Inovação fechada: o que é e quais as suas vantagens

Para ser considerada uma inovação fechada, de fato, a iniciativa deve ser completamente desenvolvida por uma única empresa. Até mesmo o uso de consultorias pode ser considerado um processo de inovação aberta, já que um agente externo influenciará as decisões sobre o projeto.

Empresas que buscam manter sua relevância no mercado precisam lidar com a inovação, e apesar de ser interessante contar com parceiros para isso, também é valioso conduzir projetos internos, por meio da inovação fechada.

Apesar de parecer um conceito óbvio – uma empresa tem controle total sobre a iniciativa – a inovação fechada possui alguns detalhes e características interessantes, que podem ser dominados para obter resultados mais eficientes com esse método.

O que é inovação fechada?

Esse é um modelo de inovação onde o negócio tem controle sobre cada etapa do processo, da ideia ao lançamento no mercado.

Para muitas empresas, a inovação fechada é o único formato utilizado, e mesmo nas organizações onde a inovação aberta é usada para impulsionar a criatividade ainda há espaço para fazer as coisas “por conta da casa”.

Para ser considerada uma inovação fechada, de fato, a iniciativa deve ser completamente desenvolvida por uma única empresa. Até mesmo o uso de consultorias pode ser considerado um processo de inovação aberta, já que um agente externo influenciará as decisões sobre o projeto.

Um dos critérios mais importantes nessa definição é a informação. Quando ocorre uma inovação fechada, o mundo fora da empresa não toma conhecimento do projeto até que ele seja divulgado como um protótipo ou um produto finalizado.

Quando as mudanças são internas, com inovação num processo ou o desenvolvimento de uma nova tecnologia para uso da própria organização, pode ser que o mercado leve meses até tomar conhecimento da iniciativa, gerando assim uma vantagem competitiva para o negócio responsável por ela.

A inovação fechada pode estar ligada a um setor de Pesquisa & Desenvolvimento, que atua como laboratório para gerar e testar ideias.

Empresas inovadoras de grande porte costumam dedicar uma grande parte de seus investimentos nesse setor, mas nada impede que um pequeno negócio explore as possibilidades de P&D ou do modelo fechado.

Em poucas palavras, podemos afirmar que na inovação fechada uma empresa entra com todos os recursos e enfrenta todos os riscos, mas também colhe todos os resultados que a iniciativa produzir.

Inovação fechada x inovação aberta

A inovação fechada muitas vezes é tratada apenas como “inovação”, e para entender melhor as suas características, pode ser interessante compará-la a outro modelo, o da inovação aberta.

Confira as principais diferenças entre os dois tipos:

Informação

Nos processos de inovação fechada, o negócio utiliza informações que já estão disponíveis no mercado e esforços internos para coletar mais dados. A inovação aberta permite obter informação de modo colaborativo, financiando pesquisas em universidades ou formando ecossistemas de Pesquisa e Desenvolvimento, cujos resultados podem ser usados por cada empresa participante.

A captura de informações a partir do mercado também pode variar. No modelo fechado as empresas utilizam pesquisas, grupos de opinião e outras ferramentas do tipo, mas os entrevistados não sabem muito bem qual será a utilidade das suas respostas.

No modelo aberto, a organização pode lançar uma iniciativa de crowdsourcing e permitir que os participantes entendam melhor o projeto, para contribuir com opiniões mais detalhadas sobre quais funcionalidades gostariam de ver num produto, por exemplo.

Equipe

Esse é o diferencial mais claro entre inovação fechada e aberta. No primeiro caso, o time é sempre interno à organização responsável, e deve cumprir sozinho cada etapa do processo. Podemos dizer que a qualidade das soluções depende do capital humano que o negócio dispõe atualmente.

Projetos abertos permitem a construção de grandes equipes, aproveitando habilidades, tempo de trabalho e conhecimentos que não fazem parte da organização. É possível envolver laboratórios universitários, startups, setores de P&D parceiros, consultores e assim por diante.

É importante lembrar que, apesar dos benefícios trazidos por uma grande equipe, pode ser difícil organizar tantas pessoas e organizações diferentes para obter o melhor de cada uma, ou definir quem terá a última palavra em cada decisão, por exemplo.

Propriedade

Essa é rápida. A propriedade intelectual de qualquer resultado num projeto de inovação fechada pertence à empresa que guiou o seu desenvolvimento. O modelo aberto também dá espaço para que uma única organização tenha controle sobre os frutos do trabalho, mas é comum haver o compartilhamento da propriedade entre os parceiros da iniciativa.

Benefícios da inovação fechada

Inovar com os próprios recursos pode ser a melhor alternativa em alguns cenários.

Quando o projeto visa a criação de um diferencial competitivo – um novo produto superior ao dos concorrentes, por exemplo – a inovação fechada se apresenta como uma opção ideal, por garantir o domínio sobre os resultados e posicionar melhor a empresa no mercado.

Iniciativas complexas, envolvendo tecnologia proprietária ou sistemas integrados, também podem se beneficiar da inovação fechada, já que nesses casos seria preciso colocar os parceiros por dentro de processos estratégicos e conhecimentos únicos. Além dos riscos envolvidos, este ainda seria um processo lento.

Limitações

Como já vimos, a inovação fechada depende inteiramente do potencial que a empresa tem à disposição. Não é à toa que grandes organizações investem fatias consideráveis do seu orçamento para contratar profissionais de excelência, além de ferramentas e insumos que possam garantir todo o ciclo de desenvolvimento ao longo de um projeto.

Para organizações menores, muitas vezes é mais simples e até mais barato trazer uma solução externa, do que investir em todos os recursos necessários para inovar por conta própria.

Isso é ainda mais notável nas áreas que sustentam a operação do negócio, mas não tem envolvimento direto com o core business.

Atualmente é notável o quanto modelos abertos favorecem a inovação em RH, gestão, marketing e TI, por exemplo. Empresas com experiência nessas áreas se esforçam para desenvolver processos e ferramentas de alta qualidade, e você pode acessá-los por uma fração do valor que elas investiram na sua criação.

Conclusão

Inovação fechada e aberta não precisam ser vistas como visões opostas. Elas podem operar de forma complementar, criando benefícios distintos e fortalecendo o seu negócio com as melhores respostas, internas ou externas.

Para ter o melhor dos dois mundos, é fundamental contar com uma boa gestão da inovação, e ferramentas como o AEVO Innovate, o maior software do setor na América Latina, fazem toda diferença para ter sucesso em múltiplos projetos.

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Livia Nonato

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atua na área de marketing, content e SEO há quatro anos, tendo como principal foco a otimização para mecanismos de busca, gestão e crescimento dos canais de aquisição orgânico, performance e growth. Experiência e conhecimento em SEO para empresas B2B e produtos complexos. Atualmente, é analista de SEO na AEVO e aborda temáticas de inovação e tecnologia como redatora do blog AEVO.

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