O que é Nova Economia e qual o seu impacto para a inovação

Entenda o conceito de nova economia, o que ela muda nos setores mercadológicos e como sua empresa pode se destacar nesse cenário

Estamos na era das transformações, com o mundo virtual e o acesso rápido às informações cada vez mais presentes no nosso cotidiano. Tudo isso causou mudanças nos mais diversos setores, que também atingiram o âmbito econômico.

O aumento dos avanços tecnológicos, o crescimento da conectividade e as transformações industriais impulsionaram as empresas a encontrarem novas maneiras de administrar seus negócios. Isso deu origem ao modelo conhecido como Nova Economia.

A lógica de mercado desse conceito foca primeiramente na venda de serviços e depois no produto em si, centralizando sua atenção às necessidades e desejos do consumidor.

Alguns exemplos de instituições que estão presentes no nosso dia a dia e nos ajudam a entender melhor toda a ideia são iFood, PicPay, Nubank, Uber, entre outras.

Mas o que é Nova economia?

Nova Economia é um termo que surgiu na década de 1980 e se refere à transição da indústria, que antes era baseada em produtos, mas com aumento da tecnologia, a introdução da internet e com a transformação no comportamento do consumidor, passou a focar mais nos serviços.

Uma grande característica da Nova Economia são as mudanças constantes impulsionadas pelos avanços tecnológicos, que estão em desenvolvimento constante. Com isso, as organizações precisam inovar e, dessa forma, se adaptar à realidade atual para gerenciar seus empreendimentos.

A vida mais conectada com o virtual provocou também alterações no relacionamento entre as pessoas e as empresas, o que acabou obrigando as instituições a se encaixarem numa nova dinâmica, tomando decisões com base no desejo de seus clientes.

Na “velha economia” os negócios eram tradicionais, analógicos, com foco voltado para o produto, valorizavam o capital e fugiam das mudanças. Eles possuíam também um crescimento linear e mantinham distância dos problemas sociais.

Já na Nova Economia, os negócios passaram a ser inovadores, utilizando o recurso digital, onde o foco é posto no consumidor e nos seus interesses. Esse tipo de empreendedorismo tem um propósito e busca solucionar os problemas usando a criatividade.

Com um líder inovador no lugar de chefe que apenas gerencia, o crescimento costuma ser exponencial, sempre mantendo uma preocupação com as pautas sociais.

Os principais pilares da Nova economia

A internet mudou a relação entre a instituição e o cliente. Permitiu o aumento da presença de pequenas empresas no mercado por meio de sites e redes sociais, e possibilitou novos meios de competir com as grandes companhias.

O consumidor também tem mais opções de forma rápida e acessível. Com isso, as organizações precisam se adaptar para continuarem crescendo no mercado. Separamos aqui quatro pilares da Nova Economia que os ajudarão a dar o primeiro passo nessa jornada.

1. Manter um bom relacionamento com o cliente

Além de oferecer um bom atendimento, é importante também saber lidar com os problemas que sempre vão surgir. Oferecer soluções rápidas para esses contratempos é uma forma de aumentar a conexão com o consumidor.

Possuir um sistema de respostas eficiente para responder os contatos dos clientes de forma organizada e ágil é fundamental. Outra medida essencial é não ignorar suas reclamações, buscando resolver toda a situação com habilidade – antes que o consumidor decida postá-la nas redes sociais e gerar uma pequena crise.

2. Seja inovador

Com as mudanças constantes e aceleradas é indispensável para as empresas saber inovar, sempre se adaptando ao quadro da atualidade para, dessa forma, manter-se no mercado e ter capacidade de competir com a concorrência.

A inovação pode ocorrer tanto na parte digital com o uso de novas tecnologias, como em operações e logística, melhorando a produtividade, distribuição e serviços.

Ela também pode ser feita na forma de negociação, através da venda de varejo, atacado, e-commerce e até venda direta, sem esquecer do investimento na pesquisa para melhorias na qualidade de produção.

Para quem se sente perdido e não sabe como implementar e gerenciar a inovação em sua instituição, uma ferramenta que pode ajudá-lo é o AEVO Innovate, a maior plataforma de gestão da inovação na América Latina, com todos os recursos necessários para você aproveitar a Nova Economia.

3. Saiba lidar com crises

É sempre importante estar preparado para suportar qualquer crise que possa aparecer. As instituições precisam entender que crises sempre causam mudanças, e é necessário extrair o melhor de tempos como esses.

