Metas SMART: o que são, os 5 fatores e como elaborar

Metas SMART é uma metodologia de criação e validação de metas. Uma meta SMART se baseia em cinco critérios: precisa ser específica, mensurável, atribuível, realista e temporal. O método foi criado para definir metas inteligentes e possíveis em uma estratégia corporativa.

Construir boas metas pode ser um desafio para a estratégia de uma organização. Mas, atualmente, existem diversas ferramentas que podem ajudar nesse sentido. Uma delas é a metodologia de metas SMART.

SMART é um modelo para validação de metas, que avalia se elas são, de fato, assertivas e alcançáveis para o negócio.

Esta é uma ferramenta de gestão que vem crescendo em popularidade entre as organizações, por seguir um propósito muito simples: apontar os esforços da empresa na direção correta.

O que são metas SMART?

Metas SMART é uma metodologia de criação e validação de metas. Uma meta SMART se baseia em 5 critérios: precisa ser específica, mensurável, atingível, realista e temporal.

O método foi criado para definir metas inteligentes e possíveis em uma estratégia corporativa. SMART, em inglês, é um acrônimo das palavras:

  • Specific (Específica);
  • Measurable (Mensurável);
  • Attainable (Atingível);
  • Relevant (Relevante);
  • Time based (Temporal).
Acrônimo de metas smart

Os cinco pontos de avaliação podem ser usados como checklist para ter certeza de que as suas metas estão criando impacto positivo para os objetivos estratégicos da empresa.

Assim, os gestores têm mais tranquilidade para criar metas adequadas à realidade da empresa, assim como desenvolver iniciativas efetivas e alinhadas aos resultados.

Na língua inglesa, SMART significa inteligente. Essa definição faz todo sentido, já que o objetivo desse modelo é otimizar o uso das metas, trabalhando melhor sem desperdiçar o tempo e os recursos humanos ou financeiros da organização.

Quer entender ainda mais sobre o tema de Metas SMART de forma rápida? Confira o vídeo abaixo feito pela Head de Novos Produtos da AEVO, Gabriela Vargas:

YouTube video

Entenda os 5 componentes do método SMART

Específica (S)

Uma meta é específica quando transmite clareza do que é esperado alcançar.

Imagine que você deseja correr uma meia maratona, mas nunca treinou para isso. A meta de “correr mais” é um exemplo de algo que não é específico.

Você pode correr mais um metro, e terá conseguido, mas é bem provável que este não seja o objetivo. Por outro lado, você pode correr 100 quilômetros, mas isto não é necessário para a maratona, então o esforço será desperdiçado.

A especificidade evita esses dois cenários. Os profissionais poderão saber o que se espera deles, nem mais, nem menos, e entregar esse resultado para a organização.

Nesse exemplo hipotético, uma meta específica poderia ser: “Correr 2 horas, até o final do semestre, para fazer a prova de meia maratona”.

Mensurável (M)

Talvez o erro mais comum de empresas que não conhecem as metas SMART seja criar metas que não podem ser medidas.

Elas estão sempre focadas em conseguir “mais” resultados ou fazer algo “melhor”, mas não sabem em que direção estão indo.

Tornar uma meta mensurável é simples, basta atribuir um número ao resultado que se pretende conquistar: aumentar a receita em 10%, ao invés de aumentar a receita.

O valor dessa definição é complementar ao da especificidade, gerando mais clareza para quem será responsável pelo cumprimento da meta.

Atingível (A)

O número que você definiu faz sentido para a realidade do negócio e o mercado onde ele se encontra? A empresa pode traçar a meta de crescer 450% em um ano, mas se todos no segmento estão avançando de 10% a 15%, esse resultado dificilmente será atingível.

É lógico que podemos sonhar alto e trabalhar para quebrar barreiras, mas se este sonho não é acompanhado por um planejamento que mostra como chegar lá, ele não pode ser chamado de meta.

Dedicar-se a um objetivo desafiador, mas atingível, cria engajamento na equipe, conforme os profissionais entendem que é possível “chegar lá” se eles derem o melhor de si.

Relevante (R)

Neste critério, vamos considerar a verdadeira importância de cada meta. Muitas vezes temos uma ótima ideia, ela parece fácil de executar, mas não contribui com os objetivos de longo prazo.

Em outras palavras, essa não é uma meta relevante para a organização.

