Real Digital: o que é, diferença para o pix e benefícios

O Real Digital representa a evolução da moeda brasileira para o ambiente virtual. Ele também é conhecido como Drex, que significa Digital Real X. Essa nova forma de dinheiro é uma iniciativa do Banco Central do Brasil (BCB) para proporcionar uma alternativa ao papel-moeda, trazendo inovação e praticidade para as transações financeiras no país.

O projeto Real Digital, ou Drex, é uma iniciativa que contribui para o avanço das moedas digitais de bancos centrais (CBDCs). Elas utilizam tecnologia similar à das criptomoedas, como o Bitcoin, para integrar moedas digitais seguras e estáveis às economias de cada país.

O Real Digital vem sendo desenvolvido desde 2020, e está cada vez mais próximo do lançamento.

A fase atual é de testes em uma plataforma fechada, acessível apenas às principais instituições financeiras do país. A próxima etapa do Real Digital já deve incluir o público, em pequena escala, para avaliar o comportamento do sistema em transações reais.

Por ser um conceito inovador que – literalmente – mexe com o bolso do brasileiro, o Real Digital pode deixar consumidores e empresas com dúvidas e incertezas.

A proposta, no entanto, acompanha uma tendência que atravessa todos os continentes, e pode até mesmo definir o substituto do dólar como moeda global.

Bahamas, Jamaica e Nigéria já contam com moedas digitais totalmente funcionais, e mais de 100 países estão desenvolvendo suas próprias alternativas.

Entre as grandes economias, a China tem o projeto mais avançado, enquanto EUA e União Europeia estão definindo as bases para o dólar e o euro digital.

Saiba como o Real Digital se diferencia de outros avanços no setor financeiro, como as moedas digitais poderão ser usadas na prática e quais os seus benefícios para o futuro da economia. Siga a leitura.

O que é Real Digital?

O Real Digital representa a evolução da moeda brasileira para o ambiente virtual. Ele também é conhecido como Drex, que significa Digital Real X.

O Real Digital é uma iniciativa do Banco Central do Brasil (BCB) para proporcionar uma alternativa ao papel-moeda, trazendo inovação e praticidade para as transações financeiras no país.

O Real Digital terá paridade fixa com a moeda física. Um Real Digital será lançado com o mesmo valor que um real em papel, e vai conservar esse valor ao longo do tempo.

Taxas cambiais, taxas de juros, inflação e outras variáveis que hoje atuam sobre o real irão afetar igualmente as duas versões.

A ideia é eliminar a volatilidade comum em outras formas digitais de dinheiro, garantindo a estabilidade e a confiança dos usuários na nova modalidade de pagamento.

O Real Digital deverá circular em todos os locais e serviços que disponibilizarem uma carteira digital. Caberá somente às pessoas e instituições aceitar ou não a nova forma da moeda.

A emissão do Real Digital será uma responsabilidade exclusiva do Banco Central, e sua regulamentação ocorrerá por meio de uma plataforma própria da instituição.

Para chegar ao usuário, no entanto, a moeda vai passar por instituições financeiras, como bancos, agências de crédito e corretoras de valores.

O Real Digital ainda não tem data para lançamento, pois seu desenvolvimento está sendo realizado em etapas graduais. O objetivo do BC é que a versão final chegue de forma segura e eficiente para os usuários.

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Qual a diferença do Real Digital para as outras criptomoedas?

As criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, têm se destacado como ativos financeiros digitais nos últimos anos. No entanto, o Real Digital e as outras CBDCs se diferem delas em muitos aspectos, e não chegam a ser consideradas como criptomoedas.

Uma das principais distinções está na forma como esses recursos são regulados e em sua relação com os ativos físicos.

As criptomoedas costumam ter uma natureza descentralizada e especulativa, que as torna altamente voláteis. Sua demanda e preço não possuem regulação e são determinados por fatores de mercado, resultando em flutuações abruptas de valor em curtos períodos de tempo.

Por outro lado, o Real Digital será emitido e regulado pelo BC, que irá garantir a estabilidade da moeda. Não será viável trocar o real comum pelo digital, ou vice-versa, com a expectativa de que uma das partes se valorize ao longo do tempo.

Esta possibilidade é uma característica central das criptomoedas, negociadas como ativos em busca de retorno financeiro.

O real digital, por sua vez, será um método de pagamentos mais amplo – e poderá, inclusive, ser utilizado para comprar Bitcoins, Ethereum e outras criptomoedas.

A regulação também significa que a emissão, circulação e uso do real digital serão monitorados de perto pela autoridade monetária. Esse modelo tende a aumentar a confiança dos usuários, por mitigar riscos relacionados à segurança e à integridade do sistema financeiro.

Qual a diferença entre o Real Digital e o Pix?

O Real Digital e o Pix são duas iniciativas importantes do Banco Central para modernizar o sistema financeiro nacional. Embora ambos representem avanços significativos, existem diferenças fundamentais em seus propósitos e escopos de aplicação.

O Pix é uma solução de pagamento instantâneo para facilitar a transferência de valores de forma rápida, segura e eficiente entre contas bancárias.

O Pix permite que os usuários realizem transações financeiras a qualquer momento, incluindo transferências entre pessoas, pagamentos em estabelecimentos comerciais e recolhimento de impostos e taxas.

