A utilização de metodologias para aperfeiçoar processos e analisar dados de maneira quantitativa e qualitativa, surge logo após a Segunda Guerra Mundial, onde a Toyota precisava aperfeiçoar seu processo para produzir mais com menor custo.
Ali os conceitos de Lean e melhoria contínua começaram a mudar o mindset industrial, ao olhar para seu processo e produto.
Em uma realidade onde este segmento já havia entendido que era possível padronizar seu processo para produzir com qualidade, e com alto volume, foi surgindo a necessidade de analisar mais profundamente sua eficiência para estarem em par com todo o mercado.
Foi onde a Motorola, e posteriormente a General Eletric (GE), nos anos 80 e 90, respectivamente, aplicaram a metodologia Six Sigma (ou seis sigma).
Jack Welch, CEO da GE à época, foi um dos responsáveis pelos estudos. Nesse momento, a diminuição do custo e variação dos processos começou a ser cada vez mais expressiva.
Nesse artigo, apresentaremos o conceito, da sua formação até os dias atuais, além de analisar os dois principais mecanismos empregados na implementação do Six Sigma. Siga a leitura.
O que é Six Sigma?
Six Sigma é um sistema de gestão focado no aperfeiçoamento de processos. Suas principais características são uma abordagem estatística e a implementação através de um método consistente.
O uso de dados é fundamental para que essa abordagem funcione corretamente, pois sua definição de excelência é baseada num conceito matemático, o desvio padrão.
Ele indica o grau de variação em determinado item, com relação à média do grupo ao qual este item pertence.
Como exemplo, podemos imaginar uma marca que vende 1L de refrigerante por R$ 5,00. Quanto menor o desvio padrão, mais perto de 1L terão as garrafas.
Essa precisão é importante por duas razões: se houver muito menos que 1L numa determinada garrafa, o cliente se sentirá prejudicado com a compra. Se houver muito mais, a fabricante estará perdendo dinheiro.
Jack Welch define em palavras simples o que é Six Sigma: uma ferramenta na qual você pode treinar o seu time, para reduzir a variação.
O número de excelência no Six Sigma é de 3,4 defeitos por milhão de processos executados. Isso significa uma precisão de 99.99966% em qualquer atividade realizada na empresa.
Quanto mais perto desse valor, mais perto a organização estará de reduzir custos, otimizar produtos e tornar-se confiável para os clientes.
Origem do Six Sigma
Algumas fontes apontam que as primeiras metodologias com foco na qualidade surgiram no fim do século XVIII, aperfeiçoando-se ao longo das evoluções industriais até o primeiro uso do Six Sigma, já nos anos 1980.
Seu local de origem é atribuído à Motorola, mas o principal responsável pela popularização do Six Sigma foi Jack Welch, que adotou a metodologia em torno de 1995, e os resultados da GE, cuja lucratividade saltou de US$ 4 bilhões para US$ 16 bilhões nos 10 anos seguintes.
Vantagens do Six Sigma
Reduzir a variação de um processo tem como consequências iniciais uma maior eficiência e produtividade. Você terá sempre o resultado esperado, com um desperdício mínimo. Isso, é claro, leva à redução de custos e crescimento na margem de lucros da organização.
Outra consequência direta desse aperfeiçoamento é a maior satisfação dos clientes e fortalecimento na identidade da marca.
Quando o consumidor faz uma compra, seja de um carro ou de uma caneta, ele não quer apostar o dinheiro e descobrir posteriormente se o produto tem qualidade.
Garantir a segurança de que ele irá receber aquilo pelo que pagou está na raiz do que é Six Sigma.
Onde e como aplicar o Six Sigma
Como se trata de uma metodologia com base nos processos, podemos dizer que o Six Sigma pode ser aplicado em todos os setores de uma organização.
As definições sobre o que é Six Sigma apontam sua origem no setor de produção, mas hoje em dia ele já é utilizado no atendimento, RH, financeiro, e assim por diante.
É possível, por exemplo, aperfeiçoar o modo como a empresa lida com o pós-venda, as entrevistas de contratação e até mesmo o consumo de eletricidade.
