Inovação Aberta: aprenda 7 lições com as startups

Flávio Marque bebe da fonte das famosas startups para trazer 7 valiosas lições que toda grande empresa deveria incorporar ao seu modelo de negócio. Confira.

Startups são empresas de tecnologia com alto potencial de escalabilidade , ou seja, são organizações enxutas , que geralmente estão buscando encontrar seu próprio modelo de negócios sustentável e, até encontrar o sistema ideal, estão dispostas a experimentar e inovar, buscando sempre o crescimento contínuo.

Mas e as grandes empresas? Muitas vezes essas organizações estão mantendo o mesmo modelo de negócios há algum tempo, seja ele ideal ou não . Para uma grande organização, fechar-se e ignorar a constância do mercado ao seu redor pode significar um grande risco a sua própria sobrevivência.

Essas organizações precisam estar atentas ao novo e aos grandes exemplos do mercado. Nesse sentido, as grandes empresas já perceberam que podem aprender lições preciosas com as “jovens” startups.

E, se você não quer ter o seu negócio assassinado por novas soluções, nós recomendamos começar por esse artigo.


Mas afinal, que o que é uma startup?

Vamos imaginar que seus últimos anos foram vividos em marte e você não faz ideia do que é uma startup. A palavra vem do inglês e é sinônimo de começar alguma coisa e colocar essa alguma coisa em funcionamento.

Startups não costumam nascer milionárias, mas buscam esse crescimento com o produto ou solução que estão desenvolvendo e, nesse sentido, muitas empresas fracassam, mas existem outras tantas que evoluem e até se tornam grandes empresas.

Mas para ficar mais simples, pense em uma startup como um grupo de pessoas buscando um negócio inovador e escalável.


E aqui temos a primeira lição: INOVAÇÃO

As startups não só amam inovação, como aplicam na prática. Com um modelo de negócios tão flexível, elas estão dispostas a correr o risco da inovação tornando a estratégia uma verdadeira vantagem competitiva – aqui vale apostar em parceria, desenvolver um Programa de Ideias, investir em metodologias e muito mais.

E, por falar em inovação, você conhece o termo “inovação aberta”? Nós preparamos um conteúdo completo sobre o assunto, facilitado em vídeo pelo Head de Business Development da AEVO, Flávio Marques:

[Vídeo] Inovação Aberta: o que é, conceito e cases de sucesso

Grandes empresas e startups são organizações passando por diferentes fases de maturidade e estabilidade do negócio. Há muito aprendizado de ambos os lados, porém, damos destaque a velocidade de aprimoramento em produtos e serviços das startups – tais habilidades precisam ser absorvidas pelas grandes empresas para garantir a sobrevivência do negócio.

Mas inovar pode ser bem complicado para grandes empresas que são, normalmente, engessadas, morosas, com dificuldade para implementar novos modelos de negócio, processos e até mesmo coisas mais simples como ferramentas operacionais.

Porém, ainda que difícil, inovar é algo que vale o tempo e o investimento.

Leia também: Horizontes da Inovação – seu negócio precisa sobreviver


Falando em tempo… eis a segunda lição.

Nem sempre vemos grandes empresas se antecipando e lançando no mercado um produto muito promissor no timing perfeito. Para uma startup esse timing é crucial, ou seja, lançar um produto no mercado na hora certa faz toda a diferença.

Entrando em uma grande empresa percebemos algo raro em startups: projetos muito extensos, com cronogramas elaborados e ações deixadas de lado, afinal, inovar ainda não é prioridade em muitos negócios.

A realidade é que ideias surgem em qualquer lugar, seja startup ou não. O que as empresas fazem com essas ideias é o que chamamos de inovação na prática.

Pense em quantas vezes você já percebeu marcas lançando produtos similares a concorrentes. Um exemplo são os modelos e designs de celulares, que praticamente seguem tendências de marcas inovadoras, copiando funcionalidades, aparência e até mesmo o conceito.

A perda do timing perfeito pode significar esquecimento. A inovação é fator crucial para manter uma empresa competitiva no mercado.


Feito é melhor que perfeito

A terceira lição das startups para as grandes empresas é um clichê, mas é real.

Nada contra os parceiros tradicionais de desenvolvimento de software, mas quando uma startup entra em cena com suas metodologias ágeis, conceitos como MVP sendo aplicados nos projetos, a tendência de uma ideia ganhar velocidade é enorme.

É semelhante ao aprendizado na prática que muitas escolas e faculdades passaram a adotar nos últimos anos.

Chega de gastar longas horas, dias, semanas e até meses em discussões de viabilidade técnica que os fornecedores das grandes empresas costumam levar.

Nas Startups há o aprendizado na prática, com erros, acertos e melhorias acontecendo sempre.


