Internet das Coisas (IoT) e a Inovação nas Empresas

Saiba o que é a Internet das Coisas, conheça várias aplicações práticas em diversos segmentos e entenda o conceito de Smart Cities

Poucos cenários são tão revolucionários para o mercado como o da Internet das Coisas (em inglês, Internet of Things, ou IoT ). As possibilidades de aplicação que esse novo cenário aponta para a tecnologia e forma de enxergar o mundo são diversas. Trata-se de um conceito que transformará relações. Ficou curioso sobre o assunto?

Então confira, a seguir, mais sobre Internet das Coisas e entenda, por meio de exemplos práticos, as aplicações da IoT em diversos setores. Neste post, você descobrirá como a Internet das Coisas pode promover inovação nas empresas! Acompanhe!

O que é a Internet das Coisas?

Quando o termo Internet das Coisas é utilizado, é importante lembrar: por “coisas”, entenda todo dispositivo utilizado em sua rotina. A conectividade com a Internet já beneficia objetos que você utiliza para acesso direto à rede. A Internet das Coisas é o próximo passo depois dos smartphones, tablets e dispositivos móveis.

Conectar o usuário com os demais equipamentos, mesmo agora, não é um pensamento distante nem coisa de ficção científica. Afinal, além dos equipamentos que você utiliza para conectar-se à Internet, existem outros que realizam tarefas específicas ao estarem conectados. Smart TVs com aplicativo da Netflix, por exemplo. Ou câmeras de segurança que tenham um sistema de nuvem para guardar seus registros.

Assim, a IoT prevê a conexão com a Internet de todos os outros equipamentos de sua casa. Eletrodomésticos, sistemas de segurança, luzes, e outros exemplos que você verá em mais detalhes em breve.

Claro que, para que a Internet das Coisas seja uma realidade, é preciso contexto. Ninguém quer, por exemplo, ver notícias em uma máquina de lavar, certo? O que a IoT busca, nesse caso, é otimizar os serviços para que se tornem uma opção mais eficiente.

Outro ponto que precisa ser ressaltado é que a Internet das Coisas não é uma única tecnologia. São diversos fatores que se unem para que a IoT seja uma realidade palpável.

É preciso que os dispositivos tenham componentes, chips ou sensores próprios. É necessário também que as redes móveis ofereçam suporte e sejam otimizadas para esses novos dispositivos. Essas redes, por sua vez, demandam um sistema de controle que comunique para o usuário e para a empresa as informações necessárias.

É importante apontar cada um dos fatores no processo de um dispositivo conectado. A Internet das Coisas criará novas necessidades e oportunidades para que empresas inovem em cada uma das etapas.

A melhora da qualidade de vida faz com que a Internet das Coisas complemente uma demanda em suas funções. A criatividade de unir funções relevantes e integrar dispositivos é o que faz a diferença nesse cenário. Trata-se de um caminho para novas oportunidades de inovação.

Ao mesmo tempo, uma fonte de novos desafios que precisarão ser superados pelas pessoas e pelas organizações. Padrões e riscos surgirão, e a Internet das Coisas só triunfará quando tratá-los de forma transparente.

Aplicações da Internet das Coisas

Os segmentos de negócio que podem se beneficiar da Internet das Coisas são inúmeros. Embora o consumidor final comum enxergue apenas as aplicações domésticas da IoT, existe todo um universo da porta de casa para fora.

A Internet das Coisas pode ter aplicações eficientes, econômicas e que promovam maior produtividade e inovação em ambientes distintos. Confira alguns exemplos a seguir!

Medicina

A Internet das Coisas pode melhorar tanto a qualidade de vida dos pacientes quanto otimizar equipamentos de medição e coleta de dados de exames.

Um exemplo dessa aplicação de IoT pode ser vista com alguns dos principais projetos do hospital Albert Einstein. Sua UTI, por exemplo, tem todo um projeto de integração com os monitores de pressão e temperatura com um sistema que realiza o cruzamento de dados.

O equipamento para estoque e conservação de medicamentos também conta com geladeiras alinhadas com a inovação da IoT. Por meio de etiquetas RFID em cada produto, é possível fazer o controle de temperatura de forma inteligente.

A infraestrutura do Hospital Albert Einstein teve um investimento de 5 milhões e já suporta a IoT em suas funções mais básicas. Com isso, tem-se um controle muito mais agilizado de processos internos das clínicas e dos consultórios da rede.

Agronegócio

Com o equipamento de irrigação em plantio preparado para a IoT, podem ser feitas previsões mais precisas sobre as condições do solo e do tempo. Além da plantação, a tecnologia da Internet das Coisas também pode ser aplicada no próprio gado. Por meio de sensores, por exemplo, pode-se fazer o monitoramento do animal, mantendo o controle da operação.