Como esse é um modelo de gestão, a direção da empresa precisa impulsionar as mudanças. Os colaboradores na “linha de frente” terão dificuldades para aplicar o Six Sigma se os líderes não facilitarem o caminho.
É importante destacar que o Six Sigma deve ser aplicado de forma permanente para gerar benefícios cada vez maiores, através de ciclos onde os resultados sempre são um ponto de partida para a etapa seguinte.
A passagem para um mindset adaptado à metodologia será apenas o primeiro passo: sua implementação requer profissionais com um bom domínio sobre o que é Six Sigma.
O Six Sigma pode ser aplicado em diversos níveis, das operações no dia a dia às estratégias globais da organização, e existem capacitações adequadas para cada um, mas todos os envolvidos irão trabalhar de alguma forma com dois métodos bem definidos.
Os métodos utilizados no Six Sigma
Ao compreender o que é Six Sigma, as primeiras organizações a adotá-lo realizaram testes variados para obter o melhor retorno possível, dando origem aos modelos DMAIC e DMADV.
É interessante apontar que esses métodos representam o core do que é Six Sigma, pois foram pensados visando reduzir a variação, pilar central da metodologia, e apresentam resultados consistentes mesmo quando aplicados em cenários diversos.
Leia mais:
Programa de Ideias – Tudo que você precisa saber
Melhoria Contínua: o que é, exemplos e importância
Kaizen: o que é, quais os princípios e como aplicar
DMAIC
No método DMAIC, a primeira etapa é a Definição de um problema que o projeto deve resolver, quais seus objetivos, e quem será responsável por ele.
O segundo passo é a Mensuração, onde o maior número de informações possíveis deve ser obtido, sempre visando uma representação matemática, para que o desvio padrão possa ser aplicado.
Em seguida, ocorre uma Análise para descobrir quais erros estão causando a variação no processo.
A partir daí, são feitas as Melhorias (do inglês, Improvement), visando os objetivos traçados inicialmente.
Por fim, é realizado o Controle, para avaliar o nível de sucesso obtido com as mudanças e estabelecer mecanismos capazes de sustentar os bons resultados.
DMADV
O modelo DMADV possui uma estrutura semelhante, porém com algumas variações que o tornam mais adaptado à criação de novos produtos e serviços.
Ele também começa pela Definição de quais objetivos devem ser alcançados, e quem irá conduzir o projeto.
A Mensuração irá obter dados visando definir as características que o produto/serviço precisa ter, enquanto a Análise utilizará essas informações para discutir quais delas se adequam ao projeto.
A partir daqui, as coisas mudam um pouco.
A etapa seguinte é o Design, onde um protótipo será desenhado, aperfeiçoado e encaminhado, por fim, à Verificação, que fará testes para garantir a harmonia entre o produto/serviço final e os objetivos iniciais.
Six Sigma x Kaizen x Melhoria Contínua
Ao entender o que é Six Sigma, podem surgir dúvidas sobre como ele se diferencia de outras filosofias com o objetivo de aperfeiçoar processos, como o Kaizen e a Melhoria Contínua.
É verdade que ambos possuem semelhanças, tanto nos princípios quanto nos benefícios obtidos. Porém, há diferenças: a primeira delas é que o Six Sigma está fundamentado numa estrutura matemática, que serve como suporte para todos os seus esforços.
Há uma divergência clara nos objetivos e metodologias utilizadas para alcançá-los.
A Melhoria Contínua e o Kaizen visam pequenos avanços dia após dia, tendo os 5S como um conjunto de “linhas gerais” para aplicar em diversas áreas.
Já o Six Sigma objetiva claramente a redução da variação (que guarda afinidades com o senso de padronização no Kaizen) e se baseia na aplicação de projetos estruturados com os ciclos DMAIC e DMADV para alcançá-la.
Vale notar que estas não são propostas excludentes – adotar o Six Sigma não significa evitar o Kaizen, por exemplo. É possível direcionar sua organização para aplicar uma metodologia, utilizando os princípios da outra sempre que for pertinente.
O que é um Programa de Ideias?
O programa de ideias permite que sua empresa conecte todos os colaboradores em uma estratégia de melhoria contínua e inovação, com objetivo de inovar seus processos, produtos e serviços de forma conjunta com os objetivos organizacionais
O impacto desse tipo de programa já é claro, como exemplo da CCP – Cyrela Comercial Properties, que teve 8, 62X de ROI com o programa, e 82% de participação dos seus colaboradores no programa.
