolerar riscos e erros inerentes à jornada da inovação corporativa, além de reunir esforços para a sua gestão e continuidade.

A importância da inovação empresarial se reflete nas mais diversas áreas de um negócio – da criação de novos produtos, passando pelos recursos humanos até o setor financeiro.

E os resultados são expressivos, podendo chegar a 70% de crescimento ano após ano. É o caso da Ambar, empresa que utiliza tecnologia para aperfeiçoar a construção civil, e foi eleita pela Forbes como uma das 10 mais inovadoras no país em 2021.

Visto a sua importância para a sobrevivência no mercado, é preciso entender como introduzir um processo de inovação nas empresas de forma estruturada. Explicaremos na sequência, continue a leitura.

Isso ocorre, em grande parte, porque inovar é sinônimo de estruturação e processos bem definidos, e nem todas as organizações estão adaptadas para transformar ideias em oportunidades; e tolerar riscos e erros inerentes à jornada da inovação corporativa.

A importância da inovação empresarial se reflete nas mais diversas áreas de um negócio – da criação de novos produtos, passando pelos recursos humanos até o setor financeiro.

Os resultados são expressivos, podendo chegar a 70% de crescimento ano após ano. É o caso da Ambar, empresa que utiliza tecnologia para aperfeiçoar a construção civil, e foi eleita pela Forbes como uma das 10 mais inovadoras no país em 2021.

Visto a sua importância para a sobrevivência no mercado, é preciso entender como introduzir um processo de inovação nas empresas de forma estruturada. Explicaremos na sequência, continue a leitura.

Etapas de um processo de inovação empresarial

Inovar é um trabalho sistemático e precisa de organização para dar resultados consistentes.

Existem muitas formas de inovar, e dicas para aperfeiçoar esse processo, mas todos os caminhos podem ser resumidos em 3 elementos: processo, gestão e cultura.

O processo é a sequência de atividades que irão levar ao resultado final. Um processo de inovação deve considerar formas de estimular novas ideias, selecionar as melhores e implementá-las para construir as transformações.

Ter um processo permite que sejam feitas alterações e acréscimos, garantindo um sistema de inovação cada vez mais forte.

Já a gestão garante que o processo está sendo cumprido, olhando com muito cuidado para o andamento das ideias já implementadas. Sem a gestão da inovação, você pode ter uma equipe altamente criativa, e não alcançar retorno algum com as propostas trazidas por ela.

Por fim, uma cultura de inovação é a melhor forma de espalhar a inovação por todo o negócio, garantindo que os bons resultados ganhem força e tragam mais benefícios para a empresa.

Sem essa cultura, os profissionais terão pouco estímulo para compartilhar suas ideias e a inovação não terá o ritmo adequado para se tornar uma vantagem competitiva.

Quais os tipos de inovação?

A partir da literatura, temos diferentes tipos de inovação a serem implementados por uma empresa, bem como diversas formas de modelar a inovação.

Um dos métodos de compreensão dos tipos de inovação é a de Larry Keeley, presidente e co-fundador da Doblin Inc., uma das empresas mais conhecidas em estratégia de inovação (atualmente incorporada como uma unidade da consultoria Deloitte).

Keeley explora os tipos de inovação em seu livro “Dez tipos de inovação”, no qual descreve em detalhes a metodologia e traz insights sobre a sua experiência como consultor.

Confira os mais utilizados no mercado e citados por Keeley, conheça também as suas características:

Produto ou serviço

Quando essa inovação acontece em produtos ou serviços, cria-se algo novo ou melhor. Essa mudança pode ocorrer por meio da técnica, em materiais e em funcionalidades, tanto no lançamento de uma novidade ou aprimoramento incremental.

Se for um produto simples, ele pode ser aperfeiçoado para que seu desempenho melhore, como é comum nos sistemas operacionais dos smartphones, por exemplo. Ou pela criação de outro aparelho com tecnologia superior da mesma marca.

Além disso, no caminho reverso, se um produto for muito complexo, ele pode ser simplificado e ainda assim melhorar seu desempenho e facilidade de uso.

Já quando se fala em inovar em serviços, se busca atender a uma necessidade específica do cliente. Algo que ninguém tinha reparado, mas que estava o tempo todo ali.

Quando se inova no serviço, existe uma melhora significativa para o cliente.

O que é importante entender é que a inovação em serviços ou produtos sempre deve trazer algum valor a mais na percepção do cliente. Isso permite que o serviço ou produto possa ter um preço maior que os demais, já que ele é diferente.

Inovação de processo

A inovação de processo é o cerne de tudo. Ela é a base que sustenta todas as outras inovações e influência em todo o contexto empresarial.

Você deve entender que uma organização funciona como um sistema, em que “peças” se interagem para atingir seus objetivos comuns. Dentro desse sistema existem processos que são executados pelas pessoas envolvidas.