A Monsanto tem sua própria ferramenta que explora o conceito da Internet das Coisas. O Climate FieldView, em teste, funciona como um software voltado para o campo.

Seu principal diferencial é a possibilidade de acoplamento a uma máquina, como uma colheitadeira, por exemplo. Assim, o terreno pode ser mapeado e torna-se possível identificar as melhores áreas a serem exploradas, gerando relatórios bastante precisos.

Indústria

Com a Internet das Coisas, a produtividade do maquinário pode ser otimizada e até mesmo automatizada. Além disso, setores da planta podem ser mapeados para definir a necessidade de otimizações e demanda de suprimentos.

Especialista em soluções na indústria elétrica, a empresa WEG tem seu investimento em soluções que implementam a Internet das Coisas. A Linha Safety, por exemplo, inclui produtos voltados para a segurança do maquinário e da operação. Por meio de sensores, as informações são enviadas para o usuário, que consegue monitorar o funcionamento do equipamento.

Varejo

No varejo, a Internet das Coisas pode ser anexada a todo o estoque e estrutura. Com prateleiras inteligentes, é possível monitorar a entrada e saída de produtos, o que pode gerar um relatório de vendas dinâmico em tempo real.

O Amazon Go, ainda com uma loja em fase de teste, é um exemplo definitivo de como pode ser o futuro da Internet das Coisas aplicadas em todo o estabelecimento. Sem filas de caixa, qualquer cliente Amazon pode pegar os produtos que deseja e sair da loja, sendo automaticamente cobrado.

Logística

Em logística, a otimização do processo é fundamental. Com a Internet das Coisas, caminhões, contêineres, caixas e até mesmo esteiras podem ser monitoradas com informações úteis.

A DHL e a Cisco, fornecedoras de serviços de logística e TI respectivamente,  relataram que a Internet das Coisas será responsável por mais de US$ 1, 9 trilhão das operações logísticas.

A Internet das Coisas aplicada a Smart Cities

A inovação da Internet das Coisas pode ser aplicada no dia a dia doméstico e de estabelecimentos. Além disso, pode ser expandida para a gestão de arquitetura e urbanismo. As chamadas Smart Cities (Cidades Inteligentes) são uma inovação possível somente com as tecnologias de IoT.

Sistemas de transporte, caminhões de lixo, iluminação… todos esses sistemas podem ser monitorados. Além disso, as informações coletadas podem ser exibidas de forma transparente para todos os moradores. Com sistemas integrados se comunicando, é possível interagir por meio de dispositivos móveis já de uso comum, como smartphones.

Grandes cidades sofrem com problemas de trânsito, poluição e logística. Em uma Smart City, a infraestrutura urbana torna-se mais eficiente e, por consequência, melhor para se viver. Cidades na Coreia do Sul e em Dubai, construídas do zero, já foram projetadas com o conceito das IoT em mente.

Atualmente, grandes empresas como IBM e Siemens têm investimentos em departamentos de pesquisa. O conceito de Smart Cities possui como base 5 áreas principais: meio ambiente, mobilidade, interação entre cidadão e o governo, qualidade de vida e economia/criatividade.

CoNCLUSÃO

A Internet das Coisas talvez ainda tenha muito a trilhar quando se fala de aplicações domésticas. A valorização da automatização de processos ainda será um desafio do marketing, especialmente após décadas de propaganda sobre o prazer da interação analógica. No entanto, a inovação da implementação em IoT pode ter um start significativo nos processos internos empresariais.

Sua empresa provavelmente já automatiza processos. Pense em objetos, em coisas que, se agregadas a um sistema integrado e inteligente, pudessem gerar efetivamente mais lucro e resultados concretos para sua empresa.

A inovação da Internet das Coisas não é se apoiar em um modismo, mas sim fazer com que todos os produtos tenham opções otimizáveis com a tecnologia disponível. E então, você e sua empresa estão preparados para isso?

Para mais informações sobre o assunto, acesse o nosso eBook sobre Transformação Digital: 5 tecnologias disruptivas que você não pode ignorar , além de Internet das Coisas, também falamos sobre Impressão 3D, Inteligência Artificial, Blockchain e Drones. Confira!

Você consegue pensar em como sua empresa pode utilizar a Internet das Coisas para gerar inovação? Conhece outro exemplo de aplicação da IoT? Deixe sua mensagem nos comentários e continue acompanhando o blog da AEVO para conhecer novas tendências em inovação para seu negócio!

Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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