Conheça os 4 tipos de gestão estratégica de empresas

A gestão estratégica de empresas corresponde ao uso eficiente dos recursos disponíveis na organização, tendo em mente o cenário atual do negócio e do mercado. Ela é uma ferramenta para aumentar as chances de que a empresa resista às transformações e cresça de modo sustentável.

Manter uma empresa de pé e garantir o seu crescimento não é tarefa simples. Segundo o IBGE, 77,1% dos negócios brasileiros fecharam as portas em menos de 10 anos. E vários fatores interferem nesse cenário, claro.

Organizações de todos os portes precisam encontrar respostas para escapar dos riscos e agarrar as oportunidades à frente, e para isso elas podem adotar a gestão estratégica de empresas, aproveitando ao máximo as possibilidades trazidas por cada período.

Saiba quais os 4 tipos de gestão estratégica de empresas e como eles podem ajudar o seu negócio. Continue a leitura.

O que é gestão estratégica de empresas?

A gestão estratégica de empresas corresponde ao uso eficiente dos recursos disponíveis na organização, tendo em mente o cenário atual do negócio e do mercado. Ela é uma ferramenta para aumentar as chances de que a empresa resista às transformações e cresça de modo sustentável.

Sua utilização é baseada em quatro etapas:

  • Análise: para compreender a relação de influência entre os elementos internos e externos, identificando os pontos fortes e fracos da empresa e apontando possíveis caminhos;
  • Formulação: onde preparamos uma resposta adequada à situação que a análise nos mostra. Essas fases correspondem ao planejamento estratégico;
  • Implementação: levando as propostas para o mundo real e testando seu impacto;
  • Acompanhamento (ou mensuração): utilizando os dados que resultam da implementação para fazer uma nova análise e recomeçar o processo, num sistema de melhoria constante.

Importância da gestão estratégica

Utilizar a gestão estratégica de empresas permite criar uma organização mais estável, onde o peso de achismos e imprevistos é substituído pelo controle de dados e previsões.

Isso gera uma série de benefícios, tais como:

Ganho de eficiência e redução dos desperdícios

A empresa acompanha o investimento e o retorno apresentado por cada recurso. Colaboradores, ferramentas e capital são posicionados onde podem ter a melhor performance, agregando resultados positivos de acordo com as metas da organização.

Como a gestão estratégica de empresas ainda foca no desenvolvimento de processos, o ganho de eficiência também é levado para essa frente, evitando os pequenos erros e desperdícios que, quando somados, afetam o desempenho do negócio.

Novas oportunidades

Ao olhar atentamente para os movimentos do mercado, a gestão estratégica de empresas identifica tendências que podem trazer oportunidades para o negócio.

Seja por uma deficiência em outras organizações, uma tecnologia recém lançada ou uma mudança nos interesses dos consumidores, sempre haverão espaços para crescer – mas é preciso chegar rápido para aproveitá-los.

Mais satisfação entre os colaboradores

A gestão estratégica de empresas também beneficia a equipe, se estiver alinhada à gestão de pessoas.

Com essas ferramentas, é possível identificar os interesses e perfis dos profissionais, bem como os estímulos que os motivam.

Ao entregar tarefas adequadas a tais elementos, é possível aumentar a satisfação dos colaboradores no trabalho, além de impulsionar a sua produtividade.

Os 4 tipos de gestão estratégica de empresas

Implementar uma gestão estratégica de empresas passa por tomar a decisão mais adequada aos cenários que a organização terá de enfrentar.

O número de possibilidades é quase infinito, já que as situações sempre terão alguns elementos diferenciados, mas podemos organizá-las em quatro categorias, adotando a estratégia mais oportuna em cada uma.

1 – Estratégia de sobrevivência

A gestão estratégica de empresas costuma ser vista pelas lentes do crescimento, fazendo a empresa expandir sua atuação. Muitas vezes, no entanto, ela precisa ser usada para garantir a manutenção do negócio.