Um exemplo é a pandemia de Covid-19, que através das regras de restrições e isolamento para impedir o avanço do vírus, provocou aumento na utilização de redes sociais, aplicativos e sites para o uso dos mais diversos serviços em grandes e pequenas empresas.

Isso mostrou como as instituições adaptadas à Nova Economia tem uma segurança a mais em momentos assim.

4. Tenha um propósito além do lucro

Muitos consumidores preferem empresas que tenham valores de acordo com os seus e contribuam de alguma forma com a sociedade. Além de itens de qualidade, atualmente as pessoas buscam consumir com consciência, e por isso, dão preferência às organizações que adotam pautas como as sociais e ambientais.

A rede de cosméticos Natura é um bom exemplo de instituição que trabalha sempre olhando para alguma causa. No caso dessa empresa, são questões ambientais focadas na sustentabilidade, tema muito discutido nos dias de hoje.

A Natura tem um sistema de embalagens recicladas, com origem renovável, fórmulas naturais e é Cruelty-free, usando métodos que não fazem experiências em animais para testar seus produtos.

Como é o comportamento do consumidor na Nova Economia?

O mercado consumidor age de forma acelerada e independente. O maior acesso à internet e a velocidade da informação causaram mudanças em como o consumidor vê a empresa, e no controle que essa organização tem sobre tal visibilidade.

Atualmente o consumidor tem um poder de decisão maior e é menos influenciado pelo marketing da empresa. Ele dá mais credibilidade às indicações de amigos e familiares sobre produtos ou serviços, seguido pela opinião de outros consumidores na internet, e só depois leva em consideração propagandas em veículos como televisão e revistas.

Para manter a conexão com o cliente, os negócios da Nova Economia devem mostrar uma preocupação maior com o monitoramento de sites e redes sociais. Menções de consumidores são desafios ou oportunidades, dependendo de como a empresa lidará com elas.

Um tipo de ponte comum entre o cliente e a organização são os famosos influencers, pois muitos deles compram produtos e quando gostam indicam para seus seguidores. Pessoas em plataformas como Youtube, Instagram e TikTok ocupam a posição de amigos para os inscritos em seus perfis, e tem votos de confiança que uma empresa pode explorar.

Sites como ReclameAqui são outros canais de informação onde o comprador se informa antes de consumir um produto ou serviço, e reclamações sem resposta por parte da empresa podem fazer com que os leitores da crítica tenham receio dessa organização.

Quais são os negócios da nova economia?

A Nova Economia proporcionou alguns modelos bem característicos de negócios e empreendedores, que podem ser divididos em quatro tipos:

1. Criativos

Esses indivíduos costumam trabalhar com bens intangíveis nas áreas do seu próprio interesse, ou seja, ganham dinheiro com o que gostam. Um exemplo são os já citados influencers, que constroem marcas ao redor de um tema e vendem sua imagem para empresas ligadas ao setor.

2. Inovadores Corporativos

Funcionários que empreendem internamente, utilizando o dinheiro das instituições onde trabalham e prestando contas a ela. O modelo também é chamado de intraempreendedorismo.

3. Sociais ou de impacto

O lucro não é o único objetivo dessas organizações, embora também faça parte dos planos. Como o nome já diz, estão focadas em impactar positivamente a sociedade, trazendo soluções e melhorias para os vários problemas ao nosso redor.

Essas empresas tem um olhar voltado às questões da educação, saúde, meio ambiente, direitos humanos, dos animais, entre outros. A intenção delas é causar mudanças positivas nas mais diversas comunidades.

4. Escaláveis

Embora os modelos anteriores possam ser escaláveis – encontrando uma forma de crescer rápido com baixo investimento – é importante falar sobre o assunto, já que ele está totalmente ligado à Nova Economia.

Pense num Youtuber que ganha milhares de seguidores por dia, ou num app que dobra seu número de usuários em semanas, por exemplo. São oportunidades que a Nova Economia impulsiona a todo momento.

Conclusão

Respondendo às constantes inovações tecnológicas e industriais que geram mudanças em todo mercado, o setor econômico claramente está se voltando para o meio digital. Mais uma vez,   algumas empresas já estavam saindo na frente por dominar essas ferramentas e manter o foco nos movimentos do consumidor.

É fundamental adotar esse espírito de inovação, e contar com ferramentas para impulsioná-lo, como o AEVO Innovate. No maior software de Gestão da Inovação da América Latina, você encontrará tudo que precisa para fazer o seu negócio aproveitar a Nova Economia e as próximas transformações em seu caminho! 

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Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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