Retailtech: como a inovação impulsionou o varejo

O varejo foi um dos setores mais afetados nos últimos anos devido a recessão econômica, e nesse cenário, nasce a retailtech. Confira mais sobre o assunto!

Um dos segmentos mais impactos nos últimos anos foi o varejo, que teve que se adaptar às mudanças de comportamento de compra dos clientes. Mesmo antes da pandemia do coronavírus, as pessoas já se interessavam pelas compras online.

E depois da necessidade de isolamento social e posterior distanciamento, as mudanças que já haviam iniciado apenas se consolidaram. Mas para atender o novo perfil do consumidor, não é suficiente ter um e-commerce.

É preciso fazer uso de diferentes ferramentas tecnológicas, tanto para se destacar da concorrência, que cresce a cada dia, quanto para atender os clientes na medida certa que se tornam cada vez mais exigentes.

Nesse cenário, surge a retailtech, startups com soluções para esse segmento de mercado. Se você quer saber mais sobre o assunto continue com a leitura deste artigo e confira nos tópicos a seguir como a inovação impulsionou o varejo.

O que é Retailtech?

O termo retailtech é a união de duas palavras do inglês. Retail que significa varejo e tech que quer dizer tecnologia, assim, refere-se à tecnologia empregada no varejo e as startups desse nicho possuem como foco criar soluções que contribuam com o setor.

O objetivo é oferecer ferramentas que façam com que o trabalho das empresas do varejo seja mais eficiente e assertivo.

E também dispor de recursos que permitam aos consumidores contarem com uma experiência mais satisfatória na hora de realizarem suas compras.

Para tanto, é usada uma série de possibilidades, como e-commerce, ambientes virtuais, Inteligência Artificial (AI), Internet das coisas (IoT) e funcionalidades direcionadas a pagamentos, operações, logística e engajamento do consumidor.

Com eles, é possível desenvolver soluções personalizadas para cada empresa, bem como ofertas e experiências customizadas para os clientes. Além disso, consegue-se unificar os canais de venda e refinar os processos com dados.

O cenário do varejo no Brasil para as Retailtechs

As compras online não são uma novidade há anos, no entanto, muitos consumidores as realizavam apenas em momentos específicos ou na hora de adquirir determinados produtos.

A partir da pandemia do coronavírus, entretanto, adquirir itens com a ajuda da internet se tornou a principal alternativa. Inclusive, nos primeiros meses, devido ao isolamento social que se tornou obrigatório nos estados brasileiros e em muitas partes do mundo.

O varejo teve que fechar as suas portas e começar a vender exclusivamente de maneira virtual. Empresas que já haviam implantado as vendas online saíram na frente, as que estavam se encaminhando para isso tiveram que agilizar o processo.

E mesmo os negócios que nem pensavam em comercializar os seus itens pela internet precisaram improvisar para não ficarem sem faturamento. A pandemia afetou de maneira semelhante os consumidores.

Os que já compravam online tornaram o hábito mais frequente, os que pouco o faziam começaram a fazer mais e mesmo quem nunca havia adquirido algo virtualmente o fez pela primeira vez.

Essas situações ocorreram com uma significativa parcela da população. Até mesmo segmentos do varejo que normalmente não ofereciam a opção de compra online aderiram à modalidade, como é o caso dos supermercados e hipermercados.

Com a persistência do cenário pandêmico, diferentes empresas se consolidaram no mundo virtual. Depois do impacto inicial das mudanças, muitos negócios aprimoraram as suas vendas online, passando das redes sociais para a criação de lojas virtuais.

O uso dos aplicativos para divulgar produtos e os comercializar também se tornou muito mais comum, até porque as compras online por dispositivos móveis são mais acessíveis para a maioria dos consumidores.

E mesmo com o vislumbre do controle da pandemia, a tendência é que as compras pela internet se perpetuam, devido a todas as vantagens que oferece aos adeptos, como praticidade, segurança, facilidade, variedade e descontos.

Para consolidar as vendas online, as retailtech se tornaram essenciais para o varejo.

Segundo um estudo, atualmente, já existem no país mais de 700 startups voltadas ao comércio varejista, dispondo dos mais diversos recursos e ferramentas para otimizar o serviço do setor.

Principalmente, para atender as novas necessidades do consumidor, que surgiram com o chamado novo normal. Entre elas, é possível citar os pagamentos à distância, as compras online e formas de manter o distanciamento social no comércio.

No cenário de pandemia, os consumidores também começaram a se preocupar ainda mais com a qualidade dos produtos, bem como em fortalecer o comércio local e apoiar empresas com práticas sustentáveis.