Por combinar habilidades, tecnologias e estruturas, nem sempre essas inovações serão perceptíveis para os clientes.

Mesmo assim, as inovações processuais são muito reconhecidas internamente. Isso se dá pelo motivo dela trazer melhorias na produção e até reduzir custos.

Inclusive, inovação em processos pode gerar quatro vezes mais retorno financeiro do que inovação em produtos.

Enquanto um produto pode ser facilmente copiado, uma inovação em processo pode alavancar várias linhas de produção.

Comparativo entre a inovação de processos e a inovação de produto
Material disponível no curso gratuito de Introdução à Inovação Corporativa – AEVO Boost.

Inovação organizacional

É só a crise bater que as empresas procuram formas e enxugar gastos e diminuir despesas. Mas o que muitos esquecem é que a inovação organizacional é uma das ferramentas mais poderosas para esses momentos. Ela é um fator determinante para o sucesso das organizações.

Essa inovação organizacional que estamos falando diz respeito a mudanças nos métodos de negócio da empresa. Ela vai desde transformações físicas, no mercado e até nos clientes e fornecedores.

Um dos maiores exemplos de inovação organizacional é o Cirque du Soleil.

Anos atrás, os circos tinham o mesmo formato, seguiam o mesmo padrão. Animais, palhaços, trapezistas… Todos nadavam no mesmo oceano vermelho da concorrência feroz e agressiva, até que o Cirque du Soleil resolveu inovar. Focado na disrupção, criou o seu próprio oceano azul.

O Cirque du Soleil se tornou o que é hoje porque percebeu que as empresas precisavam criar novos espaços de mercado inexplorados. Tornar assim a concorrência irrelevante.

Mudanças nos processos de gestão também fazem parte dessa inovação organizacional. A partir do momento que você está agilizando processos e tornando a empresa mais eficiente, você está inovando.

Inovação de marketing

Utilizar novos métodos ou os mesmos, só que melhores, na área do marketing é inovação. Esses métodos podem ser um novo design do produto, da marca ou da embalagem. Pode ser também no posicionamento, precificação ou até nas formas de distribuição do produto.

As mídias sociais podem ser consideradas como uma forma de inovação de marketing. Porém, é fundamental que as empresas usem-as da maneira correta e as adequem à sua realidade.

Inovação tecnológica

Entre todos os tipos, a tecnológica é a mais comum. Isso se deve pelo fato dela estar muito presente na vida das pessoas.

Quando se inova com tecnologia, normalmente, está se criando, adaptando, mudando ou evoluindo algo. Sempre com o objetivo de melhorar e facilitar a vida das pessoas próximas.

Se engana quem pensa que esse tipo de inovação é algo recente. A tecnológica está presente na vida dos seres humanos desde os primórdios da humanidade. O fato do homem a aperfeiçoar suas ferramentas, armas e utensílios já era uma inovação.

Níveis de inovação

Antes de tudo, é importante ter fixado na cabeça que inovar necessariamente não custa caro. Fazer sua empresa viver em um ambiente inovativo pode ser caro ou não, vai depender do que você está buscando e da forma como o processo é executado.

É fundamental compreender também que inovação e prejuízo não combinam. Uma inovação de sucesso traz resultados satisfatórios e gera valor ao negócio.

Existem 3 tipos de níveis de inovação: mundial, nacional e intraorganizacional.

Quando se quer comparar o nível de inovação de uma empresa com o restante do mundo, é feito ao nível mundial.

Já quando quer se avaliar entre organizações do mesmo país, utiliza-se o nível nacional.

Já quando se quer saber se essa prática ou produto é inovador para a própria empresa, é utilizado o nível intraorganizacional.

Conclusão

Especialistas afirmam que empresas que não investirem em inovação morrerão. Por isso, a inovação empresarial se reafirma como indispensável a uma organização que preza pelo crescimento exponencial e a manutenção do negócio de um negócio competitivo.

Hoje, existem métodos e ferramentas que auxiliam no processo de estruturação e estímulo à inovação nas companhias.

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Luís Felipe Carvalho

Luís Felipe Carvalho é um dos fundadores e, atualmente, CEO da AEVO; está há mais de 16 anos à frente de iniciativas para alavancar a inovação de empresas do Brasil e do mundo. Ao longo de sua trajetória, acumula experiências em gestão e implantação de projetos de inovação, buscando formas de gerar resultados para corporações também por meio do incentivo ao intraempreendedorismo. Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Espírito Santo, cursou MBA em Gestão Empresarial e possui certificação PMP (Project Management Professional) concedida pelo Project Management Institute. Foi analista de projetos e liderou programas inovadores em grandes companhias de segmentos como engenharia e siderurgia. Integrou ainda o corpo docente da FUCAPE Business School, ministrando disciplinas de Project Management Office (PMO), Portfólio e Maturidade em Projetos e Gerenciamento de Riscos.

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