Após definirem 5 pilares de desenvolvimento da empresa, coletaram ideias de seus colaboradores para resolver os problemas observados durante sua jornada.
Como aplicar um Programa de Ideias
Na prática, o programa de ideias ideal deve seguir alguns pontos importantes para garantir o seu sucesso, entre eles:
- Objetivo do programa bem alinhado com a estratégia de inovação da empresa. Com isso, seus colaboradores vão saber para aonde ir com a gestão do programa;
- Garantir a participação e engajamento do colaborador no programa é um fator-chave para o sucesso, então ter um sistema de recompensas e gamificação atrelado aos resultados alcançados incentiva seus colaboradores a interagir nos desafios lançados;
- É importante entender quais são os participantes que farão a real diferença no programa. Em modelos mais completos, funcionários de todos os cargos e níveis de escolaridade podem participar. Dessa forma, todas as vozes são escutadas e garante-se maior extensão por todas as partes da empresa;
- Para as ideias serem implementadas, é necessário definir um fluxo de aprovação com os devidos responsáveis por cada etapa de análise. Dependendo do programa, os responsáveis pela avaliação podem ser profissionais de alto escalão e qualificação na organização, ou até mesmo gestores e analistas capacitados para aplicar as devidas avaliações.
Impacto do Programa de Ideias na Metodologia Six Sigma
Depois de entender melhor o que é o 6 Sigma e o programa de ideias, vamos discutir um pouco sobre como podemos utilizar do Programa de Ideias como ferramenta de melhoria dentro do Six Sigma.
Vamos interpretar os dados tratados na fase de Análise do DMAIC, e entender como os problemas encontrados podem ser resolvidos com a participação de seus colaboradores na fase de melhorias.
A metodologia 6 Sigma é composta por 5 fases em sua divisão. Para entender melhor a aplicação do Programa de Ideias, veja como podemos usar os dados da fase de análise, para gerar melhorias na fase seguinte.
Um bom exemplo do uso de Six Sigma em um Programa de Inovação que temos é a Vivo. Neste episódio do podcast AEVO Boost, Gustavo Mendes, analista de gestão de pessoas na Vivo, explica como a empresa utiliza do Lean Six Sigma para inovar. Confira:
Análise x Melhoria SIX SIGMA
Suponhamos que uma indústria de biodiesel esteja aplicando a metodologia 6 Sigma em seu principal processo produtivo, para reduzir custos e achar possíveis erros.
A priori, foi decidido que seria estudado o desperdício de óleo vegetal utilizado no processo, de modo a reduzir ao menos 5% desse valor.
Na fase de Análise, foram mapeadas duas métricas principais que chamaram a atenção:
- A decantação da glicerina bruta após a aplicação do produto no reator, era mais que o normal em alguns dias do mês, demorando cerca de 40% mais que a média estudada;
- O valor do desperdício na fase de lavagem não foi aceitável, descobriram que em média 12,6% da produção mensal acabava virando sabão na fase de lavagem, já que a produção do biodiesel e sabão são parecidas.
Esses dados são essenciais para dar foco ao programa de ideias, pois aqui vamos conseguir guiar os colaboradores para dar direcionamento no real problema.
Já na fase de Melhoria , o Programa de Ideias é lançando, sendo o mais transparente possível com seus colaboradores. Os desafios devem ter temas que representem a realidade do problema encontrado, de uma forma simples que todos possam entender. Exemplo:
- “Decantação da Glicerina: como podemos estabilizar o tempo do processo?”
- “Não queremos sabão! Como vamos diminuir o erro de desperdício?”
Caso necessário, inclua materiais onde sua equipe poderá estudar e ler mais sobre o problema encontrado, apresentando um briefing com as principais motivações e detalhes de cada situação.
Como são dados protegidos, garanta a segurança da informação com uma plataforma especializada para o programa de ideias como o Software AEVO.
KPI’s para mensurar a Metodologia Six Sigma com o Programa de Ideias
Para garantir uma análise completa, os KPI’s abaixo serão necessários para analisar profundamente a metodologia 6 Sigma.