É o que acontece quando erros no planejamento, mudanças bruscas de mercado e outros elementos “fora da curva” geram uma situação de crise e desaceleram a organização.

Nesse momento, a estratégia mais comum é cortar despesas e manter uma operação enxuta, garantindo a chegada ao próximo mês ou ano.

Não é difícil imaginar que toda empresa já tenha enfrentado situações desse tipo, e adotar uma estratégia de sobrevivência foi o que manteve muitas delas de pé.

Esse não costuma ser o primeiro plano de um gestor, afinal pode comprometer a competitividade no longo prazo, mas o objetivo da estratégia de sobrevivência é apenas garantir que estaremos lá para competir.

2 – Estratégia de manutenção

Esse modelo é adotado quando a empresa já tem bons resultados, e não está lutando para sobreviver. Ela permite defender a posição atual, enfrentando ameaças de competidores e mantendo uma fatia de mercado estável.

Os investimentos costumam ter como foco a atualização dos produtos atuais e a eliminação de pontos fracos, que poderiam ser explorados pelos competidores.

Aperfeiçoar os pontos fortes também pode ser viável em alguns casos, sobretudo quando a disputa pelo mercado é acirrada e precisamos responder aos avanços feitos por outras organizações.

3 – Estratégia de crescimento

Aqui o foco está em criar e aproveitar oportunidades para conquistar novos consumidores e expandir as operações.

A gestão estratégica de empresas pode adotar diversos caminhos para o crescimento, como formação de parcerias, investimento em inovação, expansão direta por meio de filiais, e assim por diante.

A escolha será tomada de acordo com as condições do mercado e os interesses do negócio, além dos recursos disponíveis para se dedicar à estratégia de crescimento.

Tenha em mente que esse modelo pode ter um viés mais rápido e agressivo, comum entre as startups, ou trazer avanços mais controlados, com o aperfeiçoamento dos produtos em organizações de grande porte, por exemplo.

4 – Estratégia de desenvolvimento

Enquanto o crescimento é focado na conquista de novos mercados, podemos entender a estratégia de desenvolvimento como um caminho para fortalecer a empresa.

Aqui estamos falando sobre aperfeiçoar os pontos fortes e eliminar os pontos fracos, ganhar eficiência nos processos produtivos, aumentar a performance, e assim por diante.

É importante ter em mente que o crescimento de uma empresa muitas vezes pode gerar vulnerabilidades – dívidas, queda no faturamento, instabilidade na cultura organizacional, e assim por diante.

A estratégia de desenvolvimento permite amenizar esses problemas, sustentando os avanços e criando alicerces para expansões mais sólidas no futuro.

Conclusão

Ao trazer uma abordagem sistemática para os negócios, a gestão estratégica de empresas possibilita que organizações de todos os tamanhos estejam em condições de conquistar, manter e expandir seu espaço de atuação.

Para explorar esse modelo em toda sua capacidade, é importante adotar ferramentas criadas para potencializá-lo, como é o caso do AEVO Innovate.

Com esse software de gestão da inovação e estratégia, você pode organizar dados e gerar análises com relatórios automáticos, construir projetos envolvendo toda a equipe e acompanhar seus resultados desde a ideação ao monitoramento de resultados – tudo em uma única plataforma.

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Livia Nonato

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atua na área de marketing, content e SEO há quatro anos, tendo como principal foco a otimização para mecanismos de busca, gestão e crescimento dos canais de aquisição orgânico, performance e growth. Experiência e conhecimento em SEO para empresas B2B e produtos complexos. Atualmente, é analista de SEO na AEVO e aborda temáticas de inovação e tecnologia como redatora do blog AEVO.

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Livia Nonato

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atua na área de marketing, content e SEO há quatro anos, tendo como principal foco a otimização para mecanismos de busca, gestão e crescimento dos canais de aquisição orgânico, performance e growth. Experiência e conhecimento em SEO para empresas B2B e produtos complexos. Atualmente, é analista de SEO na AEVO e aborda temáticas de inovação e tecnologia como redatora do blog AEVO.

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