Garantir a relevância nem sempre é um caminho óbvio – muitas vezes é difícil saber o que realmente impacta nos resultados, e o que poderia deixar de acontecer sem prejuízos.

Nesse caso, as metas SMART podem ser reforçadas por outras ferramentas de gestão, a exemplo dos OKRs, ou objetivos e resultados-chave.

Essa metodologia tem como foco identificar as relações de causa e efeito, para encontrar o que é fundamental na conquista de cada objetivo.

Não tenha medo de fazer ajustes, e testar algumas opções até encontrar as variáveis corretas, eliminando ações desnecessárias para ter processos mais enxutos e eficientes.

Temporal (T)

O último critério das metas SMART é o tempo. Uma meta inteligente deve ter prazos equilibrados, que desafiem positivamente a equipe ou o profissional.

Para aperfeiçoar a gestão de prazos, é ótimo ter processos bem definidos em operação. Eles permitem monitorar o tempo da mesma tarefa, diversas vezes, criando uma previsão para os próximos ciclos.

Leia mais em: 10 exemplos de metas SMART para aprender como aplicar

Como criar uma meta SMART?

A criação de metas SMART é um processo simples, basta avaliar as suas metas atuais e conferir o encaixe delas nas cinco categorias.

Caso existam uma ou mais lacunas, é necessário realizar ajustes para otimizar as metas necessárias.

Esse trabalho pode ser colaborativo, recebendo sugestões de membros da sua equipe e gestores em outros times, para ter metas cada vez mais sólidas.

Uma análise externa, sem a ligação próxima que temos com a nossa área de atuação, pode enxergar algo que nos passa despercebido enquanto estamos com os olhos muito próximos do problema.

Além disso, é importante que as suas metas sejam flexíveis. Elas devem atender aos objetivos da organização e, caso um caminho diferente apresente potencial maior, será preciso criar novas metas para seguir por ele.

Construindo metas SMART, na prática

Vamos usar uma situação simples para entender melhor o que são e o que não são metas SMART.

A empresa está crescendo devagar e quer acelerar o ritmo, para não perder a competição em um mercado disputado.

De início, podemos ver que esse crescimento é um objetivo relevante: sem ele, o negócio perderá espaço e verá seus competidores ganharem vantagem. Os outros quatro elementos das metas SMART, no entanto, ainda não foram traçados.

Em primeiro lugar, é necessário quebrar esse objetivo em metas específicas, mensuráveis e temporais.

O foco será crescer entre novos consumidores, ou vender mais para quem já é cliente, por exemplo? A resposta também pode ser “os dois” e, nesse caso, teríamos duas metas separadas. As próximas perguntas são evidentes: crescer quanto, e em quanto tempo?

Podemos definir um número alto, sem esquecer que ele deve ser atingível.

É importante analisar questões como a temperatura do mercado, o capital para investir em ações de crescimento, bem como os recursos humanos e materiais para dar conta de uma produção mais alta.

Esse processo vai terminar com uma decisão que se encaixa em todos os critérios das metas SMART, como, por exemplo:

  • Aumentar a base de consumidores em 12% ao longo do próximo trimestre.

A partir daí, a empresa deve continuar o planejamento definindo metas SMART “parciais”, que contribuam para o objetivo final.

Conclusão

As metas SMART abrangem todas as áreas importantes para traçar ações objetivas que realmente farão a empresa crescer. Definir metas, no entanto, é apenas um passo inicial no trabalho de gestão.

Para transformar essa decisão em avanços concretos, é preciso seguir processos bem estruturados e contar com ferramentas de ponta como o software AEVO de gestão da inovação e estratégia.

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Livia Nonato

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atua na área de marketing, content e SEO há quatro anos, tendo como principal foco a otimização para mecanismos de busca, gestão e crescimento dos canais de aquisição orgânico, performance e growth. Experiência e conhecimento em SEO para empresas B2B e produtos complexos. Atualmente, é analista de SEO na AEVO e aborda temáticas de inovação e tecnologia como redatora do blog AEVO.

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Livia Nonato

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atua na área de marketing, content e SEO há quatro anos, tendo como principal foco a otimização para mecanismos de busca, gestão e crescimento dos canais de aquisição orgânico, performance e growth. Experiência e conhecimento em SEO para empresas B2B e produtos complexos. Atualmente, é analista de SEO na AEVO e aborda temáticas de inovação e tecnologia como redatora do blog AEVO.

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