DPU
DPU mede a quantidade de defeitos que cada unidade produzida apresenta. O defeito é analisado de acordo com os requisitos do cliente, calculado dessa forma:
DPU = Total de Defeitos / Total de unidades
Use uma amostra em estado ideal para comparação.
DPO
Esse KPI representa o número de erros que um processo pode gerar, afim de calcular a probabilidade de ocorrência desses defeitos.
DPO = média de defeitos por unidade / (oportunidades de erros) x (unidades produzidas).
Capabilidade do Processo
É analisado se o projeto atende às especificações do produto, definido pelo gerente do projeto.
Para um projeto ser capaz, deve respeitar os limites de especificação pré-estabelecidos. Dessa forma, é possível saber a probabilidade do projeto dar um erro.
Os índices de análise são representados pela métricas de Cp, Cps, Cpi e Cpk.
Índice | Descrição | Cálculo |
Cp | Mede a capacidade de maneira simples, para processos centrados. Mede o potencial do processo. | Cp = (LSE-LIE) /6σSendo LSE e LIE os limites de especificação do processo (superior e inferior) |
Cps | Diferença do centro da distribuição e a especificação superior. | Cps = (LSE -μ) /3σ |
Cpi | Diferença do centro da distribuição e a especificação inferior. | Cpi = (μ – LIE) /3σ |
Cpk | Mede a capacidade de processos que não estão centrados. | Cpk = mín {Cps ; Cpi} |
COPQ (COST OF POOR QUALITY)
Essa métrica analisa quanto custa a falta de qualidade em seus produtos defeituosos.
Utilizando do exemplo da indústria de Biodiesel, o COPQ pode mostrar o preço que 12, 6% de produto desperdiçado transformados em sabão possui. Com isso teremos o custo da falta de qualidade do produto desperdiçado.
Nível de Qualidade Sigma
Nessa métrica é avaliado a qualidade de um processo de acordo com as métricas pré-definidas do 6 Sigma.
Calcula-se quantos defeitos seu processo possui, e colocar em uma escala do nível Sigma.
Nível da Qualidade | Defeitos por milhão | % de conformidade |
1 Sigma | 691.463 | 30, 85% |
1, 5 Sigma | 500.000 | 50% |
2 Sigma | 308.537 | 69, 15% |
3 Sigma | 66.807 | 93, 32% |
4 Sigma | 6.210 | 99, 38% |
5 Sigma | 233 | 99, 97% |
6 Sigma | 3, 4 | 99, 99966% |
O que é Green Belt Six Sigma?
A posição do especialista Green Belt six sigma é fundamental para que a metodologia tenha sucesso. Ele costuma ser um profissional qualificado em sua área – atuando previamente na função de coordenador, supervisor, analista ou engenheiro, por exemplo.
Sua principal tarefa será liderar a implementação de projetos estratégicos, interagindo com os Black Belts e Master Black Belt para definir um roteiro de ação, e com Yellow e White Belts para encontrar formas de conquistar na prática os objetivos traçados.
Enquanto os Black Belts e Master Black Belt possuem uma atuação inteiramente focada no método, os colaboradores com a capacitação em Green Belt mesclam essa função com os seus trabalhos cotidianos de supervisão, planejamento, entre outros.
A certificação em Green Belt six sigma garantirá um bom domínio sobre a estrutura DMAIC – definir, mensurar, analisar, melhorar (improvement) e controlar.
Aprendendo a utilizá-la na gestão, a inspeção e monitoramento de KPIS e resultados será realizada de forma mais concreta e precisa. Além disso, você também aprende a aplicar técnicas de levantamento e análises.
Por que ter profissionais certificados em Six Sigma?
É importante destacar que, para entregar os resultados esperados, o colaborador treinado com Green Belt deve ter experiência com funções de liderança, ou estar a caminho de assumi-las em seu setor.
Profissionais certificados, nas posições certas, possibilitam que o Six Sigma seja enraizado nos vários departamentos da empresa. Isso porque a capacitação garante um maior domínio sobre as características e etapas do processo de six sigma, prevenindo futuros erros ou atrasos na efetivação desse método.