Falta recurso… sobra criatividade

Se estamos mostrando que as startups não têm ou não podem perder tempo, estamos falando também em grana, recurso, dinheiro. As startups precisam colocar no ar os produtos que desenvolvem o quanto antes para faturarem.

Pense bem, elas não têm tanto dinheiro quanto grandes empresas, não podem contar com equipes enormes ou muito caras de desenvolvedores ou demais parceiros de tecnologia… o que resta a elas? Serem criativas.

E sim, criatividade é a quarta lição das startups para as grandes empresas, algo que precisa ser aprendido e estimulado.

As situações que aparecem são enfrentadas com seriedade, mas apostando em soluções criativas e resolutivas.

Fazer a mesma coisa com os mesmos resultados não é algo que tenha lugar em uma startup e não é incomum uma ideia criativa ser a solução que vira o jogo em uma situação problemática.


Com grandes empresas vêm grandes morosidades

Vamos encarar a quarta lição das startups para as grandes empresas como um alerta.

O que acontece é que, na maioria das vezes, os fornecedores de grandes empresas são, normalmente, grandes empresas também. Mas qual é o problema com isso?

Bom, esses fornecedores costumam ter profissionais que estão acostumados a lidar com prazos maiores e discussões mais aprofundadas para implementarem soluções. Sem falar nos processos que costumam, em geral, ser bem engessados.

Logo, a morosidade se torna muito frequente e morosidade é prejuízo.

A lição aqui é para o exercício da crítica e da avaliação de prazos e processos. Tudo o que trouxer morosidade precisa ser revisto, modificado ou até mesmo eliminado para que o tempo conte a favor e para que o dinheiro não seja desperdiçado.


Erre, não tenha medo e aprenda com isso

De um lado temos as grandes empresas com um verdadeiro pavor de cometer um erro; do outro lado, temos as startups com um pensamento simples e poderoso: o erro faz parte do processo de criação e se transforma em aprendizado.

Você pode pensar que o medo de errar evita que a empresa perca dinheiro, mas na verdade todo esse medo pode sim fazê-la perder dinheiro e muito.

O medo de errar elimina a criatividade, sufoca a inovação e mantém as grandes empresas engessadas, perdidas em padrões antigos e repetitivos. O medo não permite o surgimento de novas e muitas vezes milionárias ideias.

Startups erram, mas enxergam o problema a tempo para corrigi-lo e ainda aprendem com ele, se aprimorando e criando processos/mecanismos para evitar repeti-lo no futuro.

O que vemos hoje em algumas empresas é uma insistência em manter o erro por já terem investido muita energia e recursos no projeto e por receio de perder mais dinheiro, mas manter esse pensamento é apenas adiar um fracasso.


Vista a camisa do seu time

É muito comum ouvir a frase “vista a camisa da empresa”, mas quando é que a empresa veste a camisa do seus funcionários, ou seja, do seu time.

A nossa última lição das startups para as grandes empresas desse post é essa: tenha e mantenha seus profissionais qualificados e motivados.

Mesmo que muitas vezes os salários não sejam os mais altos, o ambiente costuma ser excelente nas startups. Estamos falando de Clima Organizacional, afinal, nas startups não há muitas regras em relação ao vestuário, o horário costuma ser flexível, o clima tende a ser (ou deveria ser) mais leve, descontraído, fora incentivos a cursos e aprendizados – tudo para estimular o colaborador a produzir, ao invés de enxergar o trabalho como um obstáculo a ser superado, todos os dias.

Os clássicos vale refeição e plano de saúde serão sempre bem-vindos, mas há muito tempo que não são mais suficientes. Ofereça condições melhores, invista em um local agradável, crie um clima positivo e que privilegie a criatividade e um bom trabalho.


E o que concluímos com tudo isso?

Concluímos que mesmo os grandes big players, acabam tendo algo a aprender com os menores e mais jovens, ou seja, mesmo as grandes empresas podem aprender com as lições das startups.

Essa foi uma lista de alguns dos principais ensinamentos, mas a cada dia novas startups surgem, com modelos mais inovadores, pensamentos mais inclusivos, transformadores e que fazem muito sucesso entre os jovens profissionais cheios de vontade e boas ideias.

[INFOGRÁFICO] Startups: você já conhece os personagens desse universo?

Portanto vale seguir os dois preciosos conselhos que vamos te dar:

1º – Se você faz parte de uma grande empresa, estimule uma nova visão e postura com essas lições das startups.

2º – Continue sempre seguindo o nosso blog para conteúdos cada vez mais interessantes.

Até o próximo conteúdo!

3 Ferramentas Importantes para sua Empresa ser uma Máquina de Inovação - CTA

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