Como tirar valor na parceria com o ecossistema de inovação?

Trabalhar com um Ecossistema de Inovação só tem vantagens para as empresas. Veja como tirar valor dessa parceria e usufruir dos resultados.

Parcerias são um ingrediente frequentemente encontrado em histórias de sucesso. Porém, não basta encontrar bons parceiros; é preciso saber como tirar o máximo de valor dessa relação.

Neste artigo, você vai recordar o que é um ecossistema de inovação e aprender como é possível tirar o máximo de valor das parcerias estabelecidas dentro dele.

O que é ecossistema de inovação?

Ecossistema de inovação é um termo que se refere a um conjunto de agentes – empresas e outros – que se reúnem com o objetivo principal de promover um ambiente favorável à inovação, bem como às relações que são formadas entre esses agentes.

O termo tem origem no campo da biologia, onde um ecossistema consiste no conjunto de seres vivos e não vivos que habitam certa região e nas interações entre esses seres.

Leia mais: O que é Ecossistema de Inovação – conceito e como começar

Quem pode participar de um ecossistema de inovação?

Quando apresentamos o conceito de ecossistema de inovação, utilizamos o termo “agentes” propositalmente, porque não são apenas as empresas que podem tomar parte.

Outros possíveis participantes são o Estado, as startups, os próprios empreendedores, as universidades, as corporate ventures, as aceleradoras e incubadoras.

Um mesmo ecossistema pode ter uma boa variedade de agentes, e isso é algo positivo, já que cada um deles está apto a colaborar de maneiras diferentes.

O Estado tem a seu favor o fato de ser o produtor e aplicador de normas. Ele pode criar leis e regulações que facilitam o avanço de propostas inovadoras.

Por isso, é muito positivo que ele esteja envolvido nos ecossistemas; do contrário, as normas produzidas, em vez de facilitadoras, podem acabar sendo limitantes para a inovação.

As universidades tem a seu favor o fato de ser o berço da produção de conhecimento científico, contando com recursos humanos e materiais alinhados com o que existe de mais atual em diversos campos, de engenharia genética a tecnologia da informação.

Já as startups são negócios estruturados em torno de uma cultura de inovação, na qual agilidade e escalabilidade são elementos fundamentais.

As empresas tradicionais por sua vez, contam com recursos que viabilizam a implementação de grandes projetos, mesmo aqueles com retorno em longo prazo.

Por que trabalhar com um ecossistema de inovação?

O principal motivo para estruturar um ecossistema de inovação é a possibilidade de ter acesso a um ambiente mais heterogêneo e, portanto, muito mais rico para a geração de novas ideias.

A colaboração entre vários agentes, e entre os profissionais que os representam, permite reunir histórias e visões diferentes para propor soluções aos problemas enfrentados.

Essas soluções são um resultado de uma combinação única, e não poderiam ser produzidas individualmente.

Um caso interessante é o Centro de Inovação e Tecnologia criado pela Nestlé, em parceria com o AEVO. Como parte das atividades desse CIT, são apresentados desafios de inovação para que startups trabalhem em conjunto na elaboração de soluções.

O software AEVO atua como a ponte que conecta todos os stakeholders para que eles possam trabalhar juntos de forma mais efetiva.

Assim, por meio do processo de inovação aberta, essas startups conseguem chegar a soluções que não seriam sequer imaginadas, ou não teriam viabilidade, se trabalhassem individualmente.

Como tirar valor dessa parceria?

Agora, vamos ao ponto principal: uma vez que o ecossistema de inovação esteja estabelecido, como ele permite tirar o máximo de valor das relações criadas?

Um dos melhores exemplos está na conexão entre empresa e universidade. Os estudantes envolvidos na parceria são talentos em desenvolvimento, e podem ser integrados futuramente à equipe de profissionais da empresa.

Desta forma, tanto a universidade é beneficiada, pois tem a oportunidade de encaminhar seus alunos para o mercado de trabalho, quanto a empresa, pois tem mais facilidade para atrair jovens profissionais com experiência e potencial.

Outro bom exemplo está na relação entre empresa tradicional e startup. O caso da Nestlé, que já foi mencionado, ilustra essa relação.

A empresa tradicional é beneficiada porque pode aprender e incorporar a cultura de inovação, que é um traço marcante das startups. Enquanto isso, a startup é privilegiada por ter acesso à estrutura e aos recursos da empresa tradicional.

Esses são exemplos específicos. Porém, falando de maneira mais geral, toda iniciativa que envolve a criação de um ecossistema de inovação e o processo de inovação aberta apresenta oportunidades para tirar muito valor das relações estabelecidas.

O motivo é que essas iniciativas são fundadas no networking entre profissionais e equipes de origens diversas. Essa conexão envolve a troca de conhecimentos, experiências e ideias – que, por si mesma, já tem um alto valor.

Para completar, ainda é possível tirar outro tipo de valor das relações estabelecidas no ecossistema de inovação. Estamos falando do valor de mercado, ligado ao branding da empresa.

Ser uma organização inovadora é um traço desejável, na perspectiva do mercado. Ele está associado com muitas questões positivas, desde a sustentabilidade (empresas inovadoras encontram maneiras de conduzir seus negócios causando menos prejuízos ao meio ambiente) até a lucratividade (empresas encontram maneiras de aumentar suas margens de lucro sem prejudicar sua posição frente aos concorrentes).

Por isso, o fato de participar ativamente de um ecossistema de inovação e estabelecer relações sólidas dentro dele ajuda a empresa a construir uma reputação de organização inovadora, que vai beneficiá-la nos negócios.

Essa reputação pode ser um fator decisivo para atrair novos talentos para a equipe, obter apoio de investidores, fechar negócios com clientes ou estabelecer contratos com fornecedores. Tudo isso, a partir do fato de que a empresa toma parte em um ecossistema de inovação.

Conclusão

Neste artigo, além de rever o conceito de ecossistema de inovação, você entendeu como tirar valor das parcerias estabelecidas dentro desse ecossistema.

O ponto principal é que, da mesma forma que a heterogeneidade entre os participantes do ecossistema é benéfica para a inovação, as relações em si também são benéficas para os agentes, tanto direta quanto indiretamente.

Ou seja, fazer parte de um ecossistema de inovação só traz benefícios a quem está presente nele.

Se você tem interesse em começar um ecossistema de inovação e aproveitar todos os benefícios da inovação aberta, fale com um especialista e conheça mais sobre como o AEVO pode te ajudar nessa jornada.

Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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Lillian Donato

Formada em Publicidade e Propaganda pela UFES e pós-graduada em BI, Marketing Digital e Data Driven pela PUCRS, Lillian trabalha com marketing há 8 anos, tendo passado por agências de marketing, veículos de comunicação, trabalhando com rádio e televisão, além do setor de tecnologia e software. Ao longo de sua experiência profissional, já trabalhou com design, redação, SEO, mídias pagas, CRO e diversas outras áreas no marketing, tendo como especialidade marketing b2b. Atualmente é coordenadora de marketing na AEVO.

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