O poder da colaboração em programas de ideias

A colaboração não está em simplesmente opinar, mas sim em compreender o contexto e entregar valor.

Está cada vez mais claro que desenvolver habilidades é um tarefa inadiável para empreendedores e gestores, seja para liderar, analisar ou executar. E a colaboração, assim como a empatia, por exemplo, é imprescindível na rotina de uma organização.

Mas o quê é colaboração e o quão ela é importante? São inúmeras as definições sobre essa habilidade, mas, na prática, poucas convergem com o mundo dos negócios.

A definição “Trabalhar junto para gerar valor enquanto compartilha o mesmo espaço virtual ou físico”, de Evan Rose, no livro The Culture of Collaboration, é a que mais se adapta a realidade das organizações.

Evan também enfatiza que as organizações que não colaboram de maneira eficaz, é porquê ainda estão presas à estruturas arcaicas, muitas delas criadas durante a era industrial.

Em um programa de ideias a colaboração é indispensável, por lidar diretamente com a capacidade de pessoas e equipes gerarem ideias inovadoras para a organização.

Entende-se que quanto mais contribuições acerca de uma ideia, maior é a possibilidade da ideia ser inovadora.

Entretanto, para que áreas como Recursos Humanos, Pesquisa & Desenvolvimento, Marketing, Operações, Inovação e TI compreendam melhor a importância da colaboração, falaremos sobre três pontos-chave e como trazer a colaboração para o dia a dia da sua organização.

1. ROMPA BARREIRAS E EMPODERE AS PESSOAS

Para que aconteça a colaboração em um programa de ideias (e ele seja exitoso) ou em qualquer outro processo, é necessário que a organização esteja disposta a sair da mesmice.

Quebrar a rotina, se desprender de modelos ultrapassados, pensar fora da caixa e criar um ambiente onde todos – sem exceção – tenham voz.

Um exemplo é a americana Boeing, que projeta aviões com todos os engenheiros e operários juntos, buscando o entendimento comum do que funciona e o que não funciona, possibilitando uma simulação antes mesmo de um protótipo caro em tamanho real.

Como resultado, a Boeing obteve uma redução de dois anos no ciclo de tempo gasto entre projetar e testar, economizando milhões de dólares.

2. CONSIDERE AS COLABORAÇÕES

Uma das premissas básicas das empresas que mais inovam no planeta é a de tomadores de decisão darem atenção às colaborações. De nada adianta você dar espaço e voz para que haja contribuições, sendo que elas não serão consideradas.

Tenha em mente que as colaborações vão contribuir fortemente para um novo momento da organização. Elimine os bloqueios e garanta o grau de relevância das colaborações.

A 3M, por exemplo, uma das empresas mais inovadoras do mundo, consideram a colaboração como um princípio sagrado para a inovação. Funcionários e áreas são incentivados a colaborarem entre si, para alcançarem marcos e continuarem como um dos principais players de inovação.

E não foi diferente, em 2014 a 3M ultrapassou a marca de 10.000 patentes, baseadas em 46 plataformas tecnológicas. O exemplo clássico é a fita crepe que combina diferentes tecnologias.

“Se a colaboração bater na porta da sua sala, deixe ela entrar.” (3M)

Outro exemplo interessante é o da Deloitte, consultoria com mais de 250 mil funcionários e presente em 150 países, onde todos os consultores têm liberdade para contribuírem nos desafios da organização.

Por ser uma empresa de atuação global, os colaboradores compartilham entre eles os problemas e soluções, até com o propósito de anteciparem algo que possa vir acontecer em outra região.

Ou seja, permitir que as colaborações aconteçam e acreditar nelas é um fator crucial, seja em um programa de ideias ou em qualquer outro processo.

3. DISPONIBILIZE MEIOS PARA A COLABORAÇÃO

Há várias formas de incentivar a colaboração em uma organização. De eventos presenciais e digitais (fóruns, hackathons, webinars) à programas de ideias. Para que a colaboração aconteça, além de oferecer os meios, conte com as pessoas.

Em um programa de ideias,  um software é essencial para o sucesso do programa. Através de uma plataforma que tenha funcionalidades como gamificação, indexação de arquivos, interação através de comentários e curtidas, análise e priorização de ideias, processo de aprovação flexível e indicadores, será possível envolver todos os colaboradores e obter deles um alto nível de engajamento nos desafios da organização.

CULTURA, ESTRUTURA,  PESSOAS E TECNOLOGIA PARA NOVOS CAMINHOS

Ferramentas apenas otimizam a colaboração, mas elas raramente criam um ambiente de colaboração, quando não há a uma cultura e estrutura favorável.

Organizações onde a cultura e a estrutura organizacional incentiva as pessoas a colaborarem entre elas, tomar decisões em conjunto e melhorar processos, produtos e serviços, independente do nível, função ou região, geram um valor incrível para as mesmas.

Sabendo da importância dessa habilidade, é hora de diagnosticar sua empresa (organização e pessoas) para saber se a colaboração está presente.

E se não estiver, é hora de adotar para sair na frente, obtendo grandes ideias de toda sua equipe.

Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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