Isso possibilita uma comunicação entre o time formado de Black Belts e Master Black, e os colaboradores que serão, na prática, responsáveis pela implementação dos novos processos, assegurando que os primeiros possam se dedicar ao planejamento estratégico, e os últimos às suas funções cotidianas.
A formação por instituições certificadas permitirá uma compreensão adequada do Six Sigma, com estudos de caso, aprimoramento das habilidades corretas e imersão no conjunto de informações complexas e desafiadoras que podem se apresentar ao profissional.
Qual a certificação é a certa para você?
A certificação de Green Belt six sigma é apenas uma das muitas qualificações no método, e representa um elo intermediário na sua cadeia de implementação.
O curso custa em média de R$1.000,00 a R$2.000,00, com carga horária de 60 horas.
White Belt
É o nível de entrada para o Six sigma.
A certificação White Belt garante um conhecimento básico sobre os fundamentos da metodologia, com base no ciclo DMAIC, para que os colaboradores de setores operacionais possam atender às demandas mais estratégicas. Por ser um curso mais inicial, é possível encontrar versões gratuitas online.
Yellow Belt
Apresenta um conhecimento mais detalhado sobre a metodologia, incluindo modelos para investigação dos problemas e elaboração de soluções, estruturação de projetos e coordenação de pequenos times.
Os cursos possuem duração média de 20 horas. Profissionais com essa capacitação estão a poucos passos de se tornar um especialista Green Belt six sigma, se desejarem.
Black Belt
A certificação Black Belt é altamente valorizada pelo mercado, pois garante domínio sobre a metodologia e um arsenal de ferramentas para implementá-la com sucesso nas mais diversas situações.
Dentro das empresas, um Black Belt normalmente investirá todo seu tempo nos processos de Six Sigma: análise de dados, planejamento estratégico, gestão de projetos, e assim por diante.
Neste nível, a duração, o valor e o conteúdo oferecido pelos centros de treinamento costuma variar mais. Torna-se mais importante avaliar os resultados obtidos por outros alunos, e até mesmo a qualificação dos professores, antes de se inscrever.
Master Black Belt
Quem ocupa essa função no time de Six Sigma será responsável pelos resultados de toda a organização, por isso é comum que o CEO seja também o Master Black Belt da empresa.
Além do seu amplo domínio sobre as metodologias e ferramentas, um Master geralmente trará consigo um portfólio de grandes resultados alcançados em seus projetos anteriores, habilidades de liderança e gestão exemplares, além de uma visão estratégica sobre o funcionamento de toda a organização.
Os cursos costumam ser realizados no formato de mentoria, com reuniões semanais para acompanhar o desenvolvimento do profissional.
Para fixar o conhecimento deste artigo, revisitamos as duas principais perguntas sobre o tema:
O que é o sistema Six Sigma?
Six Sigma é um sistema de gestão focado no aperfeiçoamento de processos. Suas principais características são a abordagem estatística e a implementação através de um método consistente. O método tem como base o conceito matemático de desvio padrão e o utiliza para reduzir a variação e gerar eficiência.
Quais são as etapas do Six Sigma?
O sistema Six sigma tem como base dois modelos: DMAIC e DMADV. Ambos foram criados com o foco em reduzir a variação e apresentam resultados consistentes em diferentes cenários. O DMAIC tem como etapas: Definição; Mensuração; Análise; Melhorias e Controle. Já o modelo DMADV, aplicado a criação de novos produtos, tem como etapas: Definição, Mensuração; Análise; Design; Verificação.
Conclusão
O gerenciamento de projetos e informações em grande escala é uma característica fundamental no Six Sigma.
Ferramentas de gestão costumam ser usadas para garantir que tudo esteja no lugar, do momento em que um objetivo é traçado até a execução do planejamento, e você pode contar com o software AEVO para realizar esse acompanhamento.
É possível gerenciar as etapas dos projetos com as principais metodologias ágeis utilizando a Central de Iniciativas, levando o 6 Sigma para todos os níveis de colaboradores com o Programa de Ideias.
Na Central de Ideias, você pode lançar seus desafios com foco de melhoria, analisar, priorizar e implementar as ideias coletas com seus colaboradores. Fale com um especialista e agende já uma demonstração.