Qual é a diferença de uma Retailtech para uma empresa comum de varejo online?

Mais do que uma empresa de varejo, a retailtech é uma startup, ou seja, uma empresa de tecnologia que oferece soluções voltadas para o comércio de produtos para o consumidor final.

Por ser uma startup, a sua principal diferença está no fato de ser um negócio tecnológico, que conta com produtos e serviços inovadores. O plano de crescimento também é distinto de outros tipos de empresas, uma vez que é escalável.

Isso quer dizer que tem potencial para crescer de maneira rápida, já que se trata de um serviço que pode ser entregue a um grande número de usuários, sem que isso exija mais investimento.

Assim, as despesas não aumentam na mesma proporção que o seu crescimento. Isso permite que as funcionalidades da retailtech permanecem acessíveis ao seu público mesmo que sua marca fique mais conhecida.

Outra peculiaridade das empresas de tecnologia voltadas para o varejo é que possuem foco na experiência do cliente e, por consequência, do cliente do seu cliente, ou seja, o consumidor final.

Além disso, a retailtech não se limita ao ambiente virtual, embora procure tirar o máximo de proveito dele, estendendo-se ao varejo físico. Em alguns casos, o objetivo é, inclusive, o de fazer com que a experiência virtual e física se integrem.

Qual é o diferencial de uma Retailtech?

As soluções que uma startup voltada ao varejo podem proporcionar ao setor são inúmeras. Entre elas, é possível citar diferentes modelos de e-commerce, inteligência artificial, internet das coisas, omnicanalidade, ambientes virtuais e muitos outros.

Veja a seguir como funcionam os principais diferenciais de uma retailtech:

E-commerce

As soluções em relação ao e-commerce são principalmente no sentido de aproximarem as empresas do varejo dos seus clientes. Os aplicativos para dispositivos móveis são muito eficientes nesse intuito.

Para tanto, as retailtechs investem na venda mobile com aplicativos cada vez mais fáceis de usar, intuitivos e com excelente navegabilidade, o que resulta no aumento da conversão de vendas.

Uma alternativa são as plataformas que os varejistas podem usar, de forma personalizada, sem que precisem desenvolver uma loja virtual própria. Além de comercializar itens, com elas é possível se relacionar com clientes e receber pagamentos.

Outra forma de vender pela internet é através do social commerce, que tem o objetivo de gerar vendas através das redes sociais. Já no live commerce, as vendas são promovidas por influenciadores digitais.

Inteligência Artificial

Exemplos de aplicação da inteligência artificial no varejo são o chatbot e o shopbot, que funcionam como assistentes virtuais. Eles podem acompanhar o cliente em toda a sua jornada de compra, interagindo com ele de maneira natural.

Assim, podem esclarecer dúvidas e até fazer recomendações. As retailtechs também usam a inteligência artificial para desenvolver ferramentas que entreguem ao varejo dicas e sugestões com base em atividades, em tempo real, dos seus clientes.

Desse modo, os empresários do setor podem tomar decisões mais assertivas, pois se baseiam no comportamento de compra do consumidor que frequenta o seu negócio.

Internet das Coisas

A internet das coisas é mais uma inovação usada pelas empresas de tecnologia. Para o varejo, elas oferecem dispositivos que são instalados em lojas para identificar os consumidores que chegam por meio do seu aparelho celular.

Assim é possível acompanhar o percurso do cliente e o que ele compra, além de coletar dados para que posteriormente sejam analisados e possam resultar em diferentes ações.

Entre elas, campanhas promocionais, disponibilidade de produtos e descontos personalizados.

Omnichannel

O objetivo das soluções baseadas em omnichannel consistem em unir as vendas online e físicas, de modo que o cliente possua a mesma experiência satisfatória independente do canal que escolher para realizar a sua compra.

Essa integração de canais permite ainda aos consumidores se comunicarem com o varejista por diferentes canais, sem que o empresário tenha que fazer um alto investimento em disponibilizar uma ampla variedade deles.

Uma retailtech que oferece esse tipo de solução tem como intuito centralizar as informações, integrar dados e tornar mais eficiente a resolução de problemas.

Conclusão

Apesar das retailtechs oferecem diversas soluções para potencializar o sucesso dos varejistas, é importante que as empresas do setor, ao mesmo tempo, invistam na sua equipe.

Afinal, ela deve estar bem preparada para trabalhar com as novas tecnologias. Uma forma de fazer isso é instaurando uma cultura organização com foco na inovação.

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Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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