Por outro lado, o Real Digital, também conhecido como Drex, representa a versão digital da moeda brasileira. Sua implementação visa oferecer uma alternativa ao real tradicional, permitindo que os usuários façam transações e pagamentos utilizando uma versão digital da moeda.

Em resumo, podemos considerar o Pix como um método de envio, enquanto o Real Digital é uma nova possibilidade para o que pode ser enviado.

Quais serviços poderão usar o Real Digital?

As aplicações do Real Digital serão amplas, indo desde o pagamento das contas básicas e das compras em lojas ou supermercados, ao investimento em ações, títulos públicos e outros ativos.

Além disso, consórcios habilitados pelo Banco Central poderão oferecer mais opções de transação instantânea.

Alguns exemplos incluem as parcelas da casa própria, o financiamento estudantil, a compra de veículos e até o pagamento de benefícios sociais. Essa integração traz maior flexibilidade para os participantes, tornando os processos de pagamento mais ágeis.

Uma das maiores inovações que o Real Digital trará são os contratos inteligentes, atrelados a condições programáveis.

Graças à tecnologia blockchain, o pagamento de um bem – como um veículo, um imóvel ou até mesmo uma empresa – pode ser realizado assim que o contrato for registrado em cartório.

Os contratos inteligentes não só trazem mais velocidade e segurança para as transações, como tendem a cortar custos secundários ao reduzir a necessidade de intermediários.

Como será feita a comercialização do Real Digital?

A comercialização do Real Digital será realizada enquanto uma moeda de atacado, trocada entre as instituições financeiras. Os clientes não terão acesso direto à moeda digital, que funcionará como um ativo de valor fixo.

Quem deseja utilizar o Real Digital deve depositar a quantia desejada em reais comuns, numa carteira virtual fornecida pelas instituições financeiras autorizadas.

Esse processo vai converter os reais depositados em Drex, permitindo que o cliente realize operações com a moeda digital.

Ao receber o valor, o destinatário poderá converter a moeda digital de volta em reais, através de sua própria carteira virtual, e realizar a retirada do valor conforme necessário.

Também será possível utilizar os Drex recebidos para fazer os seus próprios pagamentos e transferências.

Benefícios do Real Digital

O Real Digital não é apenas uma resposta à tendência de digitalização da economia. Ele traz benefícios claros, que podem transformar a relação de pessoas e empresas com as finanças.

Eficiência e Agilidade

O argumento central para adotarmos o Real Digital é o aumento de eficiência e rapidez nas transações financeiras, eliminando intermediários e reduzindo o tempo de processamento.

Com a utilização de tecnologias avançadas, as transferências de Drex serão executadas de forma instantânea a qualquer momento, tornando as operações mais ágeis e convenientes para os usuários.

Inteligência e segurança

A implementação de contratos inteligentes no ecossistema do Real Digital oferece maior segurança e transparência nas transações.

Os contratos são programáveis e autoexecutáveis, o que significa que as condições acordadas entre as partes são automaticamente cumpridas quando os critérios predefinidos são atendidos, reduzindo o risco de fraude e erros.

Estímulo à inovação

O Real Digital abre as portas para a inovação ao possibilitar o desenvolvimento de novos serviços a partir de tecnologias como blockchain e inteligência artificial.

Com a flexibilidade oferecida pelo Drex, novas aplicações e casos de uso podem surgir, impulsionando a criatividade e o progresso no setor financeiro.

Regulamentação facilitada

Como o Real Digital é emitido e regulado pelo Banco Central, sua utilização é respaldada pela autoridade governamental, garantindo a conformidade com as leis e regulamentos vigentes.

A regulamentação simplifica o processo de adoção e implementação do Drex por parte das instituições financeiras e usuários, promovendo maior confiança e estabilidade no mercado.

Conclusão

O Real Digital é resultado da inovação no setor financeiro, se apoiando nos aprendizados de soluções como o Pix e o Open Finance.

Ao criar uma versão digital definitiva da moeda nacional, o Banco Central está impulsionando esse avanço e criando as condições para que outras inovações possam facilitar ainda mais as transações econômicas no país.

Diante de mudanças e progressos constantes, é crucial que as empresas estejam atentas às oportunidades e desafios que surgem com o Real Digital e outras inovações tecnológicas.

A AEVO contribui para essa jornada ao oferecer uma One-Stop Shop de Gestão da Inovação e Estratégia. Com nossa plataforma completa e consultoria especializada, ajudamos as empresas criar e gerenciar todo o processo de inovação corporativa.

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Livia Nonato

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atua na área de marketing, content e SEO há quatro anos, tendo como principal foco a otimização para mecanismos de busca, gestão e crescimento dos canais de aquisição orgânico, performance e growth. Experiência e conhecimento em SEO para empresas B2B e produtos complexos. Atualmente, é analista de SEO na AEVO e aborda temáticas de inovação e tecnologia como redatora do blog AEVO.

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Livia Nonato

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atua na área de marketing, content e SEO há quatro anos, tendo como principal foco a otimização para mecanismos de busca, gestão e crescimento dos canais de aquisição orgânico, performance e growth. Experiência e conhecimento em SEO para empresas B2B e produtos complexos. Atualmente, é analista de SEO na AEVO e aborda temáticas de inovação e tecnologia como redatora do blog AEVO.

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